"Esses aqui são Wanda e Pietro, se voluntariaram para outro projeto" Charles falava enquanto nos aproximávamos de dois irmãos, toda vez que ele tentava se aproximar da garota o irmão dela ficava na frente, eu sempre sentia uma sensação estranha quando Charles pegava em meu braço ou tocava no meu rosto mas não conseguia identificar "Essa é s/n, a mais nova e melhor cientista da Hydra que está desenvolvendo um soro melhor que o do Capitão América" mais uma vez a sensação estranha mas eu não estava de boa vontade mas me sentia culpada e obrigada a fazer. Um mês se passou e já tinha feitos avanços no meu soro, os testes iriam começar em dois dias. "Vamos s/n, temos que voltar para a cidade e continuar nosso trabalho" ele dizia e me puxava de forma suave pelo meu braço. Entramos no carro que no banco na frente o motorista carregava uma pistola em sua cintura e o homem ao seu lado levava uma arma grande, toda vez que íamos visitar a base sempre estávamos acompanhados e a casa também estava sempre com segurança máxima. Charles se aproximou de mim e colocou uma de suas mãos em minha cocha, mas eu imediatamente tirei e o encarei "Já disse que não gosto quando você faz isso" ele tinha um sorriso no rosto e se afastou um pouco e olhou pela janela "Um dia você vai acabar cedendo".
Chegamos na casa e entramos no laboratório, continuei a observar cada avanço do soro e Charles me disse que esse projeto me tornaria a maior cientista viva da terra, eu não sabia como me sentir com essa informação. O homem loiro sempre estava por perto e isso me agoniava mas eu nunca poderia falar para ele. Subi para o meu quarto e me deitei na cama, tirei a aliança que sempre mantinha no meu bolso e comecei a observá-la como sempre fazia antes de dormir, também com o tempo percebi que em meu pulso esquerdo eu tinha a letra N tatuada, essas informações me deixavam tão confusa. Acabei adormecendo
Na manhã seguinte acordei com gritos de raiva e objetos quebrando no andar de baixo, me arrumei e desci as escadas para ver o que estava acontecendo
"Charles, que gritaria foi essa?" eu perguntei com meus olhos estudando seu rosto que tremia de raiva "Malditos vingadores, invadiram a última base que tínhamos da Hydra e levaram tudo, não poderemos continuar com o projeto por enquanto"
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Natasha pov:
Um mês se passou e meu coração não se curou, nossa bebê estava com um mês e não tinha conhecido a mãe, novamente eu não sabia se meu amor estava viva ou se ela estava bem. Com tudo isso me tornei uma pessoa muito possessiva com minha filha, não deixava ninguém carregá-la ou ficar sozinha com ela, para mim eu tinha que ficar com ela o tempo todo para poder saber que ela estava bem, talvez eu tenha perdido uma parte do meu coração e não estava disposta para perder outra. Maria sempre vinha me ver todos os dias e sempre perguntava se eu precisava de ajuda com a neném, eu estava começando a ficar louca. Uma certa manhã eu acordei com Stark batendo em minha porta dizendo que tinham localizado a última base da Hydra e tinha uma grande chance de S/n está lá. Uma chama de esperança acendeu em meu coração imediatamente mas olhei para a ruiva dormindo no berço "Tony, eu não posso deixar ela sozinha" Hill entrou no quatro e disse que poderia ficar com ela, depois de muita insistência e por ser Maria, uma mulher responsável eu acabei cedendo. Depois de trinta minutos eu me despedi da minha pequena boneca e fui até o quinjet com o resto da equipe. Depois de algumas horas lágrimas queriam sair dos meus olhos quando Stark disse que ela não estava lá. Quando ele viu um nome familiar nos arquivos imediatamente me chamou. Meus olhos brilharam quando eu vi que ela ainda estava viva mas estava trabalhando em um projeto que por sinal estava tendo um grande avanço. Voltamos para o complexo e eu fui direto para a minha pequena bebê, eu já estava morrendo de saudades. Quando peguei ela em meus braços fui até o nosso quarto e coloquei ela no berço, tranquei a porta e fui para o banheiro, eu sempre tomava banho de porta aberta para ter uma visão dela, sempre olhando para ela e vendo se ela estava bem ou precisando de algo. Me arrumei e me joguei na cama permitindo que as lágrimas caíssem em meu rosto, eu estava me sentindo horrível, chorava todos os dias desde que s/n foi levada. Na minha cabeça eu era a única culpada de tudo o que estava acontecendo, talvez seja o karma de tudo de ruim que eu já fiz para as pessoas ao decorrer na minha vida na sala vermelha mas quem deveria sofrer isso era s/n? Isso tudo era tão injusto. Depois de horas chorando eu caí no sono
