Capítulo 24.

615 47 8
                                    

A dor da alma é mais perigosa que a dor no corpo.

A dor da alma é mais perigosa que a dor no corpo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Dois dias depois...

Se passou alguns dias desde que acabei desabando sobre meu passado com Angel.

Eu não sabia que precisava colocar tudo para fora até aquele momento. Tirar essa dor de dentro de mim foi essencial, falar tudo o que eu sentia, sobre a minha história, foi importante. Quando Hallyn me abraçou, deixou eu chorar em seu colo, senti um alívio, como se todo o peso que eu carregava a anos tivesse finalmente saído das minhas costas. Isso aconteceu tão naturalmente que, parei para pensar se eu realmente já não queria desabafar, que só precisava de um pretexto para isso.

Quando contei a Jace, sobre o que aconteceu, ele ficou feliz por eu finalmente ter liberado toda a dor de minha alma. Alegou que Angel era realmente um anjo enviado para mudar minha vida. Isso me deixou pensativo.

Pensei muito sobre ela, sobre meus sentimentos e se eu realmente deveria contar. Talvez eu deva, talvez, dessa vez, eu consiga ser feliz. Porém, eu preciso saber se Angel Hallyn sente o mesmo que eu.

Depois de nossa conversa, ela ficou pensativa durante esses dois dias, era a mesma de sempre, mas estava com a cabeça longe e, me surpreendi mais ainda quando ela pediu para que fossemos até o nosso lugar especial.

Como sempre, chego no café faltando poucos minutos para fechar, porém, dessa vez não pedi café.

— Finalmente esse dia encerrou.— Angel comentou, me encontrando no lado de fora do café.

Ela estava linda, mesmo simples, com uma blusa verde esmeralda que mostrava um milímetro da sua barriga, calça jeans e tênis. Seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo.

— Teve muito movimento?— pergunto, a puxando para perto de mim com um braço.

— Demais. Foi cansativo.— Suspirou, mas sorriu em seguida.— Mas você está aqui agora e torna esse dia chato e cansativo em um dia bom.

Suas palavras me fazem sorriso como um bobo. Sem pensar, seguro em seu rosto com uma mão e beijo seus lábios de forma lenta e carinhosa.

— Vamos lá?— indago após encerrar o beijo.

— Vamos! Posso pilotar um pouco?

Olho para ela com os olhos cerrados. A mesma só teve uma aula até hoje, mas tudo bem, ela precisa aprender de alguma forma.

— Só nas ruas menos movimentadas.

Fallen Angel.Onde histórias criam vida. Descubra agora