AVISO: Fizemos uma playlist com as músicas da história, se você está lendo em junho de 2024, talvez a ordem não esteja correta, mas não se preocupem!
O link é esse: https://open.spotify.com/playlist/48p63t6NACUfyOewnPDAcW?si=X0O67D62T2OI2nz73QFMyQ&pt=ff83e5714e83f266fab258b31d80866b&pi=NbAnJOwGQY6s4É só por no Google chrome!
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Decidimos que depois da festa acabar, iremos para o hospício, mas enquanto a festa ainda está acontecendo, vamos aproveitar ela.Assim que voltamos pro salão principal, ele ainda estava lotado, mas creio que daqui um tempo ele esteja vazio.
— O Kelly, gostaria de uma dança? — Wesley diz estendendo sua mão para ela.
— Eu aceito essa honra. — Ela diz sorridente.
Como eles foram dançar, eu e Mey fomos ver quem consegue beber a bebida mais rápido, infelizmente eu perdi feio para Mey, mas estava tudo bem, todo mundo se divertindo, conversando e brincando, mas com o tempo, o salão foi esvaziando, então eu dou um aviso para o Mey dizendo que eu iria pra o jardim, esperar eles. Assim que eu chego no jardim, dois minutos depois Mey, Kelly e Wesley vieram.
— Bora! estou animada! — Kelly diz.
— Você sempre está animada pra tudo. — Wesley a provoca.
— E por que eu não estaria? — Ela diz debochada.
Wesley apenas revira os olhos e eu e Mey rimos da situação, mas ainda sim estou nervoso. Começamos a correr em direção ao hospício abandonado, mas quando chegamos lá, a porta estava trancada.
— Merda! — Kelly reclama.
— Acho que se tacar uma pedra, essa porta abre um buraco facinho. — Eu digo analisando a porta.
— É verdade. — Mey concorda comigo.
Então, Wesley pega uma pedra média e joga em direção a porta, fazendo ela abrir um buraco enorme.
— Uhu! — Kelly diz, entrando no hospício.
Depois que todos passaram pelo o buraco, minha vez chegou. Assim que eu entrei, me senti estranho, aquilo era familiar de alguma forma. Mas a música que estava tocando no fundo, era calma, mas com uma pegada pesada.
Wicked Game • Chris Isaak
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Podem escutar a música
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Essa era a música que tocava no fundo do hospício, ele estava totalmente escuro e sombrio, eu me senti estranho e tonto, isso mexe com minha cabeça.Enquanto caminhávamos pelo antigo hospício, conseguimos ouvir os passos um dos outros, mas eu me assusto quando Kelly pega uma lanterna no balcão, quando ela liga, dá para enxergar que a primeira parte do hospício tinha um balcão velho, com uma cadeira ao lado, e um rádio vermelho tocando a música.
— Era óbvio que aqui não teria nada demais. — Mey diz aborrecido.
Todos nós se olhamos meio sem graça, eu estava com expectativas que aqui teria mais coisas, talvez tenha, mas, por enquanto nada demais. E logo em seguida, deu para ouvir um barulho vindo do cômodo do lado, eu me sinto ainda mais estranho e Kelly abre um sorriso amarelado.
— Viu só? parece que tem mais do que isso. Vamos lá!
Assim que entramos lá, não dava para ver muita coisa, estava totalmente escuro. Mas eu lembro que consigo ligar o interruptor.
— Ei! eu ligo o interruptor. — Eu digo a eles.
Eles abrem um sorriso e eu vou até o interruptor, logo em seguida eu junto alguns fios e dá tudo certo, quando vejo que as luzes ligaram, eu me animo. O quarto que agora está iluminado, havia uma cama de hospital, tinha uma janela cercada de grades, e um quadro do dono do hospício… Assim que olho para o quadro, sinto eu saindo de meu corpo e do meu universo, tudo começa a girar e eu me sinto extremamente tonto e desconfortável. Isso é completamente diferente… Assim que tudo passa, eu vejo que estou em outro lugar, eu estava sentada numa cadeira e tinha um professor aplicando a prova, eu virava para os lados e via meus colegas ficarem loucos por conta da prova, com tudo isso na minha mente, eu acabo me desesperando e começo a chorar desesperadamente, com tudo confuso, eu acabo acordando, mas agora no mundo real. Assim que eu acordo, vejo meus amigos desesperados perguntando se eu estava bem.
— Eu não sei… Eu simplesmente transportei para outro mundo, eu era um aluno, tinhas colegas meus ao meu lado, chorando por conta da prova que um professor havia aplicado, eu me desesperei e comecei a chorar muito, e donada…eu voltei pro mundo real. — Eu digo com minha respiração alta.
Todos se olham horrorizados, meus amigos olham para o quadro, mas dessa vez, não acontece nada, parece que a coisa é comigo.
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Através de um quadro
ParanormalDan, um simples garoto que se muda para o interior da Inglaterra para estudar medicina, desvenda segredos do hospício escondido nos fundos da faculdade, onde coisas paranormais acontecem lá.