VOLÚPIA • " one shots " veronita

Flashbacks pt2

Continuação de flashbacks pq Verô tava atrevida demais, vcs juram mesmo que logo a Anita ia deixar passar? E aceito de braços abertos receber recomendações de músicas que vcs gostariam de ver por aqui!

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Anita Berlinger estava sentada em sua cadeira, organizando papeladas entre outros arquivos. Olhara através do vidro para a mesa de Verônica, e percebera que estava desocupada. A mesma, então, caminhara até a mesa do hacker da casa.

— Sabe onde a escrivã está? Preciso desses documentos digitalizados pra ontem! — Questionou, descontraída.

— Hoje ela disse que ia se atrasar. a Moto dela deu problema, delegada. — Respondeu o colega, olhando para o pescoço da superior, que estava marcado.

— Certo. — Anita logo notara os olhares de Nelson. — Que foi? Perdeu alguma coisa? —

— Não, Doutora. Desculpa. — Nelson a observou andar até sua sala novamente. "Por isso a delegada chegou aqui feliz" foi o que passou na cabeça de Nelson. O mesmo riu de seu próprio pensamento, e quem tivesse visto com certeza pensaria que ele é doido.

Anita chegou em sua sala e sentou-se novamente na cadeira, tentou por seus cabelos não frente e usar uma blusa com uma gola um pouco mais alta, porém ainda estavam expostos 40% dos chupões, além do que estava em seu maxilar. Berlinger deu seu máximo para escondê-los com maquiagem, porém não adiantou muito. "Essa escrivã é foda, hein."

A delegacia parecia diferente sem Verônica, era mais animado com a presença da morena. Apesar dos apesares, ninguém queria que Verônica faltasse. Anita deveria fazer o trabalho da mesma, e os outros ficavam sem ninguém para trocar ideias, já que Torres sempre foi a mais sociável de lá.

📲. Vai vir mesmo hoje ou não? — Anita enviara, não tolerando mais esperar pela mulher. Já passara uma hora e meia desde que Berlinger havia chegado, e, simultaneamente, Torres também chegaria, pois costumam a chegar sempre no mesmo horário.

📲. A moto deu problema, chefia. Que foi? Tá com saudade de mim? — Verônica respondera, com um sorriso no rosto enquanto esperava um especialista em automóveis encontrar o possível problema do veículo da mais nova.

📲. Sim, claro. Quando você chegar, dá uma olhadinha no presente que deixei na sua mesa. 🥰 — Anita respondeu com um sorriso vitorioso. Já Verônica, revirou os olhos tão forte que era como se conseguisse ver todo o interior de sua cabeça.

📲. 🖕

Aquilo arrancara um riso baixo da delegada. Já disse que o maior hobby de Anita é irritar Verônica?

Antes de enviar a mensagem, havia deixado uma pilha de papelada para ser digitalizada. Alguns papéis eram de casos antigos, que nem se falavam mais, apenas para descontar o estresse e estrago que a escrivã havia deixado em seu pescoço.

A rotina diária repetiu-se, como o de costume. Após uns 30 minutos depois da conversa que as duas tiveram, Verônica chegara ao local. Usava uma regata preta, uma pulseira punk, calça jeans e casaco moletom amarrado na cintura. Em uma mão carregava o capacete e na outra, um bolo de chaves, sua garrafa d'água e um docinho para comer enquanto trabalhava.

Verônica caminhara até sua mesa, e olhou através do vidro da sala da Doutora, que acenava com um sorriso cínico. Verônica acenou de volta, virando-se para seu local de trabalho, notando inúmeros papéis. Arregalou os olhos e bufou, logo encarou novamente sua chefe, que estava rindo, com um sorriso sapeca no rosto.

— Eai, garota! Bom dia, Verô. — Nelson a olhou de cima a baixo, com um sorriso descontraído em sua face.

— Bom dia o caralho, Nelson! Olha o tanto de coisa que essa diaba deixou pra mim! Puta que pariu! — Disse, com um semblante raivoso.