Como tudo começou

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   Larissa é uma jovem de 24 anos, tinha a pele morena clara, olhos cor de mel que estava sentada na cama do seu quarto, cercada por pôsteres de jogadoras de vôlei e troféus conquistados em campeonatos escolares. Seus olhos brilhavam enquanto assistia pela milésima vez ao vídeo de uma partida onde Rosamaria Montibeller, sua jogadora favorita estava fazendo o que fazia de melhor, sendo oposta ou ponteira. Cada movimento da atleta era meticulosamente estudado por Larissa, que sonhava em um dia alcançar o mesmo nível de habilidade e destreza.

   Sua paixão pelo vôlei começou quando tinha oito anos de idade, quando viu um jogo na televisão. As jogadoras pareciam voar pela quadra, suas habilidades e a energia contagiante eram hipnotizantes. Larissa sabia, que a partir daquele momento, que queria fazer parte daquele mundo. Pediu aos pais que a matriculassem em uma escolinha de vôlei, e, desde então, nunca parou de jogar.

   Aos quinze anos já era uma das melhores jogadoras do time da escola. Sua dedicação e talento eram inegáveis. Ela treinava todos os dias, mesmo nos fins de semana, aperfeiçoando seu saque, bloqueio e recepção. Mas não era só na quadra que a mesma se destacava. Sua paixão pelo esporte transbordava para todos os aspectos da sua vida.

   E foi durante um campeonato nacional que Lari viu Rosamaria jogar pela primeira vez. Ela ficou impressionada com a habilidade, a força e a graça da jogadora. A partir desse dia, Rosamaria se tornou sua maior inspiração.

  Ela seguia cada passo da carreira da atleta, assistindo a todos os jogos e entrevistas, e acompanhando suas postagens nas redes sociais.

   Sua rotina envolvia acordar todos os dias por volta das seis da manhã que depois de um rápido café da manhã, ela vestia suas roupas de treino e ia para a quadra.

   Treinava duro por duas horas antes de ir para o trabalho. Larissa trabalhava em uma loja de artigos esportivos, um emprego que lhe permitia estar sempre conectada ao mundo do esporte.

Durante o almoço, revisava vídeos de jogos e técnicas, buscando maneiras de melhorar seu desempenho. Ela sonhava em um dia jogar profissionalmente, talvez ao lado de Rosamaria, e fazia tudo o que estava ao seu alcance para tornar esse sonho uma realidade.

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“Bom dia, filha! Preparada para mais um dia?” perguntou Antonio, seu pai, enquanto preparava o café.

“Com certeza, apesar de estar fazendo bastante calor hoje” respondeu enquanto pegava uma maça da fruteira e se sentava a mesa.

“Ainda bem que falou isso, não esquece de levar sua garrafa d’água” respondeu sua mãe, Clara que sempre estava atenta aos mínimos detalhes, sabia que mesmo a filha já tendo mais de 20 anos precisava ser lembrada de certas coisas. 

“Pode deixar que não vou esquecer” falou levantando e indo em direção ao armário pegar sua garrafa d’agua e em seguida para a geladeira colocando o líquido gelado dentro da garrafa e foi saindo de casa quando sua irmã caçula de 10 anos apareceu ainda sonolenta segurando seu bichinho de pelúcia.

“Você pode me ajudar com o dever de casa mais tarde? É sobre os esportes na Grécia”

“Claro, quando chegar do trabalho mais tarde te ajudo sim, com todo prazer irmãzinha” falou pegando a mesma no colo e deu um beijo de bom dia, depois de soltar a irmã para que a mesma se juntasse aos pais foi em direção de seu carro para poder treinar antes de dar o horário de começar a trabalhar.

   Depois do treino Larissa foi em direção á loja de artigos esportivos que ficava mais no centro, enquanto ouvia algumas músicas que tocavam na rádio, aproveitando que naquele dia quase não tinha trânsito e ao chegar sua amiga Agatha a cumprimentou com um abraço, como sempre faziam.

Elas se conheceram no trabalho, mais foi uma conexão que parecia que se conheciam a anos e não a alguns meses.

“E ai, campeã? Pronta pra mais um dia?” perguntou enquanto colocava o grachá com seu nome no pescoço.

“Tô pronta, claro, só preciso de um banho o treino hoje foi pesado e tô toda suada” respondeu já indo para o vestiário.

“Credo treinar nesse calor é horrível, não sei como consegue, parece uma máquina, de onde vem tanta vontade? Perguntou admirada.

“Se eu quero chegar no nível profissional, preciso tirar vontade, mesmo que não tenha”

“Com essa determinação, você chaga lá com certeza e se precisar de uma assistente quando for famosa não esquece de mim” falou rindo e saindo do vestiário.

   Depois de algumas horas de trabalho, com vários clientes pedindo informações deu o horário do almoço e tiraram sua uma hora de descanso, quando sua amiga pergunta.

“Sei que é dia de semana, mas vamos ao cinema hoje depois do trabalho Bru?”

“ Ai eu adoraria, mas a Sofia me pediu ajuda com o dever de casa, que tal se deixarmos para o fim de semana?” propôs enquanto levava a comida à boca.

“Combinado então, no sábado a gente se encontra”.

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Notas finais

E então.....o que acharam desse primeiro capítulo?

Quero saber da opinião de vocês

Se puderem votar na história ficarei super feliz. Até a próxima.

Laços além da quadraOnde histórias criam vida. Descubra agora