Máscaras Parte2.

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"Nossas paixões muitas vezes se revelam em meio ao caos, como máscaras que escondem e revelam nossas emoções mais profundas."
..

#Doutorcereja.🍒

Park Jimin

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Park Jimin.

Adentrar o salão do baile de máscaras foi como entrar em um conto de fadas sombrio. Os candelabros dourados lançavam uma luz suave sobre a multidão elegantemente vestida, cujos rostos estavam ocultos por máscaras intrigantes.

A música clássica ecoava pelas paredes decoradas com tapeçarias antigas, enquanto os convidados se moviam com graça e mistério pelo salão.

Ao lado da família Jeon, pude observar a aura de poder e segredo que os envolvia. Cada membro ostentava sua máscara única, escondendo sua identidade por trás de ornamentos exuberantes e detalhes impressionantes.

O ar estava impregnado com a energia tensa e eletrizante que só podia ser encontrada em eventos frequentados por figuras proeminentes do submundo.

Enquanto eu me deixava envolver pela atmosfera enigmática do baile, era impossível não sentir a dualidade presente naquele lugar: a beleza dos trajes luxuosos contrastando com a natureza obscura das atividades da família Jeon.

Era como se cada passo de dança escondesse segredos insondáveis, tornando o baile de máscaras um cenário perfeito para os jogos de poder e influência que permeavam a vida daquelas pessoas.

E ali, entre as sombras dançantes e os suspiros sussurrados, eu me vi mergulhado em um mundo onde a elegância se mesclava à intriga, e onde as máscaras serviam não apenas para ocultar identidades, mas também para revelar as complexidades ocultas da mente humana.

Eu estava no segundo andar, olhava tudo daqui de cima encostado no corrimão, prestando atenção em cada detalhe... Quando senti minha cintura ser tocada por um mascarado alto, mãos firmes mas o toque era suave, Jeon estava atrás de mim e bem perto, eu podia sentir sua respiração contra o meu pescoço.

— Parabéns, cereja. — sussurrou contra o meu ouvido me fazendo arrepiar.

A provocação é a arte dos terríveis.

— Pelo que? — perguntei ainda olhando para frente sem me virar.

— Por ter me deixado bem excitado pelo resto da noite. — se aproximou ainda mais — Vermelho é a sua cor.

— Você gostou? — perguntei sorrindo ladino ainda sem me virar.

— Gostei tanto que estou pensando em quantos olhos terei que furar, caso olhem demais. — respondeu me fazendo sorrir mais ainda.

Fugindo da lei.Onde histórias criam vida. Descubra agora