Trocada • ³⁰

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𝙅𝙪𝙡𝙞𝙚𝙩𝙩𝙖

As últimas três aulas de biologia passaram rápido

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As últimas três aulas de biologia passaram rápido. Tenho que confessar que ficar três aula com o Bill, e três aulas com o Tom, são coisas completamente diferentes.

Bill me irrita por seu típico jeito invasivo e "sincero" como diz ele, de vez em quando diz coisas que chegam a me deixar meio... "???"

Tom, por outro lado, é mais tranquilo. Além de respeitar meu espaço, coisa que o Bill não faz pois parece minha sombra, ele é mais quieto e só conversa para contar uma de suas piadas sem graça ou sobre alguma matéria.

Diferente do Bill que gosta de mostrar o quanto sabe falar. E se eu não respondo a algum comentário seu, ele volta a me pertubar e fazer drama.

O beijo de mais cedo me deixou... pensativa. Estava mesmo irritada com seu jeito incoveniente e invasivo, como havia dito, mas quando seus lábios tocaram os meus, num pequeno selinho, eu gelei. Não sabia mais o que dizer então só o que fiz foi xingá-lo outra vez. E olha... eu podia estar mesmo estressada, mas faria qualquer coisa para conseguir aquele beijo de novo.

Sua boca é tão macia e...

── JULIETTA!

── O QUÊ?!! ── digo irritada no mesmo tom de voz que o de dreads.

── Eu disse que eu vou ao banheiro, me espere aqui e não saia, entendeu?

Assinto lentamente.

── É sério.

── Vai logo.

Ele encara meus olhos inexpressivamente, antes de entrar no banheiro masculino e levar sua mochila consigo.

Na mesma hora, olhei para os dois lados, e começei a correr pelo corredor, saindo pela porta dos fundos onde dava com o estacionamento de carros e desci as escadinhas. Quase atravessando a calçada para virar a rua, um braço envolve minha cintura, me puxando com tudo para trás.

── Para onde pensa que vai? ── Bill diz.

Reviro os olhos irritada comigo mesma por não ter sido mais ágil e levanto o olhar um pouco para encarar seu rosto.

Não sou baixa, tenho quase um e setenta, mas Bill consegue bater a cara numa porta se duvidar. Menos que um e oitenta não tem.

── Embora. Eu tenho casa, se eu não voltar, minha tia nunca mais me deixa sair de casa.

── Mas você não pode.

── E o que vai me impedir? ── cruzo os braços, encarando seriamente seu rosto neutro e suave.

Bill olha para cima e vai descendo até algo atrás de mim.

── Isso.

Como se o universo tivesse ouvido-o, uma pancada de chuva começa a cair. Corremos para baixo de uma cobertura e eu largo minha mochila no chão, me sentando na calçada.

TRAÇA-ME | Bill Kaulitz (DESCONTINUADA) Onde histórias criam vida. Descubra agora