Natália Rodrigues é uma jovem de 21 anos, trabalha na área de psicologia há pouco tempo, mas no momento está desempregada. Nascida e criada em são Paulo, sempre foi uma louca corinthiana! desde cedo foi ensinada a torcer para o Timão, e hoje é uma g...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
𝐇𝐎𝐉𝐄 𝐀𝐂𝐎𝐑𝐃𝐄𝐈 𝐄𝐌 um grande desespero, já que mamãe fez questão de me acordar no susto e deixar qualquer tipo de luz exposta ao meu rosto, sem contar que ela está berrando feito louca!
— O que foi mãe? - Pergunto assustada e um pouco preucupada.
— VOCÊ FOI SELECIONADA PARA IR NA ENTREVISTA DE EMPREGO FILHA! - Ela fala animadíssima e eu me alívio por não ser nada tão grave.
Acho que faz uns cinco meses que minha mãe mandou meu currículo para esse lugar em que a mesma se recusa a falar para mim onde é e qual empresa é.
— E precisava desse escândalo todo mãe? - falo voltando a me cobrir com a coberta.
— Mas é claro, minha filha vai trabalhar com o meu time de coração! - ela fala e logo depois tapa a boca, percebendo o que disse.
— Como é a história? - olho para ela zangada. — A senhora não me colocou pra trabalhar com aquela gente não né mãe? - pergunto seria.
— Olha Natália, é uma ótima oportunidade filha, pare de pensar só como torcedora, você irá receber muito bem! - ela fala tentando amenizar a situação.
— A senhora nem me perguntou se eu queria trabalhar nessa equipe mãe! Eu não vou. - falo firme.
— Ah mas você vai sim! Torcendo ou não, chega de viver debaixo do meu teto as minhas custas, e se você não der o seu melhor nessa entrevista, pode procurar outro lugar para morar! - Minha mãe fala zangada e sai do quarto.
Eu não acredito nisso! Eu não tenho direito de fazer o que quero, mesmo tendo 21 anos, sério isso?
Acho que esse é o mau da minha relação com meus pais, eu não tenho direito de escolha, ou eu faço ou é rua. Não tem conversa com eles.
E eles sempre estão tentando dar uma boa impressão, mostrar que somos a família perfeita e que temos uma vida boa, quando na verdade não é nada disso.
(𝗤𝘂𝗲𝗯𝗿𝗮 𝗱𝗲 𝘁𝗲𝗺𝗽𝗼..)
Depois de um longo trânsito, me estressei até que demais e acabei xingando alguém no trânsito, mas faz parte.
E cá estou eu, neste inferno de CT, contra a minha própria vontade, e pra piorar minha mãe fez questão de me trazer até a porta do lugar, porque de acordo com ela o meu pai mudaria a rota.
— Seja a melhor, e é bom você passar! - ela fala enquanto eu saio.
Eu queria poder não mover um dedo pra essa merda acontecer, ela me envia o currículo pro caralho do ct e não me avisa. E ainda quer me culpar.
Passo pela entrada, faço minha ficha na recepção e caminho direto para o corredor onde estaria o diretor que iria realizar a minha entrevista, já que o mesmo fez questão de me entrevistar.
