𝟬𝟬𝟮, 𝖼𝗁𝖺𝗉𝗍𝖾𝗋 two.

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𝖮𝗅𝗂𝗏𝗂𝖺 𝖬𝖺𝗋𝗂𝖺 𝖴𝗋𝗋𝖾𝖺, 𝖫𝗈𝗌 𝖺𝗇𝗀𝖾𝗅𝖾𝗌, 𝖼𝖺𝗅𝗂𝖿𝗈𝗋𝗇𝗂𝖺

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𝖮𝗅𝗂𝗏𝗂𝖺 𝖬𝖺𝗋𝗂𝖺 𝖴𝗋𝗋𝖾𝖺,
𝖫𝗈𝗌 𝖺𝗇𝗀𝖾𝗅𝖾𝗌, 𝖼𝖺𝗅𝗂𝖿𝗈𝗋𝗇𝗂𝖺.



— Você acha que ele sente alguma coisa por mim? Liv, você sabe que eu gosto dele desde o sétimo ano. — Elena falou, enquanto nós andamos pelo outlet.

— Eu já falei a minha opinião, você não quis ouvir. — Digo e nos sentamos na mesa de uma sorveteria que tinha ali. — Ele se tornou um babaca e mulherengo, Lena. Se eu fosse você, acharia outro. — Olho para ela.

Elena Smith e eu somos amigas desde que eu entrei para o Colégio Blake. Ela è da Espanha, mas veio para cá terminar os estudos. Eu não tenho tantos amigos e ela è a única que eu considero de verdade.

Quando você è filha de pessoas famosas no mundo inteiro, você aprende a lidar com amizades por interesse. Eu já sofri muito isso e meus pais tiveram que aguentar eu chorando por falta de consideração de pessoas.

— Que porra. — Ela fez uma careta. — Eu vou tentar. Minha mãe chegou, eu vou indo ok? — Ela se levantou, pegando sua mochila.

— Tudo bem. — Nos abraçamos e ela correu até o carro da Tia Suzana, eu sorri e acenei para a mulher mais velha.

Entrei dentro da sorveteria e pedi um sorvete com diversas coisas que tinha ali. Meu celular vibrou e eu olhei para a tela, vendo que era mamãe me ligando.

— Oi, mãe. — Levo uma colher de sorvete até a boca.

Filha, nós acabamos de chegar. — Ela falou e eu saí da sorveteria. — Não demore. — Disse e eu murmurei um "tá bom" e desliguei.

A escola fica perto do outlet e as vezes eu e Elena vem pra cá para passar o tempo, comprar coisas, ou comer. Vejo o carro preto do papai e ando até lá, abro a porta e entro no banco de trás, sentindo o ar gelado do ar condicionado e a música do rápido ecoando pelo carro.

— Como foi seu dia, princesa? — Papai perguntou, assim que eu dei um beijo na bochecha dos dois. — Coloque o cinto. — Mandou.

— Foi normal. Eu tirei 9,5 na prova de física. — Digo e como mais um pouco do meu sorvete.

— E porque você parece triste? — Minha mãe falou e eu a olhei surpresa. — Eu conheço suas expressões, mini versão de Noah Urrea. — Ela disse e eu revirei os meus olhos rindo e meu pai sorriu.

— Queria ter ido melhor. — Murmuro.

— Mas você foi ótima! — Mamãe falou e eu dei de ombros.

— Eu iria ser ótima se eu tivesse tirado dez, mamãe. — Retruco e eles riem. — Não tem graça. — Digo emburrada.

— Filha, você foi ótima. Está muito acima da média. — Mamãe diz sorrindo.

— Você sempre vai bem. — Papai falou.

Não querendo me gabar, mas è verdade. Eu sempre vou bem nas provas e tiro sempre 9 ou 10. Uma vez ou outra eu tiro 7 ou 8, mas sempre está acontecendo alguma coisa quando eu vou "mal". Não que seja uma nota ruim, mas sempre tem como ir melhor.

Chegamos em casa depois de alguns minutos. Eu subi direto para o meu quarto e Marley veio comigo. Hoje è sexta feira e eu fiquei até as duas horas na escola, como em todas as sextas. Entro no banheiro para tomar banho e peço para a Alexa colocar Taylor Swift para tocar.

Eu acho que a música quase faz parte de mim. Meu pai è cantor, assim como minha mae. Eles se conheceram em um grupo e cantavam juntos. Acho que por isso que eu amo tanto a música. Puxei esse amor dos dois. Mas eu sempre serei fã da rainha Taylor.

Termino meu banho e saio usando um conjunto de pijama de ceda rosa bebê. Penteio os meus cabelos que eu acabei de lavar e seco eles com o secador. Meus cabelos são loiros e meus olhos azuis, iguais aos da minha mãe. Ela diz que eu puxei isso dela, mas o restante é tudo igual ao meu pai.

— Princesa? — Meu pai colocou apenas a cabeça para dentro e eu sorri ao ver ele. Ele entrou e se sentou ao meu lado na cama. — Tomou seu banho? — Perguntou.

— Sim, papai. Precisa de alguma coisa? — Olho para ele.

— Eu e sua mãe estamos te esperando para jantar. — Ele falou e eu assenti. — Mas não è só isso... o que acha de amanhã gravarmos um cover? — Ele sorriu igual uma criança.

— Sério? — Pergunto surpresa.

Eu faço aulas de canto, gosto de cantar, mas nunca cantei para o mundo todo ouvir.

— Sim, baby. Você tem uma voz linda. — Ele sorriu, me puxando para o seu colo. — Acho que a sua voz ficaria linda em uma música que eu separei. — Ele sorriu.

— Qual música? — Pergunto.

Lendas. Lembra dela? — Eu assenti sorrindo e ele sorriu também. — Eu gravei uma vez com uma pessoa que era muito especial para mim e essa música è importante. Queria fazer com você agora. O que acha? — Me olhou com expectativa.

— Claro que sim, papai. Podemos ensaiar antes, né? — Falo e ele concordou e me abraçou apertado.

— Eu te amo, minha loirinha. — Sussurrou e beijou meu rosto inteiro. Eu ri e beijei sua bochecha.

— Ah, então estão de grude e me deixaram sozinha lá embaixo? — Mamãe entrou no quarto e nos rimos.

— Papai me chamou para fazer um cover de lendas. — Falo sorridente.

— Eu tenho certeza que isso vai sair incrível. — Ela sorriu. — Agora vamos jantar! — Falou e nos levantamos.

Marley e eu descemos as escadas correndo e os dois vieram atrás. Jantamos juntos e depois fomos assistir filme na sala de televisão.

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𝗢𝗨𝗥 𝗟𝗜𝗧𝗧𝗟𝗘 𝗚𝗜𝗥𝗟, 𝗇𝗈𝖺𝗋𝗍.Onde histórias criam vida. Descubra agora