09 › Plano em execução

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Talvez vocês irão receber a minha cabeça daqui uns dias. ─ Felix falou tranquilo para os seus homens, e Hyunjin, que passava por ali até que ouviu algo sobre a missão, se sentiu curioso e ficou escondido atrás de uma das portas daquele imenso corredor. ─ Se tudo der certo, os preços de vocês neste ramo irão aumentar drasticamente, serão tantos números que vai ser impossível de contar os zeros. Mas, não deixem essa ideia sujar a mente de vocês, preciso de todos fazendo a segurança da casa, principalmente do meu cofre, aquilo não pode, em hipótese alguma, sumir ou ser descoberta.

Hyunjin franziu o cenho enquanto pensava: ─ O que é o "aquilo"?

─ Melhor sair daqui antes que os homens de Yongbok atirem em seu coração. ─ Jisung se aproximou, terminando de tomar o seu glorioso cappuccino. ─ Se souberem que está aqui, ninguém terá pena de um cobrador de dívidas.

─ Eles não vão saber.

─ Basta Yongbok contar, a luz solar que está atrás da gente reflete a nossa imagem nessa porta, o único que está de frente para ela é o Yongbok.

─ Ele não sabe que somos nós.

─ Com certeza sabe. ─ Minho chegou perto dos dois, abraçando Jisung pela cintura e encostando o queixo em seu ombro. ─ Agora que eu abracei o meu ômega, ele confirmou na própria cabeça que é a gente.

─ Yongbok é ótimo em descobrir coisas, até mesmo alguém o espionando e escutando as ordens que ele dá aos homens. ─ Hyunjin engoliu em seco. ─ Vá, nós iremos te ajudar a escapar dele, desta vez.

﹝• • •﹞

Assim que chegaram no carro, entrarem em suas acostumadas posições nos bancos, Jisung e o motorista na frente, Minho no lado esquerdo para sempre ter uma boa visão de seu ômega, Felix no meio e qualquer outra pessoa na ponta esquerda. Quando o Lee mais novo virou o rosto, viu o bico emburrado nos lábios do alfa ao seu lado, este que olhava seriamente o seu parceiro no banco da frente.

─ Alguém está com ciúmes do Sweet.

─ Só vou dar em cima deles, Minho. ─ Jisung virou o rosto para trás, mandando um beijinho no ar para seu amado.

─ Se Minho ver eles querendo te beijar, vai ficar com mais ciúmes ainda.

─ Fica calado, Yongbok. ─ resmungou o alfa, ficando todo bobão assim que Jisung mandou mais beijinhos no ar para ele, fazendo Felix revirar os olhos.

﹝• • •﹞

Yeosang sentia todos os olhares nojentos em cima de seu corpo um pouco exposto. Vestia uma saia curta e justa, uma blusa solta de mangas longas. Observava Jisung na outra extremidade da boate, este que usava um lindo vestido rodado na cor rosa e tinha a boca vermelha por conta do batom.

Os Lee's olhavam atentamente pelas câmeras do estabelecimento, conseguiram invadi-las com a ajuda de Wooooung, cujo estava sentado em uma das mesas da boate, fazendo a segurança dos dois.

─ Os nossos alvos estão entrando. ─ Felix avisou, ficando mais atento nos homens citados por si. ─ Yeonjun provavelmente não aceitou a proposta de diversão deles, mais fácil para nós... O seu está indo para o bar, Yeosang. E, Jisung, se atente no homem que está indo para a pista de dança; Já sabem o que fazer.

─ Sweet, não deixe ele te beijar. ─ Han balançou a cabeça ao ouvir a voz de Minho.

Jisung se desencostou da parede, andando pelo local em passos suaves e certeiros, arrancando assobios e olhados de todos que estavam ao seu dor. Ele realmente se sentia gostoso demais naquela roupa.

─ Seu alvo está te chamando, Peter.

─ Deixe o resto comigo. ─ sorriu confiante, dando meia volta, passando os braços por trás do pescoço do segurança de Yeonjun, deixando um selar caloroso e demorado em seu pescoço.

─ Agora, os arrastem até aqui. ─ Yeosang se aproximou docemente do homem ao seu lado. Se levantou da cadeira e o chamou com o indicador, tendo agora um sorriso sapeca nos lábios. ─ Muito bem.

O beta andava tranquilamente pelo meio das pessoas, sabendo que estava sendo seguido. Quando chegaram do lado de fora, o major sentiu sua cintura ser puxada com brutalidade, mas este negou com a cabeça, golpeando a nuca do rapaz, o segurando nos braços e arrastando até a camionete por um beco escuro, cujo era uma das saídas de emergência da boate.

Já Jisung estava tentando de tudo para não ser beijado, seu alvo era insistente e queria agarrá-lo ali mesmo, dentro daquele lugar. Felizmente o ômega conseguiu inventar uma desculpa e o puxou para fora, pegando um lencinho de sua pequena bolsa, despejando álcool no mesmo, andando lentamente atrás do segurança.

Assim que chegaram em um lugar mais escuro, este que não era longe da camionete, o fez apagar com o lencinho, guardando de volta enquanto Minho cuidava do corpo apagado do homem.

─ Ele beijou você??

─ Não, meu bem. ─ Jisung sorriu doce, deixando um selar demorado nos lábios de seu amado. ─ Não tocou na minha bunda, pernas, pau e outros lugares que não fosse minha cintura.

─ Desgraçado, ele ainda tocou na sua cintura?!

─ Você precisa se acalmar.

﹝• • •﹞

─ Yeonjun vai matar todos vocês!!

─ Você só late como um cachorro nojento. ─ Felix resmungou. ─ Não me apresentei, sou Yongbok. ─ o moreno viu aquele homem engolir em seco. ─ O carinha que te seduziu se chama Peter, e seu amigo foi seduzido por Kang Yeosang, o primeiro beta a conseguir o nível de major de um exército.

─ Merda!

─ Agora sabe com quem Yeonjun tem uma guerra... Falem onde ele está, preciso resolver uns negócios com este cara.

─ Não temos nada para contar!! ─ gritou o outro.

─ Peter. ─ Felix saiu da pequena sala, ficando do lado de fora, ao lado do alfa e do beta.

─ O que ele vai fazer? ─ perguntou o major.

─ Torturar. ─ Minho respondeu simples. ─ Fique se estiver estômago forte, meu Sweet costuma pegar pesado. ─ logo ouviram gritos de dor. O alfa balançou a cabeça, dizendo ao major: ─ Ele não é uma graça? Bem carinhoso.

Jisung focou nos dedos do rapaz, logo passou para os braços e pernas, ameaçando cortar o pau do outro, até passando a faca perto da virilha, mas parou assim que ouviu aquele homem.

─ Por favor! Eu vou falar onde ele está! ─ Jisung largou a faca no chão, tirando as luvas e máscara, apontando para Felix.

─ Comece a falar virado para lá… Anda, nós não temos o dia todo!! ─ gritou, segurando o corpo alheio pelos ombros, o forçando a se virar completamente, escutando gemidos de dor. ─ Esse é o preço por não nos contar, agora abra a boca.

OBCECADO | ChanhyunlixOnde histórias criam vida. Descubra agora