𝘔𝘦𝘶 𝘮𝘦𝘪𝘰-𝘦𝘯𝘤𝘰𝘴𝘵𝘰. ♡𝘋𝘰𝘶𝘒𝘢𝘻𝘢♡ (𝗥𝗘𝗘𝗦𝗖𝗥𝗜𝗧𝗔/CANCELADA)

∅ 05: Lar, doce lar.

Dōma fica surpreso inicialmente mas rapidamente dá um sorriso sarcástico ao ver a expressão zangada de Akaza com algumas veias saltadas em sua testa, porém o rosado logo decide se acalmar ao lembrar da presença de sua madrasta e de seu pai.

- Vocês já se conhecem? - Indagou a mãe de Dōma curiosa.

- É... somos da mesma escola, coroa. - Respondeu Dōma sorrindo.

- Que bom, assim falicita as apresentações. - Comentou o pai de Akaza.

- Facilita mesmo né papai... - Falou Akaza ainda com a cara meio fechada, ele até tentou disfarçar mas obviamente Dōma reparou e quis tirar sarro disso.

- O que você tem, Akaza-dono?~, acho que tem algo te incomodando. - Provocou Dōma colocando apoiando seu braço em cima do ombro do mais baixo.

Akaza💭: o que será QUE TÁ ME INCOMODANDO NÉ? - Pensava, porém não poderia falar isso, não na frente dos mais velhos que estavam encarando aquela cena meio confusos.

- Tô cansado, não tem nada me incomodando. Eu só tive um dia cheio hoje, os professores passam muita atividade e eu fiz um monte só hoje. - Respondeu Akaza mantendo a calma e tentando a todo custo não socar a cara do albino mais alto.

Dōma💭: Falando assim até parece que você responde alguma delas né Hakuji-dono? só não te entrego porque também não quero que você me dedure sobre o que aconteceu hoje. - Pensou enquanto ria mentalmente.

- E então... cof cof. - Pronunciou Riko limpando a garganta. - Vocês podem entrar. - Completou a albina abrindo espaço para os morenos passarem, logo ambos os Soyama adentram a casa e quando Dōma também iria entrar, a mais velha o impediu colocando a mão na sua frente.

- O que foi, mamãe? - Indagou Dōma com um sorriso falso.

- Se tá me chamando de "mãe" é porque fez merda né? chegou tarde por quê? - Questionou a albina fazendo o mais novo engolir em seco.

- Eu cheguei agora porque eu passei na casa do Gyū. - Mentiu Dōma com um sorriso meio nervoso.

- Na casa do Gyū é? - Indagou Riko não acreditando tanto na desculpa esfarrapada do filho.

- Pois é mãezinha, sabe, a Ume-chan está bem doente, daí eu fiquei preocupado com minha amiga e fiz uma visitinha lá só pra ver como ela tava! - Exclamou Dōma.

- Hmm... - Riko pareceu pensativa um pouco mas finalmente se deixou convencer daquela conversa. - E como ela está? - Perguntou a Keiko mais velha.

- Bom... a coitadinha ainda tá com febre, eu e o Gyū olhamos a temperatura dela e ela ainda tava com 38,1°. Porém o Gyū disse que ela já tava melhorando, porque ele disse que de manhã ela tava com mais de 39°. - Respondeu o albino, ele se sentiu aliviado ao ver que a mentira realmente havia funcionado mas não demonstrou isso para sua mãe não desconfiar.

- Caramba! eu vou orar pelo bem dessa menina. - Disse Riko, ela era uma mulher bem católica diferentemente do seu filho que era ateu.

- Agora eu posso passar? - Indagou Dōma vendo a mulher rapidamente mudar de humor e arquear uma de suas sobrancelhas.

- Hmph, pode... mas eu ainda tô de olho em você, senhor Dōma. - Falou a mulher ainda desconfiada dando espaço para o albino maior passar.

Ambos os albinos seguem em direção aos morenos que não estavam muito distante dali, Akaza estava extremamente surpreso pelo casarão de Dōma e sua mãe... Mas seu pai não parecia chocado, provavelmente o mesmo já conhecia o local.