Love sea [novel pt]

Capítulo 21 - 8 em cada 10 (?)

Abaixo do brilho suave e amarelo do abajur, um homem com a pele dourada pelo sol saiu do banheiro, secando o cabelo com uma toalha. Seus olhos penetrantes fixaram-se na silhueta indistinta de uma forma arredondada aninhada sob o cobertor grosso. Um sorriso surgiu no canto de sua boca, o carinho evidente por quem tinha ido para a cama antes dele.

Mahasamut jogou a toalha no cesto de roupa suja, sem hesitar em se enfiar sob o mesmo cobertor.

"Quem disse que você podia entrar aqui?"

"Oh, ninguém, eu sou apenas sem vergonha," Mahasamut respondeu instantaneamente, rindo. Sua grande mão envolveu uma cintura esguia, puxando o corpo quente para seu abraço. Seu olhar demorou-se sobre aquele que protestava verbalmente, mas que se virou de boa vontade para descansar contra seu peito.

Tongrak é tão fofinho.

O rapaz era tão adorável que Mahasamut não pôde evitar... "Onde você está tocando!?"

No momento em que sua grande mão se aventurou a apertar a nádega macia, a pessoa em seus braços sobressaltou-se, soltando um grito surpreso. Tongrak olhou para cima com um biquinho, levando Mahasamut a lhe dar um beijo rápido nos lábios, perguntando suavemente: "Ainda dói?"

"Por que não doeria? O seu negócio não é pequeno," murmurou Tongrak, mas apesar de suas palavras, a mão persistente continuou a acariciar suavemente sua parte traseira, como se soubesse que Tongrak ainda sentia uma ternura profunda ali.

Bem, é estranho depois que ele tirou aquela coisa. Com algo daquele tamanho e sendo tão bruto, não sentir nada seria loucura.

Tongrak resmungou e depois aninhou a bochecha contra o peito quente.

Depois de suas atividades intensas na sala de estar, continuaram no quarto, terminando com Mahasamut carregando Tongrak para o banheiro para uma lavagem completa. O tipo de limpeza que envolve retirar cada último resquício pegajoso, esquecendo a idéia de simplesmente se aconchegar para dormir após o clímax. Tongrak disse que isso era bagunçado!

Agora, Tongrak estava deitado, recém-perfumado e contente, em uma cama com lençóis recém-trocados.

E certamente não foi Tongrak quem os trocou.

Mahasamut, que trocou os lençóis e o banhou, sendo também o último a tomar banho, olhou para a pessoa de pele clara com olhos brilhantes. O desejo de beliscar aquelas bochechas claras e beijar aqueles lábios emburrados era avassalador. Talvez o pensamento fosse tão intenso que a mão apertou um pouco demais, provocando um soco no peito por parte da pessoa em seu abraço.

"Por quanto tempo você vai continuar apertando?"

"Bem, posso provocá-lo com um dedo, então?"

Mahasamut queria dizer uma provocação envolvendo um dedo naquela parte.

Nesse momento, os dedos de Mahasamut deslizaram para a fenda desprotegida, suavizando gentilmente a entrada sensível, causando um sobressalto em Tongrak. O jovem escritor sabia muito bem que Mahasamut não estava apenas brincando. Se ele cedesse mesmo que ligeiramente, acabaria tendo que tomar banho novamente. Então, ele falou com uma voz pesada e rouca de tanto gemer antes,

"Pare, está ardendo."

"Devo aplicar um pouco de pomada?"

Mahasamut parou, sua intenção inicial de brincadeira dando lugar a um toque gentil na área sensível. Ele massageou suavemente até que Tongrak teve que objetar com uma voz trêmula.

"Pare de tocar aí, ou eu vou ficar duro."

E não vai terminar só com a aplicação da pomada.

A resposta sugestiva fez o homem preocupado sorrir, e a grande mão passou a acariciar suavemente as nádegas macias, satisfeito por ter alguém especial aconchegado perto. Se perguntassem se Mahasamut preferia seus encontros apaixonados ou apenas se aconchegar, Mahasamut não conseguiria escolher. Ele só sabia que gostava de ter Tongrak em seus braços.