Após a Invasão

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Assim que Jinx foi em bora, meu pai apareceu e veio correndo até mim, Vi me libertou das algemas e me ajudou a levantar, depois disso, ambos me abraçaram e percebi que Vi estava chorando, por mais que ela não gostasse de demonstrar fraqueza, com a gente ela se sentia um pouco mais confortável pra demonstrar sentimentos.

Após isso, entramos em casa. Meu pai ficou me perguntando um milhão de vezes se eu estava bem e se a Jinx tinha feito algo comigo, por mais que eu dissesse que estava bem, ele ainda tinha dúvidas.

Eu só estava um pouco arranhada porque a Jinx me jogou no chão. Meu pai mandou eu ir pro quarto, disse que era pra eu descansar um pouco, e falou pra a Vi cuidar de mim. Nós duas fomos pro quarto.

Me joguei na cama imediatamente. Vi se deitou ao meu lado e eu abracei ela. Ficamos em silêncio por um tempo. Até que Vi começou a dizer:

- Eu não aguento mais isso... isso tem que acabar... - a última parte veio quase como um suspiro - eu já não reconheço mais a minha própria irmã... - disse enquanto entrelaçava nossos dedos e apertava um pouco a minha mão.

- Nós vamos dar um jeito nisso Vi, eu sei que vamos... por mais que demore um pouco, tudo isso chegará ao fim. - após isso, dei um beijinho na bochecha dela.

- Espero que você esteja certa... - após dizer isso, se virou pra mim e me abraçou com força. - Eu te amo... - disse.

- Eu também te amo - quando falei isso, Vi me beijou e colocou sua mão no meu rosto. Foi um beijo demorado... os lábios dela são tão macios... queria que aquilo nunca acabasse, mas fomos interrompidas pelo meu pai abrindo a porta do meu quarto.

Ele não sabe bater não?

- Meninas, trouxe um lanchinho pra vocês... - Meu pai não sabia o que dizer e nem como reagir depois de ter visto aquela cena. Eu e a Vi olhávamos pra ele, assustadas, também não sabíamos o que fazer. - Vocês estão namorando? - perguntou depois de alguns segundos.

- Sim... - respondemos em sintonia.

- Você tá bravo comigo né? - perguntei me sentando na cama.

- Bravo? Claro que não, pra falar a verdade, eu já até suspeitava... - disse com um leve sorriso.

~Vi

- Como assim suspeitava? - perguntei também me sentando.

- A forma que uma olhava pra outra... a preocupação que uma sentia pela outra... simplismente tudo entre vocês transmitia isso. Eu não tô bravo com nenhuma das duas, se vocês realmente se amam e estão felizes juntas, então tá tudo bem - quando ele falou isso, Caitlyn abraçou ele imediatamente, ela estava emocionada, logo depois Tobias me chamou para me juntar ao abraço, os abracei. Eu estava feliz, todos nós estávamos felizes, quando nos separamos, continuamos sorrindo e dando leves risadinhas de felicidade, foi quando Caitlyn se jogou em cima de mim, me fazendo cair na cama. Ela me abraçou e logo em seguida me beijou, ela estava muito feliz, é tão bom vê-la assim...

- Vou deixar vocês à sós agora, só... não se empolguem demais... - disse enquanto deixava a bandeja com nosso lanche em cima de uma mesinha e saía do quarto.

- Pode deixar - dissemos ainda rindo. Quando ele fechou a porta, houve uma série de beijos intercalados por sorrisos e leves risadas. Isso foi incrível... Depois de vários beijos, Cait se deitou por cima de mim e me abraçou.

Fiquei fazendo carinho em seu cabelo, até que o celular dela começou a tocar.

- Caramba... deve ser alguém da delegacia, eu disse que iria lá hoje - disse Caitlyn se levantando da cama e indo atender a ligação.

Ligação aceita


"Alô?"

"Olá, Caitlyn, aqui é o Evren."

"Oi Evren, tudo bem? Aconteceu alguma coisa?"

"As coisas não andam muito bem, porém disso, você sabe. Enfim, eu tenho uma proposta pra te fazer, mas preciso que você venha até a delegacia."

"Tá bom, chego aí em 30 minutos."

"Ok, quando chegar, venha até a minha sala."


Ligação encerrada

- Tá tudo bem? - perguntei assim que ela desligou a ligação.

- Não tenho certeza, o Evren me ligou do nada, falou que precisava que eu fosse pra delegacia. Disse que tinha uma proposta pra me fazer, mas eu não sei o que é.

- Entendi. - Após isso, Caitlyn pegou seu uniforme e começou a vestir. Acho que ela se veste na minha presença pra me provocar, não é possível isso não.

- Assim que eu conseguir, eu volto pra casa, tchau Vi, te amo. - disse me dando um beijo rápido e saindo do quarto. De repente, ela voltou e pegou um cupcake que estava na bandeja que seu pai havia deixado ali.

- Isso é canibalismo hein! - falei rindo. Cait riu também e logo saiu de casa.

The Story After ArcaneOnde histórias criam vida. Descubra agora