O castelo Branco (Pausada)

O trato

4 horas antes do acontecimento com a rainha.

Enquanto vorax voltava com a cavalaria, parou em uma casa separada da vila do reino Aursia. Só ele entrou na casa. Quando entrou havia um homem sentado tomando uma dose.

- Oque queres vorax? - Pergunta o Homem.

- Preciso que faça um favor pra mim. - Pede Vorax.

- Fale! - Fala o homem.

- Quero que mate o príncipe Anthony! - Fala vorax.

- Nem pensar, o rei me caça até no inferno. - Fala o homem.

- Eu te dou, 1000 denaros e uma casa para se esconder em meu reino. - Sugere Vorax.

O homem não diz nada e continua tomando suas doses de bebida, mostrando que não gostou das ofertas.

- pouco? Tudo bem.. mais um lugar na corte real.

Na hora o homem estende o mão para vorax para fechar o trato.

1595

Era inverno, as árvores secas, não se vê as ruas pois estão sendo escondidas pela neve. Esse dia não podia piorar né.

Hoje fazem 11 que a rainha morreu, no dia da morte dela todos os moradores vão para frente do castelo com velas dando condolências ao rei. Todos da família real ficaram devastado, o rei, os principes até os servos.

Parece que o reino ficou frio depois que ela se foi, o rei ficou extremamente frio, nem o via pelo Palácio, Anthony ficou desalmado com a morte de sua mãe, frio, ficou os onze anos caçando o assasino de sua mãe e Liam, ficou seco e frio, não falava seus sentimentos.

Liam era o único da família que se via rir às vezes e o motivo de suas risadas era Nina.

Faltavam poucos minutos para os moradores irem ao palácio para apresentar suas condolências ao rei. Nesse momento, uma garota de cabelos ruivos passou correndo pelas ruas vazias. Era Nina, atrasada, pois os moradores já estavam se dirigindo ao palácio.

- Minha mãe vai me executar. - exclamou Nina, correndo com flores na mão.

Ao chegar ao palácio, Nina entrou na cozinha, tentando passar despercebida por sua mãe.

- Estás atrasada! - repreendeu Aghata.

- Desculpe, mãe. Dormi demais. - explicou Nina.

- Vá entregar essas flores ao rei e fale com Liam. Ele não saiu do quarto até agora. - ordenou Aghata.

Nina dirigiu-se ao rei para entregar as flores. Não demorou para encontrá-lo; ele estava no meio do corredor, admirando uma pintura de Eveline.

- Majestade, ofereço-lhe estas flores em minhas condolências. - curvou-se Nina, levantando as flores para o rei.

- Obrigado, mas quem merece essas flores não sou eu. Eveline… ela merece as flores. - disse o rei, com os olhos brilhando ao lembrar de sua falecida rainha.

- Se desejares, Majestade, posso ir à lápide de Eveline e colocar as flores lá. - sugeriu Nina.

- Não, és inverno… inverno. - respondeu Charles, ainda admirando a pintura da rainha.

- Odeio o inverno. - desabafou Nina.

- Era a época favorita de Eveline. - disse o rei.

- Bem, até que eu não odeio tanto… - Disse Nina, constrangida.

- Está tudo bem, Nina. Eu também não gosto do inverno porque me lembra dela. Agora, entregue essas flores a Liam; ele ficará contente. - ordenou o rei.

- Claro, Majestade. E Anthony sairá da prisão para passar o luto conosco, não é?- perguntou Nina, curiosa.

Anthony era conhecido por ser rebelde, envolvendo-se em brigas e roubos. Um dia, ele foi acusado de assassinato por Vorax, e todos acreditaram na acusação.

- Ele não passará apenas o luto; voltará a morar aqui! - anunciou o rei, com um sorriso no rosto.

- Sério?! Sua sentença terminou? - indagou Nina.

- Na verdade, não terminou. Eu paguei pela sua liberdade. - sussurrou o rei.

- Entendi. - respondeu Nina.

- Inclusive, ele já está aqui! - revelou o rei.

- Onde? Eu não o vi. - disse Nina.

- Ele está em seu antigo quarto. - informou o rei.

Nina estava prestes a sair correndo para encontrá-lo, mas antes se curvou novamente diante do rei.

- Majestade - disse Nina, respeitosamente.

O rei riu da sua atitude e Nina foi em busca de Anthony. Ao entrar no quarto, encontrou-o olhando pela imensa janela, admirando a vista.

- Anthony! - exclamou Nina, correndo para abraçá-lo.

- Nina! Como cresceu… está… mas… - Falou Anthony, admirando-a.

- Mas? -  perguntou Nina.

- Mas… mulher, está linda. - disse Anthony, com um sorriso no rosto ao revê-la.

- Obrigada - respondeu Nina.

Os dois começaram a conversar quando alguém bateu à porta. Era Liam, ele adentra o aposento e seus olhos se deparam com Nina e Anthony sentados à beira da cama, conversando. Liam não diz nada, mas seus olhos mostram que ficou com ciúmes.

- O que fazes aqui, Nina? Estava à tua procura. -  fala Liam, com uma expressão nada amistosa.

- Perdoa-me, Liam. Eu já estava a caminho para te encontrar, mas primeiro tive que entregar as flores ao rei… - Nina é interrompida por Anthony.

- Qual é o problema dela estar aqui comigo? - pergunta Anthony.

- Nenhum. - responde Liam, escondendo o verdadeiro motivo.

Nesse momento, Aghata aparece no quarto.

- Vossas Altezas, está na hora. - diz Aghata, curvando-se diante dos príncipes.

Todos os moradores estão reunidos junto ao portão do castelo. Alguns tocam liras para relembrar a rainha, que se destacava nos festivais musicais ao tocar sua doce lira. Outros enviam orações à família. Aghata, Nina e os outros servos do castelo estão entre o povo do reino.

Os príncipes se juntam ao rei na sacada do castelo e acenam para os moradores. Parecem uma família feliz. Enquanto o padre inicia suas orações de conforto para a família, Anthony observa o povo. De repente, ele avista um homem de capuz e uma máscara, escondido e sente um forte déjà vu do dia em que perdeu sua mãe.

O homem aponta uma balestra na direção de seu pai. Anthony empurra o rei e Liam, os três caem no chão, e a flecha acerta a parede. O rei se levanta.

- Peguem o desgraçado imediatamente! - ordena o rei.

Os moradores, assustados, correm de volta para suas casas, levando Nina e Aghata consigo. Anthony se levanta e se junta aos guardas, e Liam faz o mesmo.

- O que estás a fazer, Liam? - questiona Anthony.

- Eu também vou! - responde Liam, puxando um punhal.

Anthony sorri e puxa outro punhal. Ele aponta na direção onde viu o homem, e os dois correm para lá.