Natália Rodrigues é uma jovem de 21 anos, trabalha na área de psicologia há pouco tempo, mas no momento está desempregada. Nascida e criada em são Paulo, sempre foi uma louca corinthiana! desde cedo foi ensinada a torcer para o Timão, e hoje é uma g...
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𝐀𝐂𝐎𝐑𝐃𝐄𝐈 𝐌𝐔𝐈𝐓𝐎 𝐀𝐍𝐈𝐌𝐀𝐃𝐀, já que o dia estava com uma ótima cara, bem ensolarado e quente. Uma pena eu ter que começar a trabalhar logo hoje, e principalmente naquele lugar.
Sinceramente não gosto nem de pensar na ideia de estar com tantos jogadores insuportáveis e egocêntricos, que se acham.
E não é apenas sobre aquele jogador de meia tigela, eu o odeio assim como odeio seu time medíocre.
Ai, só de pensar me dá até repulso, já sei que vou odiar a maior parte do meu dia por causa desse trabalho.
Desço as escadas me espreguiçando, e novamente dou de cara com a casa vazia, provavelmente minha mãe quis evitar toda a briga que teria caso ela estivesse aqui.
Por incrível que pareça (ou não), eu sou uma pessoa um tanto quanto explosiva. Sempre procuro manter a calma e a razão, mas quando eu me estresso demais, eu explodo com todos, e acabou falando coisas que não deveria.
Por isso que só tenho uma única amiga, a única que de fato aguentou todos os meus momentos maluca de ódio. Com quem eu aprendi? Com meus pais, e agora é irreversível.
Preparo minha mesa e tomo meu café tranquilamente, enquanto escuto uma música e vou organizando o que vou ter que fazer hoje.
Sim, já me mandaram todas as comandas, e agora estou preparando meu discurso e minhas perguntas para cada um deles, e etc.
Aparentemente o pessoal dessa equipe tem bastante pressa, e querem o cronograma perfeito.
Confesso que estou um pouco nervosa e bastante ansiosa para começar logo, espero ir bem, para acabar logo com isso! Pra não ter que suportar mais esse povo daqui de casa.
Visto minha roupa e já desço pro carro para ir direto ao ct, tenho que chegar cedo para ter mais tempo de consulta com todos os jogadores que vão estar lá.
O trânsito ocorreu bem, por incrível que pareça, creio que o universo está conspirando pra tudo dar "certo". Certo entre aspas porque eu amaria não chegar, mas ou é isso ou eu fico sem casa.
Ah que patético, estou sendo forçada a trabalhar em um local que eu não gosto, com pessoas que eu tenho certeza que não suportaria, tudo isso pra ajudar em casa, como se eu não ajudasse.
E infelizmente estamos aqui.
Cumprimento o diretor, que parecia muito estar a minha espera. O mesmo corresponde e me dá um belo e espontâneo sorriso.
Ah coitado, ele mal imagina o quanto eu estou odiando ficar neste lugar, e olha que eu acabei de chegar, mas o que a gente não faz por moradia gratuita e comida paga, não é?
