Que a justiça seja feita!

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Narrador on.
Os polícias estavam fazendo a perícia. O corpo de Clarisse já estava na funerária sendo preparado para o velório. O rei estava desolado. Chorava como nunca na sua vida. Havia perdido suas duas filhas em tão pouco tempo. O tempo foi passando e o rei piorando. Junto com ele o reino ia decaindo.
O Sem nome, ligava para Laura para cobrar o que ela havia prometido. Mesmo sem cumprir sua parte no trato. Laura já estava cheia disso e bolou um plano. Ela disse aos polícias que o sequestrador continuava a ligar e a dizer ameaças. Disse a eles para rastrear o sinal quando o cara ligasse. E foi o que aconteceu, ele ligou. E os policiais rastrearam o sinal.

Melissa on.
Sem nome estava sentado na mesa mexendo em seu celular. Estou sentindo alguma coisa diferente por ele... sei lá... ele está cuidando de mim... apesar de me manter presa não me ameaçou mais... Acho que estou me apaixonando... Não sei, estou tão confusa ultimamente...
Está um silêncio mortal até que ouvimos uma voz sendo ampliada com a ajuda de um alto falante. (Da pra perceber).

Xxx: VOCÊ ESTÁ CERCADO! RENDA-SE OU SERÁ PIOR!

Sem nome vai até a janela e espia.

Sem nome: droga! É a polícia!

Ele vai até uma gaveta a abre e pega uma arma. Ele vem em minha direção e me solta

Sem nome: vem!

Melissa: Me deixa aqui! Eles vão me levar de volta ao palácio.

Sem nome: tá loca? Sua madrasta vai te matar assim que possível.

Melissa: eu vou me cuidar.

Policial: VOCÊ TEM 10 SEGUNDO PARA SE RENDER.
O policial diz.

Sem nome: Eu não vou te deixar!

Melissa: Isso não é uma decisão sua!

Eu disse séria. Ele se acalmou.

Sem nome: Se cuida...

Melissa: Eu vou.

Ele fez um carinho no meu rosto, se aproximou. A essa altura eu já sentia sua respiração e o policial já estava na contagem regressiva no número 8.
Ele segurou delicadamente meu queixou e me beijou... foi um beijo calmo...

Policial: 4...........3.........

Nos separamos e ele me abraçou.

Sem nome: eu te amo...

Me soltou e fugiu. Não esperou minha resposta pois não havia tempo. Os policiais arrombaram a porta.

Policial 2: A PRINCESA!!!!!

Eles correram até mim.

Policial 2: Majestade! Você está viva! Vamos precisamos leva-la ao hospital!

Me levaram até um dos carros e eu decidi contar tudo a eles.
Sobre a Laura e sobre o Sem nome.
Que por sinal, não descobri o nome dele e ainda por cima estou apaixonada. Affe! É pra acabar mesmo né?

Melissa: Policial! Não me leva ao palácio! Por favor!

Disse ao minha ficha cair do que estava acontecendo. Eu estava caminhando para a morte.

Policial: o rei precisa saber que esta viva majestade!

Melissa: Mas é a Laura! Ela quer me matar. Foi ela que contratou o sequestrador.

Policial: o que? quando chegarmos a delegacia isso será esclarecido. Sabe que o que está dizendo é muito sério né?

Melissa: Eu tenho certeza que sim!

Chegamos a delegacia do reino os policiais concordaram em não contar para ninguém que eu estava viva e haviam me encontrado.
Fui levada para uma sala. Eu estava lá sentada em silêncio somente observando a sala e balançando os pés, como uma criança. A cadeira era meio alta e meus 1,53m não ajudam muito. De repente a porta se abre. É o delegado.

Delegado: Desculpe a demora. Queríamos garantir que já estava mais calma para não ter a possibilidade de começar falar coisas da sua cabeça.

Melissa: ok.

Delegado: Você sofreu algum tipo de lesão enquanto estava nocativeiro? Bateu a cabeça ou algo parecido?

Melissa: não.

Delegado: Você tomou algum tipo de medicamento ou droga algumas horas atrás?

Melissa: Não.

Delegado: você ingeria com frequência algum remédio para a cabeça?

Melissa: Delegado, resumindo: Eu não sou louca! Estou em sã consciência e ciente de tudo que vou falar.

Delegado: ok. Então pode me contar desde quando tudo isso começou?

Melissa: bom tudo começou quando papai namorava a Laura. E por acaso ela era mãe de uma garota que me odaiva no tempo em que eu estudei no internato. Eu tinha sem querer derrubado um copo de café em cima dela e depois ela revidou fazendo o mesmo quando eu estava distraída. Então, quando o namoro do papai ficou mais firme elas foram morar lá no palácio. E eu me isolei. Até que um dia eu fui ver minha irmã e Laura estava lá falando sozinha. Eu ouvi que ela daria um fim na Clarisse, em mim e depois no meu pai. Assim ela teria toda a fortuna da família.
Eu não me aguentei e a chinguei e sai correndo mas ela me alcançou e me ameaçou dizendo que se eu abrisse minha boca ela mataria minha irmã. Como eu havia atrapalhado os planos dela, ela mandou me sequestrar. No cativeiro o sequestrador me deu um chute nas pernas e fez algumas ameaças. Mas nada de grave. Depois ele deve ter mentido pra Laura dizendo que já havia me matado pra pegar sua parte da recompensa. E depois de uns dias chegamos a hoje.

Delegado: Gostaria de acrescentar mais alguma coisa?

Melissa: Eu quero ela e sua filha na cadeia.

Delegado: majestade, você tem alguma prova do que diz?

Melissa: Minha palavra. Eu sou a prova mais concreta que vocês podem ter!
Fui eu quem viu tudo. Se vocês não acreditarem em mim. Vão acreditar em quem?

O delegado pegou um telefone.

Delegado: prendam a senhorita Laura agora. Não quero que ela escape! Sejam silenciosos. estamos indo.

Ele desligou e guardou o celular no bolso.

Delegado: que a justiça seja feita! Vamos.

Fomos quase correndo para o carro. Assim que entramos o policial que dirigia deu a partida e foi tão rápido que chegamos ao palácio em 5 minutos. Quando chegamos lá os policiais já haviam dado voz de prisão e estavam algemado Laura e Vitória. Meu pai estava sendo segurado pelos policiais pois o tonto não vê que a mulher dele é uma bruxa que tentou matar as filhas dele.
Saímos do carro e meu pai parecia não acreditar no que viu.

Thiago: MELISSA!!!

Se soltou dos policiais e correu até mim e me Abraçou.

Thiago: Minha filha você está viva!!! Eu não acredito! - virou se para Laura - Você tinha dito que ela estava morta...

Laura: E você acreditou seu velho inútil! Aliás você acreditou em tudo que eu disse né? Inclusive sobre o sequestrador ter matado a Clarisse!

Thiago: O que?

Laura: Exatamente... FUI EU QUEM MATOU SUA FILHA!!!!

Meu pai ficou furioso.

Thiago: PRENDAM ELA E NUNCA MAIS SOLTEM, ESSA MULHER PRECISA SOFRER POR ALGO QUE NUNCA PODERÁ SER REPARADO! VÃO!!

Os policiais enfiaram a Laura no "porta malas" (ou camburao) e tudo acabou. Todos estávamos salvos...
Quando descobri que minha irmã estava morta, chorei horrores mas agora estou melhor. Os anos se passaram e tudo voltou a ser como antes. Na medida do possível é claro.
Uma certa noite eu estava indo dormir quando eu vi uma carta na minha cama. Ela dizia:





















A irmã da Princesa [Revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora