𝙅𝙪𝙡𝙞𝙚𝙩𝙩𝙖
Sentada em minha escrivaninha, ouvindo Elvis Presley em meus fones de fio, tentava entender os conteúdos de química.
Ontem, quando Tom encontrou Bill e eu na biblioteca, tivemos uma pequena discussão, talvez isso só tenha acontecido por o mesmo estar estressado. Não sei como, mas seus olhos castanhos que estou acostumada a ver, estavam escuros, muito pretos e horripilantes. E imagino que encontrar seu irmão, que claramente jogava indiretas para mim, o deixou mais irritado ainda.
Me senti culpada pois eu devia uma explicação à ele.
Do porquê eu não ter pedido por sua ajuda, ao invés do irmão, que logicamente teria se oferecido para apenas ter aproveitado a oportunidade de dar em cima de mim.O Bill? É sério!? O garoto quem mais odiei por um bom tempo, e que, teria provocado isso, estaria afim de mim?
Simplemente pedi desculpas ao Tom e não nos falamos depois disso. Ele também não sugeriu estudar comigo, contudo, não parecia estar com paciência para isso.
Tiro meus fones da orelha, os largando na mesinha e descendo para a cozinha, à procura do que comer. Abro a geladeira silenciosamente para não acordar minha tia, pego a jarra de leite e me sirvo num copo de vidro. Corto algumas fatias do bolo de frutas que estara guardado no forno, separo-os em um prato para mim e me sento na mesa.
Dou uma longa suspirada ao saborear o bolo esfareando em meus lábios e dar um gole no leite frio.
Hoje trabalhei até mais tarde, são quase onze horas da noite mas minha mente está totalmente desperta e não sinto um pingo de sono, apesar de que, deveria estar dormindo à mais de duas horas. Amanhã é sexta-feira, combinei com Alexa de irmos à uma hamburgueria e passar a tarde em sua casa, depois do colégio. Portanto, me deram folga hoje.
Depois de comer, lavo o copo e bato as mãos para limpá-las do resto de migalhas que grudaram. Subo para meu quarto e fecho a porta lentamente.
Me pego pensando no Bill...
Pode ter sido coisa da minha cabeça. Senti seus lábios acariciarem minha pele, mas forçei-me a disfarçar para ver até onde ele chegaria. Pude jurar sentir seus dentes em meu pescoço, aquilo me assustou e logo acordei. Ele disfarça muito bem, me questionei por um bom tempo no que ele tentara fazer.
Bill age estranho as vezes, não só quando está comigo.
Eu meio que... notei coisas peculiares no mesmo. Como seus dentes caninos mais afiados e maiores do que o normal, se assim posso dizer. Já vi seus olhos mudarem de cor, no mínimo, umas duas vezes - pelo visto seu irmão também -, e isso tem me deixado ainda mais confusa.
Como raios alguém de olhos castanhos claros, pode trocá-los de cor espontaneamente?
Quem me dera ter essa possibilidade.
Por que Bill age de forma tão bizarra quando está comigo? Bom, talvez eu tenha meus motivos para desconfiá-lo, mas não imagino que faria algo comigo. Ou então não aceitaria sua ajuda com os estudos.
Acredito que suas roupas não interfiram em sua personalidade... claro que não. Ele é mais de boa do que pensei, mas suas atitudes são estranhas. Ele me olha de forma diferente, é algo como, desejo e obsessividade.
É inexplicável...
Ok, talvez eu esteja ficando louca.
Pisco algumas vezes para despertarme desses pensamentos e puxo o edredon até meu quadril, cobrindo-me para esquentar minhas pernas expostas pelo short fresco.
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TRAÇA-ME | Bill Kaulitz (DESCONTINUADA)
Fanfiction𝙎𝙞𝙣𝙤𝙥𝙨𝙚 ━━━━ 𝐁𝐈𝐋𝐋 𝐊𝐀𝐔𝐋𝐈𝐓𝐙. ━━━━ 𝐓𝐎𝐌 𝐊𝐀𝐔𝐋𝐈𝐓𝐙. ━━━━ 𝐉𝐔𝐋𝐈𝐄𝐓𝐓𝐀 𝐋𝐈𝐍𝐃𝐒𝐄𝐘. 𝘽𝙞𝙡𝙡, um jovem rapaz - ou nem tanto - se muda para os Estados Unidos com sua família um tanto que peculiar aos olhos de outros. Poré...