A história de Dylan e Olívia é um enredo carregado de complexidade e contraste, longe de ser um conto romântico tradicional. Na verdade, é uma narrativa que mergulha nas profundezas de suas origens e circunstâncias, onde suas vidas se entrelaçam de...
I'm beggin', beggin' you So put your loving hand out, baby I'm beggin', beggin' you So put your loving hand out, darlin'
— Måneskin..
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Acordo com uma ressaca forte, resultado das várias bebidas que tomei ontem durante o baile de máscaras. Minha cabeça lateja e meus olhos mal conseguem focar a luz que entra pela janela.
Abro os olhos lentamente, vendo os raios de sol iluminarem meu quarto, fazendo minha visão ficar ofuscada. Percebo que ainda estou com a roupa da festa e me repreendo mentalmente por isso. Meu corpo está fedendo a bebida e suor.
Sento-me na cama e vejo que há três pessoas jogadas ao chão do meu quarto, como se estivessem desmaiadas: Júlia, Lorenzo e Olívia.
Ignoro-os e os deixo no chão mesmo, enquanto pego uma toalha em meu armário e vou para o banheiro. Ao me olhar no espelho, tomo um susto. Meu cabelo está todo arrepiado e minha maquiagem borrada, me fazendo parecer um panda.
Ligo o chuveiro para ir enchendo a banheira. Tiro minhas roupas e as jogo dentro do cesto de roupas sujas. Entro na banheira, soltando um gemido de alívio quando a água quente entra em contato com a minha pele. Como eu estava precisando disso.
Aproveito cada minuto do meu banho, faço hidratação no cabelo e na pele. Faço minha rotina de skincare e, quando estou passando a máscara de tirar cravos, ouço uma batida na porta.
— Quem é? — pergunto enquanto limpava as mãos em uma toalha.
— Sou eu, Lorenzo — diz com uma voz totalmente desanimada.
Destranco a porta e vejo um Lorenzo com cara emburrada e toda amassada por conta de ter dormido no chão.
Saio do banheiro por alguns instantes para ele poder fazer sua higiene pessoal em paz. Pego meu celular e começo a dar uma olhada nas notificações, vendo que fui marcada em diversas publicações. As fotos da festa estão bombando.
Pelo visto, não é todo dia que se tem um pai mafioso. Mas meus amigos não precisam saber dessa parte. Eu acho.
Vejo as fotos e, na moral, que menina gostosa eu sou. Estou me admirando quando Lorenzo me interrompe.
— Passa esse rosa em mim — diz de repente, me tirando de meus devaneios.
Franzo o cenho e olho pra ele confusa, sem entender o que ele havia pedido.
— O quê? — pergunto, e ele aponta para um potinho de máscara de skincare.
— Passa esse bagulho em mim? — diz com cara de cachorro pidão.
Levanto-me da poltrona e vou em sua direção, pegando o pote da sua mão.
— Você tá parecendo um cachorro com essa cara aí. — digo debochando da cara dele.
