Marcas do Passado "O Presídio" (em andamento)

capítulo 03

Katherine

Ver Markov aqui em minha frente depois de longos anos de sofrimento era como voltar a viver.
O meu coração tinha morrido quando enrico o levou para longe de mim..
E tinha muito medo que acontecesse de novo.

Quando senti sua boca na minha, a vontade de ser sua de novo me deixou acessa como nunca , os seus beijos , os seus toques...
Era como se nós tivéssemos voltado no início.

_minha... Só minha.
Markov repetia na minha orelha enquanto apertava meu seio com suas mãos.

Desci do seu colo ainda tonta, porque o álcool batia forte no meu organismo, senti o vestido ser embolado todo pra cima enquanto Marko me pós de quatro contra a prateleira dos vinhos...

_Marko... Ooh.
Senti seu membro entrar com rapidez  mas não senti ardor algum, porq eu estava muito molhada.

Mordi seus dedos quando os vi sobre minha boca tentando abafar qualquer som...
Segurei as prateleiras enquanto meu corpo roçava no seu peitoral.

Como Markov estava atraente, bem vestido..  não se parecia nada com aquele homem violento e bruto que conheci dentro de uma cela com grades...
Eu sentia falta dele...
Do cheiro de suor que vinha dele.

A verdade que eu não era mais a mesma e pelo visto Markov tbm não.

Isso me fe sentir uma pontada no peito, mas eu sabia bem esconder minhas emoções.

(....)
Ainda de quatro Markov saiu de dentro de mim depois de ter gozado, eu desci o vestido ajeitando no meu corpo.

Ele ficou me olhando, como se algo o incomodasse ,até que resolveu abriu a boca:

_como eu estava louco pra te tocar de novo...
Ele começou á dizer enquanto eu peguei uma garrafa de vinho dali e abri, bebendo um gole direto do gargalo.

Quando percebeu que eu estava inexpressiva.
Puxou a garrafa da minha mão e tacou com força contra a parede.

O meu sangue gelou com o barulho...

_o que aconteceu com você...
Cadê a minha Kathy.

Quando ele disse aquilo voeii tá cima dele e comecei a bate-lo, o meu corpo fervia com cada tapa que eu conseguia dar...
Markov olhou pra mim sem entender, tentando desviar dos tapas mas eu só conseguia ver Enrico ali...

De repente me senti imóvel, Markov tinha conseguido me parar e apertou meu braços me jogando contra a porta:

_kathy não faz isso...
Volta pra mim loira.
Sua voz parecia um sussurro.

O aperto contra meu corpo parou porq suas mãos foram parar no meu rosto.
Marko me fez encara-lo ...
Olhei fundo nos seus olhos e parecia que eu já não via mais Enrico ali.

Como se aquele aperto, aquela dor tivesse passado quando reconheci aqueles olhos.

Meu corpo foi puxado e Markov me envolveu nos seus braços:

_eu vou te tirar daqui.... Você e nossa filha... Eu prometo.
Sua voz me fez acalmar aos poucos, e quando me virei para o seu rosto, a porta da adega foi aberta:

_vem comigo... Não temos mais tempo.
Nisso Ruarez puxou Markov pelos braços às pressas saindo dali.

(....)

_aonde estava....demorou.
Enrico me diz quando o encontro novamente no salão externo, nos gramados da mansão.

_fui buscar um melhor...
Balancei a garrafa de vinho em minhas mãos.

_vagabunda...
Ele diz e quando menos espero, sinto o meu rosto arder com o tapa que ele me deu.

Algumas pessoas olham, mas logo ignoram...

Sentei em uma mesa e tirei meus saltos, já se passava das duas da manhã e poucos foram embora...
Enrico tinha fama de dar as melhores festas e não era mentira.

Quando se passou da meia-noite algumas prostitutas entraram para agitar a festa, além de várias mesas com drogas a disposição dos convidados.

Aquilo era algo que eu via com frequência, e saber que minha filha tinha que conviver com tudo isso, me dava mais vontade de matar Enrico Velasquez...

Continua...