✨️🍃🍀
"Seu cheiro tá na minha camisa
Na porra da minhas coisa, em todos os lençóis
E eu 'tava aqui pensando
Será que essa noite tem como ir lá me ver?..."
Não tô fazendo nada, você também
Faz mal bater um papo assim go...
Depois que o filme terminou pedimos pizza, procuramos outro filme mas deixando em um desenho aleatório dando atenção a qualquer assunto que surgiu. Queria muito conversar mais com ela sobre oque estava acontecendo, gostaria de saber mas decidi não forçar a barra.
Só agora a garota estava mais calma.
- E vocês foram expulsos de lá?
- Não expulsos... mas os cara lá ficaram de olho depois do show bêbado do Gustavo
Me encostei na bancada ao seu lado onde estava sentada.
- Nossa, nem imagino! - ela me oferece sorvete mais nego - Obrigada Thiago...
- Pelo que?
- Era para você estar com o pessoal lá na festa de comemoração, sua praticamente!
- Não esquenta parceirinha, tá de boa. Tô gostando de tá aqui descansando na correria, ainda mais com você
Ela me deu um sorriso tímido, senti vontade de me aproximar mas mantive respeito aos poucos centímetros entre nós. Mas ela não, recebi outro beijo na bochecha afundando cada vez mais a vontade de beijá-la que tentava controlar.
Ao fundo o celular dela começa a tocar na sala. Aliviado e frustrado, não sei como me senti. Ela desceu da bancada e foi ao encontro do eletrônico, sem intenção ouvi pouco da conversa com quem parecia ser sua irmã.
– A Vic não vai voltar hoje, vai dormir na casa do Kaique. Nem Hugo, parece ter arrumado compainha
– Posso ficar o quanto quiser, se tiver medo de ficar sozinha, melhor pra mim que fico mais contigo
Me aproximei mais que da outra vez.
– Aceito sua compainha se conseguir ficar ao menos dez minutos sem me cantar
Fingi uma careta de derrota, ouvindo uma risada dela afastando-se de mim até a geladeira.
– Quase impossível, vou tentar só pra fazer uma boquinha livre
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Melie Silva
Ainda com um sorriso leve nos lábios peguei um depósito de morangos e uma barra de chocolate já aberta, entreguei o doce a ele antes de sentar na bancada mais uma vez, e logo depois ele estava ao meu lado sentado também.
– O que foi? – perguntei quando vi que não parava de me olhar.
– Você tá melhor? – apenas assenti, meio hesitante – quer conversar melhor sobre o que tá rolando lá?
– Nem eu mesmo sei Thiago... minha mãe sempre foi muito dócil, talvez até ingênua as vezes, mas nunca imaginei ela aceitando esse tipo de coisa