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— Quando uma porta não é uma porta? — Minha outra eu perguntou.— Eu não sei... — Respirei rapidamente, Dando passos para trás. Quando me dou conta, Estou na ponta de um prédio.
— Quando uma porta não é uma porta? — Perguntou novamente, Com a voz mais grossa.
Olhei para baixo, Observando os carros passando e às luzes dos postes. Engulo seco. É um prédio imenso. E eu estou na ponta dele. Um desequilíbrio e eu caio sem mas nem menos.
— Quando. Uma. Porta. Não. É. Uma. Porta? — Questionou, Com a voz trêmula, Mais grossa e confiante. — Quando uma porta não é uma porta, Nicky?!. — Esbravejou, Me fazendo arfar. — Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! Quando uma porta não é uma porta?! — Foram mais vezes do que pude contar.
— Eu não sei! — Coloquei às mãos aos meus ouvidos, Tampando eles enquanto encaro a rua movimentada por carros. — EU. NÃO. SEI! EU. NÃO. SEI! EU. NÃO. SEI! EU. NÃO. SEI! EU. NÃO. SEI! EU. NÃO. SEI! EU. NÃO. SEI!...
Eu gritava junto à voz que ficava cada vez mais trêmula, Mais grossa, Mais confiante e mais assustadora. Enquanto gritava tudo novamente, Sinto as mãos pesadas e fortes às minhas costas, Me empurrando. Me vejo caindo, E um grito de desespero escapou da minha garganta, Fazendo ela arder. Posso sentir o vento bater contra meu corpo, Fazendo-me sentir o medo de morrer. A adrenalina tomou conta do meu corpo. Virei-me no ar, Ficando de costas para o chão que, Talvez, Ainda está longe de mim. Observo meu cabelo ao meu redor flutuar por conta do vento.
Quando olho para o prédio que está ficando longe, Lá está ele. Lá está Damon. Com suas asas negras abertas ameaçadoramente e seus olhos vermelhos. Não me deixa com medo suas asas e seus olhos. Não mais. Mas, Me deixa magoada de saber que ele não irá me proteger, E, Com certeza irá se juntar aos seus irmãos para me matar.
Não confie nele. Confie em mim.
A voz feminina soou em meus pensamentos, Fazendo eu fechar meus olhos, Quando sinto que estou perto de bater contra o chão. Quando abro os olhos, Estou em um hospital. Várias pessoas passam por mim, Outras ficam no corredor, Falando uma com às outras, Ignorando-me. Pisco meus olhos, Tentando acalmar meu coração. Que diabos faço em um hospital?.
Olho ao meu redor, Observando uma porta com uma placa acima que tinha o número onze. Havia gritos dolorosos saindo de dentro da sala. Também havia um homem parado à porta, Observando dentro da sala pela janelinha que havia ao meio da porta, Um pouco mais acima do meio. O cara parecia prestar atenção.
Ando até ele, Mas alguns médicos passar por mim, Me fazendo me assustar. O homem foi afastado da porta, Para que os outros médicos pudessem passar. Quando olhei o cara, Era Damon. Damon Zelly. Fico confusa com a presença dele em um hospital. Sua feição parece preocupada e atenciosa. A porta ficou aberta por segundos imensos, E pude ver uma mulher dando a luz. Um homem estava ao seu lado, De máscara e roupa de médico. Talvez seja sua mulher dando a luz a um lindo bebê?. Desviei meu olhar para o rosto da mulher...E...E vejo o rosto de minha mãe. É ela. É a minha mãe!
— Precisamos que façam ela voltar! — O médico que fez o parto diz em desespero. — É apenas um bebê! É cedo demais para morrer.
Os médicos saíram com o bebê recém nascido nos braços, Indo para outro lugar que não posso ver.
— A bebê está morta, Precisamos reanimá-la. — Uma voz feminina soou por meus ouvidos.
Ainda encarando minha mãe, A porta foi fechada. Encarei o chão fixamente, Calculando tudo que havia acontecido agora há pouco.
Eu...Eu nasci morta. Eu nasci muito acima do tempo. Minha mãe quase morreu ao meu parto.
"A bebê está morta, Precisamos reanimá-la" foi o que meu pai disse que ouviu de uma enfermeira quando eles estavam correndo comigo aos braços, De pressa.
Eu estava vendo meu nascimento. Mas...O que Damon estava fazendo aqui?...O que ele queria ao ver o meu nascimento?.
Um capítulo pequeno? Sim, Mas que tem MUITA informação? Claramente.
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Oração Infernal +18
Romance⚠️💀ESSA OBRA É UM DARK ROMANCE +18💀⚠️ "Não importa o quanto você reze, Seus demônios ficarão a espreita" Data de iniciativa 🥀: 16/02/24 Data de fim 🥀: Não temereis mal algum Você acredita em Almas Gêmeas Proibidas? Nicky Petrova, Uma menina de...