Yan...
Deyse me dá nos nervos, porém estou me sentindo muito estranho desde que ela entrou na escola, eu não sei oque está acontecendo comigo.
Eu me aproximo da minha porta e coloco meu dedo na digital, e então ela abre.
- Pode entrar gordinha. Eu digo entrando primeiro.
Ela então entra e fecha e eu percebo seu olhar em cada parte da minha casa.
Eu me sento no sofá e fico a encarando, ela parou e ficou me olhando com uma expressão de vergonha
- Enfim vamos começar. Ela diz colocando seu cabelo atrás da orelha.
- Você que vai começar, eu não vou fazer nada você vai fazer tudo sozinha.
- O burro aqui é você não eu, eu não preciso estudar diferente de você. Ela diz cruzando os braços.
Eu me levanto e se aproximo dela
- Você está me testando gordinha, não me faça te machucar.
Ela solta um risinho que isso me deixou puto da vida que me fez agarrar seu cabelo
- Saímos da escola pra você querer me bater aqui?.
- Apenas cale a porra da sua boca e não me estresse.
- Então me solta seu babaca. Na hora que Deyse disse isso minha mão automáticamente foi na cara dela.
- Eu disse pra você não falar nada mais você não me escuta.
- Eu realmente não deveria ter vindo. Ela diz andando em direção a minha porta mais eu fui mais rápida e segurei seu pulso com força.
- Você não vai embora enquanto não fazer as minhas coisas. Eu digo apertando com mais força ainda.
- Você está me machucando seu filho da puta. Eu aperto mais ainda escutando seus ossos estralarem.
- Me solta ela diz desesperada e gritando. Então eu solto seu pulso.
- Eu odeio você, eu não deveria ter considerado. Então ela abre a minha porta e sai correndo.
Eu realmente não deveria ter feito isso.
Deyse...
Lágrimas corriam em meu rosto, meu pulso ardia como se estivesse uma chama de fogo, e gotas começaram a cair do céu, trovões fizeram eu me arrepiar e eu não fazia ideia na onde eu estava indo, pois eu não conhecia muito bem essa parte da região.
Eu fui andando calmamente enquanto o arrependimento tomava minha mente eu queria me matar naquela hora, e não iria mudar nada mesmo, as pessoas me odeiam então seria um favor pra eles.
Eu via carros passando e decidi acabar com a minha dor, agora.
Eu fui andando rapidamente na frente do carro até que...
Meu braço foi puxado fazendo eu perder o equilíbrio e cair no chão
- Porra meu você é loka que merda você ia fazer. Yan diz se aproximando de mim e olhando.
- Sai daqui seu escroto eu te odeio. Eu digo me levantando.
- Ia resolver?.
- Como assim.
Ele me pega pelo braço...
- Ia resolver se matar? Você iria sofrer da mesma forma então nunca mais faça isso você me entendeu?. Ele diz gritando enquanto as gotas da chuva molhava seu cabelo.
- Não se meta na minha vida seu idiota você nem se importa comigo quem você pensa que é pra falar oque eu devo fazer ou não?.
- Eu apenas estou tentando te ajudar mais se você quer tanto se matar vai em frente me mostra a sua coragem... Ele diz soltando meu braço e dando um passo atrás.
Eu reviro os olhos e começo a andar enquanto a chuva me molhava mais ainda, eu não fazia ideia na onde eu estava indo pois eu nunca sai de casa sem meu motorista
- Vamos eu te levo pra casa.
- Não quero eu me viro. Então eu pego meu celular e tento o ligar mais estava sem bateria.
A raiva tomou o meu corpo que eu surtei jogando meu celular no chão.
Yan me olhava indignado com oque estava vendo
- Se acalma. ele diz se aproximando, então eu dou um tapa em seu rosto molhado.
- Você não tem direito de falar pra mim se acalmar.
Ele deu um risinho que me deixou mais puta ainda
- Eu só vou deixar passar porque eu te bati também, mais agora para de graça e vamos voltar porque eu tenho certeza que depois disso você vai ficar doente.
Ele diz e segurando o meu braço me arrastando.Eu tento entender como ele consegue me arrastar com um braço sendo que eu sou... gorda.
Isso não faz muito sentindo, acho que talvez seja porque ele é muito mais alto que eu.
Porque se eu sou gorda era pra ele ter um trabalho pra me arrastar assim...
Ele me arrastou até sua casa novamente
- Você não vai embora enquanto eu não mandar.
- Tá me passa logo as coisas que eu tenho que fazer.
Então ele me entregou os seus livros e eu comecei a fazer tudo pra ele...
E ele ficava me olhando o tempo todo, aquilo me deixava desconfortável demais e eu tentava não dar mais importância, porém, ele estava muito perto.
Depois de um tempo...
- Acabei. Eu digo colocando os livros na escrivaninha.
- Enfim... Vou te levar pra casa.
- Não. Eu digo desesperada.
- Por que não? Por acaso você sabe voltar pra casa sozinha?.
- É... Não porém vou pedir um uber.
- Como se o seu celular tá descarregado?.
Eu não havia pensado nisso... Sou burra demais
- Verdade.
- É pegar ou largar Deyse. Na hora que ele me chamou pelo nome, meus olhos que estavam em outro lugar se fixou nele.
- V... você me chamou pelo meu nome. Ele passa a mão no cabelo e me olha.
- Você é surda por acaso?
- Não mas.... É meio estranho... Sei lá. Digo meio envergonhada
- Tá bom foda-se, se decida logo to sem tempo. Diz ele esfregando seu cabelo, aparentemente se estressando
Nesse momento eu começo a refletir sobre tudo o que ele fez comigo, como ele me tratou mal e me bateu, mas, ao mesmo tempo, fez coisas muito boas.
Sei que não posso confiar nele, porém, alguma coisa nesse cara me atraí, como um ímã procurando seu par, e que quando se aproximam eles se grudam mas é bem facil de tirar.
- Ok... Eu aceito a carona.
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Bully girl dark romance +18
FanfictionDeyse é uma garota que sofre bullying todos os dias na escola, por ser meia gordinha, e isso nunca foi um problema até sua vida virar um inferno apenas pelo seu peso. Será que seu destino pode mudar? Isso é oque iremos ver... ................. Créd...