Prólogo

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Alexis caminhava a passos lentos e preguiçosos pelo que parecia ser uma antiga, porém luxuosa casa

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Alexis caminhava a passos lentos e preguiçosos pelo que parecia ser uma antiga, porém luxuosa casa. Não havia um destino preciso em sua mente, apenas uma inquietação difusa que a impelia a descobrir algo oculto entre aquelas paredes. Embora sem qualquer tipo de pista, ela persistia, percorrendo a extensão da construção com uma lentidão meticulosa, como se a resposta aguardasse pacientemente o momento de se revelar. Cada cômodo, cada parte, cada canto daquela velha casa era objeto de sua atenção, enquanto uma ansiedade crescente fazia suas mãos repentinamente úmidas de suor.

O coração de Alexis batia descompassado, uma sinfonia frenética que parecia prestes a alcançar um clímax explosivo a qualquer momento. Contudo, ao invés do alívio após a explosão, apenas uma angústia crescente a envolvia. Dentro da casa, a iluminação era escassa, insuficiente para que pudesse se locomover sem problemas. A fraca luz da lua cheia brilhando imponente no céu noturno adentrava timidamente através das janelas do prédio, tornando visível apenas a silhueta dos móveis empoeirados. Aquilo já era o suficiente para desencadear a imaginação vívida de Alexis, fazendo com que cada forma, cada sombra, cada vulto se transformasse em algo fantasmagórico e aterrorizante, criaturas saídas diretamente de seus piores pesadelos. Elas a amedrontavam, mesmo sabendo que não eram reais, ou pelo menos era assim que ela acreditava ser.

Cada passo no antigo chão de madeira emitia um ruído distinto, que Alex podia jurar ser alguém sussurrando algo em uma língua desconhecida na maior parte do tempo, exceto por uma única frase que ela havia compreendido até o momento.

Você precisa acordar, Alexis.

Diann não tinha a menor ideia de onde estava, como havia chegado ali, ou de como voltaria para sua casa. Naquele momento, a garota ansiava apenas pela fuga, sentindo uma necessidade avassaladora de abrir a porta e correr para o lugar mais longe possível daquele local horripilante. Porém, por mais exorbitante que fosse seu desejo de escapar e preservar sua vida, ela se via incapaz de se mover na direção desejada. Era como se seu corpo se desconectasse de sua mente, sendo manejado por outra entidade. Ela se sentia como uma marionete em um espetáculo bizarro, controlada por alguém em uma busca frenética por algo que Alexis desconhecia até então. Então, ela persistia em caminhar contra sua própria vontade, pois acreditava que ao encontrar o misterioso objeto, talvez pudesse retomar o controle de seu corpo e finalmente escapar. Era a única esperança que lhe restava, já que ela não possuía um leque de opções.

 Era a única esperança que lhe restava, já que ela não possuía um leque de opções

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Alexis Diann - O Despertar | Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora