Capítulo contém cenas +18
Para Mahasamut, o mundo subaquático não era diferente de um segundo lar. Ele mergulhava desde que se lembrava, nunca sucumbindo ao enjôo marítimo ou ao balanço desorientador de um barco. Ele adorava as águas cristalinas, os recifes de coral ainda vivos e o silêncio tranquilo quebrado apenas pela saída borbulhante de oxigênio do seu tanque, acompanhado pela beleza estonteante da natureza.
Sua mãe dizia que foi um erro nomeá-lo assim, pois seu amor pelo oceano era tão profundo que frequentemente levava a discussões com seu pai.
O jovem permitiu que sua mente se esvaziasse, deixando-se levar com os peixes no mar, mas nunca esquecendo de recolher os sacos plásticos e detritos presos nos corais.
"Mut, demorou para você subir à superfície. Quanto oxigênio ainda tem no tanque?"
Assim que Mahasamut emergiu, a voz zombeteira de Palm atingiu seus ouvidos, fazendo-o revirar os olhos. Ele nadou até a lateral do barco, entregando o lixo que havia coletado em uma sacola de malha para sua equipe.
"O suficiente para te dar uma pancada na cabeça."
"Isso é tão selvagem."
Mahasamut ignorou a provocação, passando seu equipamento antes de se levantar da água para recuperar o fôlego.
"Onde está meu telefone?" perguntou imediatamente.
"Oh, olha só para você, grudado no telefone agora," Palm zombou, não entregando o smartphone de imediato até que Mahasamut se virou e lhe deu um largo sorriso.
"Se eu não pegar trabalhos, você não terá um trabalho, então não terá dinheiro, nem salário de mim..."
"Aqui está, irmãozão," Palm rapidamente entregou o smartphone e uma toalha para seu querido irmão secar o cabelo, depois se afastou, fingindo estar ocupado com o equipamento de mergulho, deixando Mahasamut rir alto antes de verificar se havia alguma mensagem.
Na verdade, ele estava esperando apenas uma pessoa.
... Você não precisa vir amanhã, estou ocupado...
"Copia e cola, hein?" murmurou o jovem, seus dedos rolando pelas mensagens anteriores que significavam exatamente a mesma coisa. E quem as enviava? Como Palm havia apontado, ele estava realmente viciado em seu telefone ultimamente... por causa de Tongrak.
Por três dias consecutivos, a mensagem era a mesma: Estou ocupado, então não venha.
Se fosse outra pessoa, provavelmente estaria sorrindo tranquilamente, relaxando em casa agora. Em vez de ter que trabalhar, não precisariam, e ainda assim receberiam o pagamento integral. Mas não essa pessoa. Porque Mahasamut, conhecido por seu comportamento tranquilo, estava perdendo a paciência. No primeiro dia, ele deixou passar porque notou algo estranho. No segundo dia, achou que ainda estava tudo bem, já que a condição do seu belo ainda não havia melhorado. Mas agora, no terceiro dia, quando ele tirou um tempo para mergulhar e recolher lixo por diversão, ainda encontrou mensagens assim.
Ele sentiu vontade de dar uma boa lição em alguém.
Suas sobrancelhas escuras franziram. Ele não havia esquecido quando o Sr. Tongrak estava programado para retornar a Bangkok.
"Palm, volte para a costa."
"Imediatamente, irmãozão. Eu estava prestes a dizer, se não voltarmos agora, não chegaremos a tempo para o trabalho.
Mahasamut rapidamente tirou sua roupa de mergulho e assumiu seu lugar ao leme, guiando o pequeno barco de volta à costa, esperando brincar de gato e rato com o remetente daquela mensagem. Ele não gostava nem um pouco da ideia de Tongrak ir embora.
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Love sea [novel pt]
Romance'Tongrak' é um escritor quente que está em busca de ideias para terminar seu romance ambientado no lindo mar. 'Mahasamut', um homem moreno e bonito, tem a tarefa de ser seu guia e cuidar dele enquanto ele estiver na ilha. Mas o que é esse homem, ao...