A little bit of weed mixed with some hard liquor
Some vodka that'll jump-start my heart quicker
Than a shock when I get shocked at the hospital
By the doctor when I'm not co-operating
When I'm rocking the table while he's operating.— Eminem, Without me..
— Mamãe, onde você está? — gritei, percorrendo cada cômodo da casa. Meu coração batia descontrolado, e o silêncio que se espalhava pelos corredores aumentava minha angústia.
Lembrei-me do quintal, onde minha mãe costumava passar horas cuidando das plantas. Com uma esperança frágil, abri a porta dos fundos, tentando abafar o medo crescente dentro de mim.
Assim que girei a maçaneta e coloquei o pé para fora, tudo ficou negro. O mundo ao meu redor sumiu, e um silêncio ensurdecedor tomou conta.
Senti mãos ásperas e fortes me agarrando. Antes que eu pudesse reagir, fui arrastado para dentro de um veículo. O motor roncou, e em pânico, comecei a gritar por minha mãe. Meu desespero foi respondido com socos brutais, cada impacto causando uma nova onda de dor até que a escuridão me envolveu.
Quando recuperei a consciência, uma luz intensa cegou meus olhos. O capuz foi arrancado de minha cabeça, revelando um ambiente sombrio e frio. Uma figura encapuzada, com olhos frios e calculistas, segurava uma faca que refletia a luz de forma ameaçadora.
— Olá, meu amor — disse a figura, com uma voz carregada de sarcasmo e maldade.
Meu corpo tremia descontroladamente, o medo me paralisando por completo.
— Quantos anos você tem? — perguntou, aproximando-se lentamente, a faca brilhando à luz.
— Cinco — respondi, a voz quase inaudível, trêmula de pavor.
— Já é grandinho, né? — Assenti, engolindo em seco. — Então está pronto para o nosso show.
Uma luz vermelha se acendeu, lançando sombras sinistras ao nosso redor..
Acordo rapidamente, ofegante e totalmente suado por conta do pesadelo. Isso aconteceu quando eu era pequeno, mas me assombra todos os dias.
Sinto pequenos braços se enroscando no meu pescoço. Valentina. Aperto-a em meus braços, não querendo soltá-la mais.
— Tá tudo bem maninho? — ela pergunta com sua doce voz, me olhando com os olhos preocupados, já que estou tendo muitos pesadelos ultimamente.
— Tá sim maninha. — Solto-me do abraço e olho meu celular em cima da mesa de cabeceira. 06:10. — Vai tomar banho e se arrumar que o maninho vai fazer o café da manhã, tá bom?
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Um amor de verão
Teen FictionA história de Dylan e Olívia é um enredo carregado de complexidade e contraste, longe de ser um conto romântico tradicional. Na verdade, é uma narrativa que mergulha nas profundezas de suas origens e circunstâncias, onde suas vidas se entrelaçam de...