Capítulo 8

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Isla

Algumas tinham se passado desde minha apresentação. Eles gostaram mas fizeram várias modificações. Isso me deixou um pouco perdida de novo.

Eu tinha passado por uma semana conturbada, já que Hannah sempre piorava tudo. Ela não era minha chefe mas sempre fazia coisas pra me deixar ocupada e me mandar fazer algo no meu horário vago.

Eu comecei a ter crises de ansiedade e ter um pouco de tremedeira. As coisas não podiam piorar mas do que isso.

"Pelo menos por agora", pensei comigo.

Essa semana eu teria que apresentar o trabalho pronto e como eu iria fazer isso,nem eu sabia. Mas eu estava "disposta" a ir até o final.

Começo a arrumar o espaço que seria no mesmo lugar eu teria que terminar em 2 dias, Oque era quase impossível mas estávamos disponíveis a ver até onde ia.

Hoje o dia seria corrido,eu não parei o dia inteiro pra lá e pra cá. Não deu tempo nem de comer e muito menos de dormir.

Paro em uma lanchonete e precisava tomar meus remédios.

Compro uma água e me sento encostada no vidro. E tomo meus comprimidos.

– Tem depressão?– Saí do meus pensamentos com MCdery.

–ah,tenho.– Digo meio cabisbaixa esperando o efeito bater.

– Como é? – Pergunta me olhando.

– Oque? – o encaro.

– Ela. A depressão Oque ela faz com você?– suspiro olhando pra frente, tentando achar palavras.

– Ela suga sua vida. Até você sentir a última gota de cansaço. – fico parada com expressão fechada.

– Eu sempre achei que era mais coisa da mente. Mais agora percebi que varia de acordo com os problemas das pessoas.– ele me olha meio sem graça.

Dou um sorriso fraco.

– é verdade. E uma coisa da cabeça mas eu não sei explicar. Eu tenho problemas desde de cedo então..é complicado. – abaixo a cabeça,mordendo os lábios inferiores.

MCdery dá um tapinha nas minhas costas. E depois saiu.

Um tempo depois eu volto ao meu trabalho. Já tinha recebido umas 35 chamadas perdidas de minha mãe mas eu não sabia o dizer a ela. Ela ligou para mim pedindo um pouco de dinheiro pois tinha que comprar comida mas eu sei que é só pra alimentar o seu vício por cigarro.

Lina me contou que a mesma voltou a fumar desde que a mesma foi embora de casa. Fiquei um pouco desapontada mas minha já é crescida o suficiente para saber o quão mal ela está sendo consigo mesma.

22:00 PM

Já era dez da noite quando recebo uma ligação, desesperada de minha mãe.

" Alô, mãe?", chamo mas ninguém atende.

"Mãe?" Pergunto mais uma vez meio assustada.

Mais a mesma no responde mas eu ouço vozes..desconhecidas.

– Limpem a área, agora!– uma voz grave ecoar pelo celular, deduzi que era um homem.

– Acho que agora está na sua hora de pagar!– diz um homem,que consigue ouvir bem.

– Não,por favor! Eu tenho família. Meu marido tem câncer e minha filha depressão, eu não posso largar eles. Por favor,eu imploro.– Pela primeira vez escuto a voz de minha mãe assustada.

– Tarde demais. – Escuto barulhos de tiro.

Arregalo meus olhos.

– Mãe? MÃE!!

corri para o primeiro carro que me apareceu e entrei nele,coloquei o GPS onde a localização do celular de minha mãe batia, começei a ficar nervosa,ela estava perto.

Cheguei no local e minha mãe estava desacordada. Chamo pelo seu nome mas não obtive resposta.

"Droga",pensei e puxei meu celular do bolso e liguei para a viatura da polícia e também uma ambulância.

Sentei a lado de seu corpo, sem me afastar,avia sangue em sua cabeça, via que a mesma avia sido sequestrada por suas mãos estavam amarradas. Mas o seu celular estava atrás de sua mão.

Nem percebi mas havia mais dois corpos jogados ao lado dela.

Depois de 30 minutos a ambulância chega e levam ela para o hospital,Lina já estava esperando minha mãe. Eu sigo para a delegacia para prestar queixa.

Kelvin

Após eu sair do galpão,fui atrás do filho do antigo chefe do bando que ameaçava meu pai em seus tempos sombrios.

Só que eu não achava que o filho da puta tinha a maior segurança da Coreia. Vsf.

Já tava a semanas rastreando esse cara mas o desgraçado tinha sempre um rotação diferente,toda semana. Oque me dificulto o meu plano.

Mas eu já tinha passado por isso muitas vezes então já sabia Oque fazer pra acabar com o arrombado.

Após eu pegar a arma eu também roubei um rifle,vou atrás de um lugar eles chamam de sem-terra. Onde os moradores moram em lugar muito pobre, alí que eles se reuniam para matar os devedores.

Como eu sabia disse,os três corpos embaixo do galpão explicavam tudo. Ao chegar eles discutiam sobre os atrasos do pagamento.

Eu apenas mirei o rifle em sua cabeça e contei até 5 antes de atirar. Mas ele parecia intimidade uma mulher. Olhei para ela e ela me lembrava muito alguém mas eu não sabia quem ela era,poderia ser qualquer uma.

– Não,por favor! Eu tenho família. Meu marido tem câncer e minha filha depressão, eu não posso largar eles. Por favor,eu imploro.– a mesma implorou.

– Tarde demais. –Ele já estava pronto para atirar mas eu fui mais rápido e atirei em sua cabeça.

E começou tiroteio os mesmo atiram em minha direção, um bala pegou em meu braço mas com a adrenalina em meu corpo não sentir.

Começei a atirar em quando um e no final todos correram. Apenas os corpos no chão e aquela mulher.

Sair de onde eu estava e ouvir gritos um poucos desafinados em seu celular. A mesma já estava um pouco mal então desmaio com o golpe que o desgraçado tinha dado em sua cabeça.

Mas tá tudo bem agora,é um desgraçado morto!.

Eu sempre achei que o caminho mais fácil era a morte mas eu já não me importava se era, só de tirar pessoas como ele no mundo me deixavam satisfeito,Eu vou pro inferno mesmo.

Me escondo quando vejo um carro que mais parecia táxi se aproximando do lugar. Então me escondo. E vejo uma menina correndo chorando. Ela estava desesperada e logo depois que ela chegou,ouvir barulhos de viatura e ambulância.

"Merda" pensei,antes sair,deu uma última olhada nela e viu segurando aquela mulher em seus braços que era sua mãe.

Corro em direção ao matagal e pulo um ceca indo mato a dentro.

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⏰ Última atualização: Jun 09, 2024 ⏰

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