DOCE VINGANÇA G!P

09 "arruma suas coisa" 👀🤷‍♀️

Maraisa

  A mente de um ser humano pode ter muitos pensamentos em pouco tempo. Constatei isso depois de passar cerca de quinze minutos olhando pro teto do meu quarto, corrigindo, quarto da Marilia.

Mal dormi essa noite, pensei em tudo o que está acontecendo, principalmente nos meus sentimentos em relação á Marilia. Merda, ela me sequestra, me mantém presa em um quarto me fazendo de brinquedo sexual, e eu me apaixono por ela?! Parabéns Maraisa, você é ridícula!

Meu corpo é dela, meus pensamentos só estão nela, meu coração é dela. Ela deve foder com mais garotas além de mim e eu estou aqui me iludindo, tem dias que ela chega mais estressada em casa, outros mais tristes, outros mais alegres. As vezes penso que quando ela chega mais alegre é porque comeu alguma mulher aleatória, normalmente nesses dias é quando eu transo com raiva dela, e o que piora, é que sexo com raiva é tão gostoso.

Marilia está estranha, as vezes aparece no mesmo cômodo que eu e só fica me olhando, sem dizer nada, e depois vai embora. Ela não está me tocando também (no sentido sexual) não sei o que se passa na cabeça dela, mas daria tudo para saber.

A porta do meu quarto - quarto da Marilia - é aberta e eu a vejo entrar com uma sacola na mão.

Marilia: Vai fazer. - manda jogando a sacola na cama.

Quando a abro sinto meu coração acelerar.

Maraisa: Um teste de gravidez?! Qual é, Marilia. Eu não tô grávida!

Marilia: Você ta estranha, ta com todos os sintomas, então vai fazer! - repete em um alto tom.

Reviro os olhos e vou para o banheiro. Faço como mostra na caixa e deixo na pia enquanto espero o tempo correto.

Eu não estou grávida. Não posso estar grávida. E se eu estiver...? Ah não! Eu não tô! Merda, um filho?! Ainda mais da Marilia?!

Me sento no chão frio do banheiro com as mãos no rosto. Minha vida tá arruinada se esse teste der positivo.
Me levantei e fui até o teste, com as mãos trêmulas o peguei na mão, fechei os olhos e respirei fundo umas cinco vezes, mas não tinha coragem para olhar.

O viro devagar. Apenas um risquinho vermelho. Negativo. Lágrimas de alívio enchem meus olhos, agradeço mentalmente - ao além - por eu não estar grávida.

Saio do banheiro e vejo Marilia andando pelo quarto, nervosa.

Maraisa: Negativo. - digo baixo jogando o teste no lixo.

Vejo Marilia suspirar aliviada passando as mãos pelo rosto. Depois ela me olha com intensidade.

Marilia: arruma suas coisas. - diz indo até a porta.

Como assim "arruma suas coisas"?

Maraisa: Ei pera! Como assim? - pergunto correndo até ela a impedindo de sair.

Marilia: Você não é burra, me entende perfeitamente. Arruma suas coisas. - diz séria antes de sair do quarto.

Mesmo curiosa do porquê disso, arrumo as poucas roupas que ganhei e a espero na cama. Quando ela volta apenas me avisa para descer, assim fiz, a segui pela casa.

Fiquei ainda mais confusa quando chegamos em seu carro, ela deixou minhas coisas no banco de trás e me fez sentar no da frente.

Ela sentou no lado do motorista e ligou o carro, deu partida e seguiu pelas avenidas da cidade. Sem aguentar mais, perguntei:

Maraisa: Marilia...o que está fazendo? - pergunto com hesitação.

Marilia: Te levando para casa. - responde.