Amélia, apaixonada por livros clichês, realiza seu maior desejo ao viajar para a Itália no vigésimo quarto aniversário. Ao atravessar um arco, é transportada no tempo, desencadeando eventos que transformam sua jornada e revelam mistérios do amor.
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"Dear Lord, when I get to Heaven Please let me bring my man When he comes, tell me that you'll let him in Father, tell me if you can All that grace, all that body All that face makes me wanna party He's my sun, he makes me shine like diamonds"
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"Nas margens do lago sereno e lento, Sob o céu estrelado e brilhante, O amor floresce em cada momento, Como uma dança suave e constante." Sussurro, sentindo a brisa refrescante bater contra meu rosto, faço carinho nas bochechas avermelhadas de Salvatore, que mama avidamente, soltando estalinhos, parecendo um bezerrinho.
Estamos a beira do lago, estou lendo pra ele um dos poemas do livro que ele comprou na feira.
Lembro-me que hoje mais cedo Salvatore me retribuiu o prazer que o tinha dado, sinceramente, me senti surpresa, ele foi o meu melhor parceiro, e olha que ainda foi a primeira vez dele.
Bem, estive pensando no que dona Ana me disse, e sei que terei que contar à ele, pretendo fazer isso hoje, agora, pra ser mais exata.
Estamos bem, ele está calmo mamando, então acredito que será mais fácil, assim espero.
Suspiro fundo e falo:
"Salvatore, preciso te contar algo, mas peço que não surte" Ele assente levemente com a cabeça, parecendo mais focado no que eu tenho que dizer a seguir:
"Bem, você se lembra quando nós nos conhecemos?" Após seu aceno de cabeça, continuo falando:
"Quando eu disse que o ano era 2023... eu não estava mentindo, eu realmente vim de 2023, 223 anos no futuro e-" sou interrompida por tossidas engasgadas de Salvatore. Bato em suas costas, em quanto o mando olhar para cima, isso ajuda com a tosse.
"Amélia, como podes vir de 223 anos no futuro?Você está brincando..." Ele fala após se recuperar da tosse, seus olhos estão areegalados e sua sobrancelha está tão arqueada que quase alcança seus cabelos, vejo suas costas se flexionarem e percebo o quão tenso ele está.
"Espere, por favor, acredite em mim!Eu vou te explicar tudo." Sussuro aflita, minhas mãos tocam seu rosto, em um pedido mudo de compreensão.
Conto à ele tudo desde o início, quando termino, analiso suas expressões, procurando julgamento, mas não o encontro, ele apenas fala:
"Por favor, me de um tempo pra pensar em tudo..." Suspira com pesar, após falar.
Assinto levemente, vendo ele se afastar em passos longos, indo em direção à trilha que deu início à tudo, sumindo entre a mata.
Suspiro, esse tempo com ele, foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida, soa um pouco triste, apesar de conhecê-lo em menos de um mês, não nego os sentimentos que tenho por ele, mas nunca tive amor, tanto materno quanto paterno, tão pouco amor recíproco, vejo em Salvatore a minha chance de ter tudo o que desejo,
