DADDY COM JUROS pt.2💵🎀

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Se você é nova/o aqui, não se esqueça de me seguir e dar uma olhada em outras obras.

Boa leitura!

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Após um olhar demorado, ignoro o sentimento de pesar ao passar por ela. Evito contacto visual com Eros ao entrar em casa, e também os seus chamados atrás de mim.

— Eu estou falando com você, garota!

Madalena passa por nós com a cabeça baixa.

— O almoço já está pronto, Madalena? — me viro para ela, sorrindo para inibir o desastre que a minha aparência deve estar.

— S-sim, minha menina — ela responde, amedrontada diante do olhar fuzilante de Eros.

— Madalena, quero todos na área de serviço. Ninguém, absolutamente ninguém tem permissão para entrar na casa principal pelo resto do dia! — Eros ordena, e Madalena assente.

— Sirva o meu almoço, Madalena, por favor — insisto.

— Faça o que eu mandei, Madalena — Eros retruca.

— Ah, Santo Expedito...— Madalena suspira, dividida entre nós.

— Eu estou com fome! — berro para Eros, ele me fita com um olhar mortal.

— Vá, Madalena — murmura entredentes — Agora.

Madalena faz uma breve reverência e corre para fora da casa.

— Tem noção do que acabou de fazer, garota? — semicerra o olhar, dando passos lentos na minha direção — Rebecca trabalha na firma e nesse momento, deve estar empenhada num processo contra você!

Eu vou recuando aos poucos, à medida que ele chega mais perto.

— Eu sei me defender — ergo o queixo — Foi exatamente o que eu fiz.

— Ah, não me diga. Quando vai poder se defender? Daqui a três anos? Quando receber a sua licença de advogada? — instiga, visivelmente irritado — Pois saiba que uma acusação de agressão não leva tanto tempo assim a ser resolvida, ainda mais com tantas provas!

Eros aponta para uma câmera posicionada num canto da parede, bem acima das escadas. Ela registou num bom ângulo a forma com que arrastei Rebecca para baixo.

Engulo em seco.

— Onde está toda aquela postura de há pouco, garota? — zomba, dando mais passos na minha direção — O gato comeu a sua língua?

Insisto em recuar, subo dois degraus sem olhar para trás, até que escorrego e caio de bunda na escada.

— Eu tinha que fazer aquilo — digo, num tom mais baixo, mas tentando não perder a confiança.

— Por quê? Tinha que ameaçar e bater numa mulher inocente por quê, Valentina?

— Imagina que fosse você no meu lugar! — guincho quando ele chega perto o suficiente para eu ver os gominhos bem divididos na sua barriga — Se eu trouxesse um homem e transasse com ele aqui. O que você faria?

Em resposta, Eros leva a mão ao meu pescoço e me enforca, com toda a raiva incalculada que corre pelas suas veias.

— Nem pense numa coisa dessas, menina. Você.é.minha — rosna, com o rosto bem perto do meu.

— Eu sou sua tanto quanto você é meu — devolvo, respirando pesado — E enquanto você não parar de foder a Rebecca ou qualquer outra mulher, eu.não.serei.sua.

FANTASIAS ILÍCITAS: Contos De Luxúria|+18Onde histórias criam vida. Descubra agora