Starched Cuffs | Snarry

Capítulo 5

Nota: Neste capítulo, Harry fica com um problema na fala. A autora altera as palavras em inglês para mostrar isso. Confesso que a tradução desses dois capítulos não é a melhor no quesito das falas do Harry. Se eu não sei a palavra completa em inglês não consigo traduzir, e muitas dessas palavras eu posso apenas dar um palpite da forma real que é escrita. Apenas escrevendo essa nota para explicar. Apesar de vocês não entenderem muito o que o Harry fala, não atrapalha no entendimento da história.

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Harry estava tossindo novamente. Algo duro descia lentamente por sua garganta e era extraordinariamente desconfortável. Ele se apoiou nos cotovelos, tentando tossir o que quer que fosse.

— Pare com isso — disse Snape.

As mãos estavam nas laterais da cabeça de Harry, forçando-o a recuar. Sua tosse se intensificou, mas as mãos eram muito fortes e ele não conseguia se levantar. Alguns momentos depois, a coisa dura passou para seu estômago e ele pôde respirar novamente.

Muito desconfortavelmente, no entanto. Seus pulmões estavam doendo e sua garganta estava arranhada por causa da coisa dura, mas pelo menos ele estava respirando. Ele tinha vagas lembranças de não ser capaz de fazer isso.

— Ughh? — Harry tentou.

— Você consegue respirar? — Snape perguntou.

— Yeaughh — Harry respondeu. Ele respirou dolorosamente algumas vezes e lambeu os lábios. — Yeh. — Isso foi um pouco melhor.

— Você engoliu a pedra bezoar?

Era isso o que era?

— Yeuh. — Harry tossiu e uma mão passou por sua testa. — Qhue? — Harry franziu a testa. Seus pensamentos eram claros, pelo menos sobre o que ele queria dizer. Todo o resto estava confuso, mas ele sabia o que queria dizer. Por que sua boca não estava funcionando? — Acontheuy?

— A poção não... — Snape hesitou. — ... foi um sucesso.

Harry se apoiou nos cotovelos novamente e foi empurrado para baixo novamente. Ele tossiu mais um pouco.

— Fluiu. — Puta merda. Flores de sabugueiro. Flores. Flores. — Flo?

— Harry -

— Não! — Harry exclamou. — Ngg, o no fluiu.

— As flores de sabugueiro — disse Snape. Apropriadamente. Harry se ressentia muito disso. — Elas foram... um erro.

Por que ele continuou hesitando? O que ele não estava dizendo?

— Vayygh. — Harry franziu a testa novamente. Ele acenou com as mãos no ar. Pelo menos elas funcionaram. — Yeeld fluiu vayygh. Um hess-heshiss-bleargh. — Droga. Vapor das flores de sabugueiro. Hesitei. O que havia de errado com sua língua? — Linga.

— Harry, pare de falar — Snape respondeu. — Eu não sei o que aconteceu com a poção ou com você, mas não consigo entender você.

O coração de Harry começou a bater forte. Snape nunca usava contrações. Nunca. Isso não era bom. O que era óbvio, ele sabia disso, mas realmente não era bom se Snape estivesse usando contrações. Ele acenou com as mãos novamente.

— Yeeld flored vayygh!

— Eu sei que as flores de sabugueiro não eram padrão — Snape disse estranhamente calmamente.

Harry bateu as mãos no chão.

— Vayygh!

— Pare — Snape disse com firmeza. — Preciso te fazer perguntas. Você consegue me entender?