Love sea [novel pt]

Prólogo

História: MAME

Os seres humanos criaram palavras, inscrevendo-as em tabuletas de argila, pergaminhos, tiras de bambu e cascos de tartaruga...

A descoberta do papel e da impressão transformou os livros em formas portáteis e amplamente disseminadas que nunca tinham sido vistas antes. A impressão ajudou a estabelecer a estabilidade da língua de uma nação, a espalhar o vernáculo e a aumentar a alfabetização além dos círculos de líderes e sacerdotes.

De fato, a impressão de livros é uma revolução no pensamento e na sociedade.

Prólogo

O amor é tão irritante, e aqueles que estão apaixonados são os mais irritantes de todos.

É tão chato.

"Connor, vou lavar a louça sozinho."

"Oh, querido. Você cozinha, eu limpo. Não se preocupe com isso."

Irritante.

"Khom, acho que você emagreceu mais. Olha, sua cintura está ainda mais fina."

"Acho que você só arrumou uma desculpa para me abraçar.

Me solta, o Rak está aqui." "Bom."

"Foda-se ele. Ele nem foi convidado mesmo... Khom, você cheira tão bem."

Beijo!

Isso é tão irritante.

"Connor, pare com isso. Já chega. Eu te disse para não fazer isso."

"Você é um louco, Farang."

Farang* é um termo usado na Tailândia para se referir a estrangeiros, especialmente aqueles de ascendência européia.

Quando os pombinhos estavam ficando aconchegados no meio do luxuoso condomínio, adentrando sob as camisetas um do outro, eles não conseguiram escapar do olhar entediado do homem que dormira no sofá por uma hora. Rak ergueu a cabeça para xingar seu amigo loiro de olhos verdes, que não parava de abraçar seu jovem namorado.

E isso fez com que o homem de feições marcantes do sul, agora com as bochechas coradas, rapidamente agarrasse a grande mão que se infiltrava sob sua camiseta, parando-o urgentemente.

"Connor, solte."

Mas o que Connor Warrington estava fazendo? Ele olhou nos olhos de seu parceiro como se fosse obedecer, apenas para dizer: "Não."

"Connor!"

Depois dessa breve protesto, Connor enterrou o rosto na nuca de seu amante, pressionando os lábios pesadamente sobre a pele suave e escura, provocando uma onda de protestos de Khom, que foram ignorados. Quanto mais Khom tentava escapar, mais Connor atacava seus pontos sensíveis, deixando a outra pessoa na sala se sentindo invisível.

E essa pessoa não hesitou em confrontar Connor. "Sem vergonha."

"Se sem vergonha significa alguém que vem sem ser convidado, não ajuda a limpar depois de comer, deita-se esparramado no meio da casa sem permissão e não pode ser expulso, acho que um tailandês como você deveria saber exatamente quem é o sem vergonha aqui."

Assim que o jovem no sofá cuspiu suas palavras, o canadense, que não conseguia parar de brincar com seu namorado, retrucou com uma voz melodiosa, contrastando com as palavras ásperas que eram entendidas perfeitamente em tailandês. Então, Connor olhou para cima, seus olhos verdes cintilantes cheios de amor enquanto olhava para seu parceiro perplexo, terminando com um beijo pesado na testa.