Sweet home
(Aviso:Neste universo não existe a escola jujutso e maldições)
Sinto o inverno se aproximando, os ventos frios me abraçam. Meu corpo se arrepia por completo, pego as chaves do meu carro em minha bolsa. Destranco e entro correndo, como uma forma de escapar da ventania. Jogo minha bolsa de lado e esquento minha mãos em uma forma de cabaninha perto de minha boca, sopro um ar quente que sai do meu pulmão.
...
Ao longo da minha pequena viagem a cidade vai ficando pequena e o verde da mãe natureza aparece. Eu gostava dessa calmaria, meu corpo implorava por isso há tantos anos...
Vejo um carro parado em minha vaga e logo ao fundo as luzes da casa acessa. Desligo o motor e desço no carro, ao me aproximar da casa, consigo escutar vozes.
Soam como lar.
Abro a porta que já estava destrancada e vejo colegas antigos.
-Ah! Olha ela aí! O platinado diz num tom animado.
_-Isso que dá chamar o nome do trem ruim, ele aparece. Suguro brinca.
Ponho minha bolsa na bancada e vejo Kento se aproximando de mim com um sorriso.
_-Haha! Comédias. Retruco....
A noite cai.
Risos, fofocas e alguns gritos são escutados vindo de nossa casa. Acontece que a gente se empolgou enquanto falávamos mau de antigos colegas do ensino médio. Gojo era o mais escandaloso, mas logo Suguro o mandava parar de gritar pois iria incomodar os vizinhos.
Em torno de umas sete da noite a dupla vai embora, me enrolo nos braços do loiro que serve de aquecedor para o meu corpo.
Damos tchauzinhos com as mãos para eles e não demora até o farol suma pelas ruas.
-Agora entre, está frio aqui fora! Vou por o carro para dentro. O loiro disse e eu concordo com a cabeça, entrando pela porta vermelha.
Ao entrar, me recordo da memória de como foi pintar a abertura. Sempre foi um sonho de menina ter uma porta colorida, algo que eu via em filmes e quando eu contei para Kento ainda quando estávamos namorando, ele me prometeu que em nossa casa teria uma da cor que eu quisesse.