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A luz da manhã brilhava através das cortinas pesadas, no grande quarto lindamente decorado, você podia ver todos os móveis e decorações perfeitamente arranjados. Para deixar os hóspedes à vontade... Só de olhar dá para perceber que é um quarto de hóspedes.

O quarto de hóspedes tem uma cama grande no centro do quarto e sobre ela a figura esguia de um menino, de pijama listrado azul, dorme profundamente.

A certa altura, a porta do quarto, que estava fechada a noite toda, foi aberta lentamente, antes que uma pessoa entrasse, aproximando-se diretamente da cama sem hesitar.

– Hum. - O intruso colocou a mão na testa para medir a temperatura corporal. E com um leve toque fez estremecer a pessoa ali deitada. Moveu a mão até o pescoço e ambas as pálpebras se movem lentamente e ele reage.

– Irmão... Pakin. - Graph chamou, baixinho, como uma pessoa que ainda não havia acordado. E ele pensou que estava sonhando, quando viu que o homem que ele mais queria ver estava encostado na beirada da cama. Sua grande mão ainda estava presa à sua testa, enquanto eles faziam contato visual... Como se estivessem preocupados um com o outro.

Um toque gentil que o fez se sentir incrivelmente bem.

– Continue dormindo, só vim ver se você está perto de morrer ou não.

Então o homem que falava e que geralmente é indiferente a este menino, encorajou o jovem que ainda está meio adormecido a acordar para a realidade.

"Oh!"

Portanto, Graph automaticamente apertou a mão do outro até que a pessoa que veio verificar se ele estava com febre mostrasse uma cara insatisfeita. Graph cobriu seu rosto com o cobertor, sua voz abafada saiu debaixo dele.

– Como você entrou? Este é o meu quarto!

– Esta é a minha casa! - O menino teimoso disse com uma voz teimosa. Pakin disse imediatamente em um tom de voz igualmente irritante.

Eu só pretendia entrar e verificar os sintomas. Mas inadvertidamente intimidei o menino maluco, perturbando seu humor logo pela manhã.

– Então coloque o cobertor para baixo. Eu tenho que ter certeza que você não vai morrer na minha casa. - O ouvinte imediatamente cerrou os punhos, sentindo como se a gentileza da noite anterior fosse apenas um sonho. Desde que chegou o novo dia, Phakin continua o mesmo, falando em tom irritado até que a mão que segurava o cobertor tremeu um pouco mais do que antes, mas ainda se recusou a revelar o rosto quando chamado.

– Graph.

– ...

– Graph.

– Não mexa comigo. Ter febre não vai me fazer morrer nesta casa. Não vou ser um fardo para você!! - O menino disse, levantando o tom de voz, fazendo o ouvinte cerrar os dentes, e mesmo que o rei saiba que deveria se virar e sair da sala, ir trabalhar o dia todo, para garantir que o menino sob seus cuidados estivesse bem, essa mesma pessoa que jurou que não iria mexer com essa criança de jeito nenhum...

Criança MimadaOnde histórias criam vida. Descubra agora