Imagines - Harry Potter

7 Minutos no Céu - Tom Riddle

Como monitora da Corvinal você era considerada um pouco careta, mas o que você poderia fazer? Manter a ordem essa o seu trabalho e você o fazia muito bem. O que não deixava tempo para festinhas e momentos que você certamente considerava imprudente.

Tentando te tirar da mesmice, seu colega de casa e capitão do time da Corvinal, Rogério Davies, propôs te levar numa festinha para você poder espairecer. Ele insistiu muito que você precisava se distrair, os estudos e o trabalho como monitora ocupavam 100% do seu tempo. Você já havia tentado explicar a Davies que você gostava do trabalho e principalmente da companhia dos outros monitores...

Para a sua surpresa, a festa seria na comunal da Sonserina. A sua mão tava suada e de repente você passou a sentir pequena diante das pessoas na comunal, você sentia medo, medo de que o monitor da Sonserina te pegasse ali. O que Tom Riddle iria pensar se te visse com uma saia curtinha e uma blusa decotada?

Sorte que ele não parecia estar a vista, então ele não te viu bebendo, não viu você dançando, muito menos quando Mattheo flertou com você e ele também não veria quem você iria beijar no 7 minutos no céu, um jogo que obviamente Mattheo sugeriu.

Rodada pós rodada e parecia que a garrafa não queria escolher você, como se estivesse se recusando a parar em você, sempre escolhendo a pessoa ao seu lado. Pansy Parkinson e Susana Bones, que estavam do seu lado, já tinham ido mais vezes do que gostariam. Os minutos passavam e todo mundo da roda tinha ido pelo menos uma vez, exceto você, mas era a sua hora de girar a garrafa e ela teria que parar em alguém.

Talvez aquele não fosse o seu dia de sorte mesmo, talvez você devesse beijar as pessoas do jeito tradicional, no lugar de jogos idiotas. A garrafa que deveria parar em alguém, girou além da conta, indo para fora do circulo e batendo de frente com a parede e rachando. Você sentia o peso dos olhares curiosos dos outros estudantes enquanto a garrafa se afastava de você, como se tivesse uma mente própria. Rogério Davies, ao seu lado, deu uma risada abafada, dando um leve tapinha no seu ombro.

"Talvez a garrafa esteja com medo de você", ele brincou, tentando aliviar a tensão. "Vamos usar o reparo para consertar a garrafa e então você pode girar de novo, S/n. Só gire divagar, sem pressa", ele brincou, recebendo risinhos dos outros na comunal.

Você ruborizou. Você tinha certeza de que havia girado a garrafa normalmente e não entendia o porquê isso havia acontecido. Rogério consertou a garrafa e antes dele te passar para você girar de novo, entra quem você mais temia: Tom Riddle.

Tom olhou para você, seus olhos escuros perfurando sua alma.
"Você realmente deveria estar aqui?", ele perguntou suavemente, sua voz baixa e perigosa.

"Tom, qual é?", Mattheo interviu, se colocando entre você e o Riddle mais velho. "A gente só está jogando, não é, S/n? A monitora aprovou, então tá tudo certo."

Tom não piscou nenhuma vez e muito menos desviou o olhar de você. Você se sentiu nua e abraçou o próprio corpo, como que para esconder o decote à mostra.

"Vamos conversar no corredor, Srta. Santos.", disse ele com a voz firme e fria.
No corredor, ele agarrou seu braço e te pressionou contra a parede.

"Uma monitora da Corvinal, participando de jogos tolos em uma festa da Sonserina?", ele disse te olhando de cima, por conta da diferença de altura de vocês. Você nunca tinha visto Tom tão nervoso, o cacho do cabelo dele caia em sua testa.

Você engoliu em seco, tentando encontrar sua voz. "Eu só... queria uma pausa," você murmurou, sentindo-se pequena sob seu olhar intenso.

Tom deu um passo mais perto, sua presença dominadora fazendo seu coração bater ainda mais rápido. "Uma pausa," ele repetiu, como se ponderasse sobre o conceito. "E é assim que você decide usá-la? Jogando 'sete minutos no céu'? Você está carente, S/n?"

Seu coração parecia querer sair do peito, e você não sabia se era por medo ou outra coisa, essa outra coisa que Tom sempre fazia você sentir no meio das suas pernas. "Tom... eu... Eu só queria jogar com todo mundo." 

Tom olhou para você com um misto de desapontamento e algo mais intenso, que você não conseguia decifrar. "Você só queria jogar," ele repetiu, como se testasse a veracidade das suas palavras. "Mas jogos como esse... não são para você."

O corredor estava escuro e silencioso, a música abafada da festa soando distante. Tom aproximou-se ainda mais, até que você pudesse sentir o calor do seu corpo e o cheiro inconfundível de sua colônia. "Você sabe o que esses jogos significam, não sabe?" ele perguntou, sua voz baixa e hipnotizante.

Você acenou lentamente, seus olhos fixos nos dele. "Sim, eu sei."

"E é isso o que você quer agora?"

Você não sabia se deveria concordar ou discorda, você já não tinha certeza de muita coisa. A presença dele te deixava hipnotizada e desconcertada. Então você fechou os olhos e concordou com a cabeça. Tom não disse nada por um momento, apenas observou seu rosto enquanto você fechava os olhos e concordava. A tensão no ar era palpável, quase elétrica. Você sentia a proximidade dele como uma chama, quente e inebriante. Então, inesperadamente, você sentiu o toque suave de seus dedos em seu queixo, levantando seu rosto para que ele pudesse olhar diretamente em seus olhos.

"Abra os olhos," ele murmurou, e você obedeceu, encontrando os olhos intensos e profundos dele. Ele se inclinou lentamente, o rosto se aproximando do seu, e você sentiu seu coração disparar. Quando os lábios macios de Tom tocaram os seus, foi como se o mundo inteiro tivesse parado. Você não podia acreditar que estava beijando Tom Riddle.