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**A Grande Fuga**

No outro dia de manhã, mal tinha amanhecido, Benjamin chegou no porão. Ele me pegou nos braços e me trancou em um armário com vários cadeados, além de me colocar um pano sobre os olhos, impedindo minha visão. Eu não sabia o motivo, mas fiquei horas ali, ouvindo Benjamin conversar com alguém. A voz era de um homem conhecido, mas eu não conseguia ver quem era por causa do pano. Eles ficaram conversando por um bom tempo, falando sobre mim, discutindo como eu estava e se estava cooperando. Fiquei atento, tentando entender o que planejavam.

Depois de um bom tempo, o homem foi embora. Benjamin me tirou do armário e removeu o pano. Imediatamente, comecei a fazer várias perguntas: quem era aquela pessoa? O que ela queria? Por que estavam falando de mim? Mas Benjamin apenas pediu para eu ficar quieto.

Enquanto isso, Victor estava muito preocupado, não dormia e nem ia para o trabalho. Ele queria informações, mas a polícia ainda não tinha novidades, apenas que estavam investigando.

Eu sabia que não poderia ficar trancado naquele porão escuro. Comecei a bolar um plano para soltar as correntes, arrombar a janela e fugir o mais longe possível em busca de ajuda. Meu plano era assim:

#### Situação Atual:
Estou preso em um porão escuro, com as mãos e pés acorrentados. A única fonte de luz é uma pequena janela no alto de uma das paredes. Preciso usar toda minha astúcia e força para escapar dessa situação perigosa.

#### Recursos Disponíveis:
- Ferramentas improvisadas encontradas no porão (um pedaço de metal solto, um prego enferrujado).
- Minha determinação e coragem.
- Conhecimento básico de como lidar com correntes e cadeados.

#### Passos Detalhados para a Fuga:

1. **Avaliação Inicial:**
- Primeiro, me acalmo e avalio o ambiente ao meu redor.
- Observo as correntes e cadeados que prendem minhas mãos e pés.

2. **Buscar Ferramentas:**
- Usando o tato, exploro o chão ao meu redor em busca de qualquer objeto que possa ser usado como ferramenta.
- Encontro um pedaço de metal solto e um prego enferrujado. Esses serão meus recursos principais para abrir as algemas.

3. **Libertar as Mãos:**
- Uso o pedaço de metal como uma alavanca para tentar abrir a fechadura das algemas em meus pulsos.
- Insiro o pedaço de metal na fechadura, girando e forçando-o com cuidado para não quebrar a ferramenta improvisada.
- Após vários minutos de tentativas e ajustamentos, consigo abrir a algema de uma das mãos.
- Com uma mão livre, fica mais fácil abrir a outra algema usando o mesmo método.

4. **Libertar os Pés:**
- Com ambas as mãos livres, uso o prego enferrujado para trabalhar nas fechaduras das algemas dos pés.
- Insiro o prego na fechadura, tentando forçar a abertura como fiz com as algemas das mãos.
- Após vários minutos de trabalho árduo, consigo soltar as correntes dos pés.

5. **Verificação da Janela:**
- Examino a pequena janela no alto da parede, verificando sua estrutura e como pode ser aberta ou arrombada.
- Noto que a janela é presa com pregos e parafusos enferrujados.

6. **Preparação para a Fuga:**
- Usando o pedaço de metal solto, começo a forçar os pregos e parafusos da janela.
- Trabalho com cuidado, tentando evitar fazer muito barulho para não alertar ninguém do lado de fora.

7. **Arrombando a Janela:**
- Após um esforço considerável, consigo soltar a janela o suficiente para criar uma abertura.
- Uso toda minha força para empurrar a janela, abrindo espaço suficiente para eu passar.

8. **Escapando pela Janela:**
- Com dificuldade, me espreito pela abertura, tentando não me cortar nos pedaços de metal soltos.
- Finalmente, me encontro do lado de fora, sentindo o ar fresco do dia.

9. **Corrida pela Liberdade:**
- Corro o mais rápido que posso, tentando me afastar o máximo possível do porão.
- Me mantenho nas sombras, evitando ser visto e ouvindo atentamente qualquer som que indique perseguição.

10. **Buscando Ajuda:**
- Após correr uma boa distância, procuro uma casa ou local seguro onde possa pedir ajuda.
- Finalmente, encontro uma casa com pessoas na varanda e corro desesperadamente para lá.

Mas meu plano não foi perfeito. Benjamin percebeu minha fuga e já estava vindo atrás de mim. Eu não poderia perder tempo, corri o mais rápido possível em busca de ajuda, mas estava no meio do mato. O caminho parecia interminável, e eu já estava exausto. Parei um momento para respirar, mas logo vi uma caminhonete se aproximando.

Um velho dirigia e perguntou se eu estava perdido e precisava de ajuda. Sem pensar, respondi que sim. Ele me pediu para subir, e eu rapidamente entrei na caminhonete, que seguiu rumo à cidade.

Na estrada, um carro começou a nos seguir. Fiquei nervoso, percebendo que poderia ser Benjamin. O velho acelerou o máximo que pôde, mas o carro atrás era mais rápido. Logo, tiros começaram a ser disparados. Eu e o velho nos abaixamos, ele tentando manter o controle da caminhonete, mas já estava no limite. Não demorou muito para ele perder o controle e cairmos de um penhasco.

Acordei no porão de novo. Benjamin tinha me encontrado mais uma vez. Agora, me prendeu mais firmemente e fechou a janela para evitar outra fuga. Me perguntei se esse seria meu fim. Benjamin se aproximou e disse que amanhã eu iria encontrar o chefe dele. Percebi que Benjamin estava apenas seguindo ordens, não agindo por raiva do nosso rompimento. Me perguntei se o homem que veio antes era o chefe dele. Me acalmei, sabendo que minha vida estava nas mãos de Deus.

Enquanto isso, Victor recebeu uma informação crucial sobre meu desaparecimento. Era a polícia, dizendo que um homem ligou para eles relatando uma briga que havia testemunhado. Ele viu uma troca de tiros no trajeto e mencionou que uma caminhonete havia caído de um penhasco. O homem descreveu que viu alguém atirando e depois resgatando um jovem desmaiado da caminhonete, colocando-o em outro carro e fugindo com ele.

A polícia acreditou que o jovem resgatado poderia ser eu. Victor ficou aliviado ao receber essa notícia, mas ao mesmo tempo muito preocupado, pois sabia que, se fosse realmente eu, algo de ruim poderia acontecer. O homem que fez a ligação forneceu informações detalhadas sobre o local onde a caminhonete caiu, incluindo a descrição do penhasco e as coordenadas aproximadas. Ele disse que era uma área remota, cercada por árvores densas, com uma estrada estreita e perigosa que corria paralela a um rio profundo.

a polícia, prometeu para Victor que iria enviar uma equipe de resgate e investigação para procurar pistas no local indicado. Cada minuto contava, e a esperança de me encontrar sã e salvo estava nas mãos da polícia e na precisão das informações fornecidas pelo testemunho.(CONTINUAM)

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