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Marília

Depois que iago me disse que tinha encontrado o novo endereço de marco eu já mandei logo ele ir ajeitar o carro e chamar os capangas, vou fazer uma visitinha, entramos no carro e formos em direção ao endereço de marco

Não demorou muito e chegamos em uma casa simples. Desci do carro e toquei a campainha, poucos segundos a porta foi aberta por uma mulher de idade, morena e baixa.

- Oi, em que posso ajudar? - Ela perguntou.

Estiquei minha mão para ela.

- Marília Mendonça, prazer. - Digo vendo seu olhar assustado. - Gostaria de falar com Marco Pereira.

Ela ficou parada me olhando quando o vi aparecer ao lado da esposa. Marco me olhou da mesma forma que a esposa.

Marília: Poderiamos conversar marco? A sós. 

Marco assentiu ainda um pouco aéreo. Ele me deu passagem entrou, entrei em seguida e fomos para a sala, nos sentamos um de frente pro outro.

Marília: Você me conhece. Sabe muito bem quem eu sou e o que eu vim fazer. - digo séria.

Marco: Senhora...eu...

Marília: Shiiu - o interrompi. - Eu falo aqui. Você fica caladinho - digo ja ficando irritada. -  olha eu deveria fazer o mesmo que vc fez com meu pai, com você. Deveria te atropelar e fugir. Mas não, isso não iria fazer você sofrer. Fiquei sabendo que vc tem uma filha né?

Marco: Não senhora...

Marília: hahah vai mentir pra mim marco? sei que vc tem uma filha. - sorrio vendo seu olhar assustado para mim- Carla Maraisa né? Muito bonita e eu quero ela.

Marco:Por favor...faço qualquer coisa. Mas ela não, por favor. - implorou.

Marco:Tarde demais. Pensar-se nela antes de fazer merda por aí.

Me levanto e saio deixando ele parado lá. Saí da casa mas não fui embora, fiquei rondando o lugar até a noite chegar, vi uma morena baixinha se aproximar da casa e fui até ela.

Marília: Carla Maraisa - a chamei e ela se virou confusa.

Maraisa: Oi? Te conheço?

Marília: Ainda não, querida. - me aproximei e segurei seu braço. - mas vai conhecer ja ja.

Ela tentou se soltar, mas eu apertei seu braço a puxando. Nesse momento Marco e sua esposa saíram da casa apressados.

Marco: Solta ela! - gritou vindo em nossa direção.

Marília: Ja conversamos sobre isso, Marco. - sorrio de lado puxando Maraisa para mim.

Marco: Maraisa! - ele gritou novamente.

Saquei a arma atirando em seu pé, o que o fez cair no chão na mesma hora.

Maraisa: PAAII!!! - A morena gritou assustada ainda tentando se soltar.

Guardei a arma e tirei um pano úmido do meu bolso.

Marília: Temos muito o que conversar, boneca... - Coloquei o pano em sua boca e nariz a segurando com força.

Esposa de Marco estava agachada ao lado do marido enquanto me implorava para largar sua filha.

Tarde demais. Maraisa ja estava desmaiada em meus braços. Iago se aproximou e a pegou no colo a colocando no carro.

Olhei para o casal desesperado no chão e sorri vitoriosa antes de entrar no carro e sair dali.

[...]

Maraisa pov

Acordei sentindo minha cabeça latejar. Abri meus olhos devagar, eu estava só de sutiã e calcinha, olhei ao redor, estava escuro. Muito escuro. Eu odiava o escuro.

Tentei me mexer, mas só aí notei que estava amarrada em uma cadeira.

Senti medo.

Senti desespero.

Senti dor.

Senti falta de ar.

Mais falta de ar...

E mais...

E...cacete! Como que respira?!!

Fechei os olhos tentando puxar o máximo de ar em meus pulmões. Meus olhos arderam e as lágrimas caíram.

Meu corpo tremia.

Meu Deus, onde eu estou?!!

A porta foi aberta e um rastro de luz invadiu o quarto. Vi uma silhueta se aproximar e meu desespero aumentou.

Marília: Olha só quem acordou... - ouvi sua voz.

Eu conheço essa voz...

Lembrei de meus pais.

Do tiro.

Dos gritos.

E de tudo que aconteceu a minutos atrás...ou a horas. Não sei quanto tempo dormi. E ainda mais...Meu Deus eu só queria respirar!!!

Minha garganta parecia fechada. Só choro saía de mim. Apenas isso.

Ela se sentou em minha frente. Vi seu rosto, seus olhos castanhos, seus cabelos loiros...e aquele sorriso! Aquele maldito sorriso! O mesmo que ela usou quando atirou em meu pai.

Meu pai...

Ele está bem?!

Marília: Pare de chorar ou então vou ser obrigada a te drogar de novo. - ela disse ríspida.

  Fechei os olhos e me concentrei em me acalmar. Os minutos se passaram e meu choro finalmente se cessou e eu voltei a respirar normalmente.

Ainda estou fungando baixinho e com muito medo. Mas estou mais calma.

Marília: Ótimo. - olhei para ela.

Maraisa: Quem é você? - perguntei receosa.

Marília: Ah sim, claro! Nem me apresentei. Marília Mendonça, prazer - e aquele sorriso apareceu novamente. - Seu pai é um covarde sabia?

Maraisa: Não! Ele não é! Você que é! Me solta daqui. - Eu ja estava ficando irritada. Com muito medo, mas um pouco irritada.

Marília: não tente se soltar, vc não vai conseguir!

Maraisa: por que vc está fazendo isso comigo - chorando

Marília: seu pai fez uma coisa muito errada no passado e eu quero que ele pague e sofra - me aproximo mais ainda de vc

Maraisa: o que ele fez? - brava

Marília: isso vc vai saber em outro momento - coloca mão na coxa dela

Maraisa: tira a mão de mim - se debate na cadeira

Marília: não - pega no cos da calcinha e desce a mão adentrando a mesma, mais é impedida - abre as pernas!

Maraisa: NÃO - se debate mais uma vez na cadeira e Marília tira a mão e se levanta

Marília: apesar dessa sua desobediência, sou tão boazinha que vou te tirar aqui do galpão e vou te levar pra minha casa

Maraisa: se for pra eu morrer eu prefiro morrer aqui

Marília: quem falou que vc vai morrer?

Maraisa: eu não quero ir

Marília: eu não tô perguntando se vc quer ir, eu estou falando que vc vai! - fala já sem paciência, desamarra as cordas e puxa Maraisa pelo braço)

Maraisa: me solta

Marília: cala a boca!

Marília joga uma roupa pra ela e a mesma veste, Marília leva ela pra fora do galpão e coloca ela dentro do carro e a vai em direção a sua casa
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Continua?

O que será que a Marília vai fazer em 😈🤣

Ate mês que vem KAKAKAKAKA

Amo vcs😍

DOCE VINGANÇA G!POnde histórias criam vida. Descubra agora