20 / Sonho

1.5K 106 108
                                    

👾# GUSTAVO MIOTO,
point off view.

Quando a Ana Flávia disse que me amava eu não ponderei por um segundo que fosse realmente sério, suas palavras foram um golpe no meu coração que já está mais do que rendido por essa mulher, de quatro por ela é pouco, estou a seus pés

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Quando a Ana Flávia disse que me amava eu não ponderei por um segundo que fosse realmente sério, suas palavras foram um golpe no meu coração que já está mais do que rendido por essa mulher, de quatro por ela é pouco, estou a seus pés... Mas nada disso apaga meu vacilo, fiquei tão cego de ódio que não enxerguei as coisas como elas são, me rendi ao ciúmes e estraguei tudo com, fiz o que eu disse que não iria fazer: magoá-la.

— Bom cara, acho que essas coisas são suficientes, trouxe suas roupas básicas, para facilitar na hora de vestir. — Murilo trouxe algumas coisas minhas do meu apartamento, desde que a Ana Flávia impôs que eu vou ficar com ela nesse tempo de recuperação, não sou eu quem vou contra a palavra dela. — Eu coloquei suas malas ali, tudo certo? Se precisar de algo a mais é só me ligar — Ele senta ao meu lado e eu assinto.

— Valeu cara, valeu mesmo.

— Que cara essa Gustavo? Sei que não são só os machucados. — Acho que nem mesmo um velho ranzinza, resmungaria tanto quanto eu ando resmungando nos últimos dias. — Você parece estar sofrendo com outro tipo de ferida.

— A única coisa que eu quero é ter ela de volta. — falo, Ana Flávia conversava com alguém no telefone distraída e alheia aos nossos olhos. — Mas as coisas não são bem assim, quem mandou ser um otário não é?

— Jamais pensei que um dia eu fosse te ver assim por alguém. — Murilo ri e fica sério de repente ainda olhando para a minha mulher. — Mas dá para entender, olha o tamanho daquela bun-

— É melhor você não completar essa frase, seu cabeça de caixa da água. — Uso a mão boa para dar um soco em seu braço, mas eu que acabo sentindo dor. — Ai porra!

— Hahaha, otário! Desculpa... — Ele pede diante do meu olhar. — Mas, se você está aqui, com ela, na casa dela, isso já quer dizer alguma coisa, não é? Não foi ela quem pediu que você ficasse?

— Sim, ela disse que está fazendo isso porque me ama. Como ela pode me dizer isso mesmo depois de tudo o que eu fiz?

— Amar é isso Gustavo... é passar por cima do orgulho e de qualquer outra coisa pelo outro. Mesmo que você tenha sido um tremendo vacilão, ela não iria largar você de mão assim, ela é especial cara não é aquelas putas que você comia a rodo sempre que você piscava. — Aquiesço todo amuado. — Faça com que Ana Flávia te perdoe, se ela realmente te ama, ela vai fazer isso.

— Você acha? — engulo em seco temendo que talvez isso não aconteça nunca. — Acha que ela vai me perdoar?

— Tenho certeza cara. — Ele se levanta quando Ana entra no quarto e sorri para ela. — Bom, eu já vou, se precisar de algo, é só me ligar.

Romance | Miotela ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora