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Escorei minha cabeça na parede e suspirei. – ela nunca vai me perdoar quando descobrir isso. – cocei o rosto aparentemente nervoso.

algumas noites atrás.

cheguei da academia do condomínio tarde da noite, fui para a minha cozinha preparar minha jantar pós treino mas um barulho de confusão começou a me tirar a porra do foco. – condomínio caro pra tiraram minha paz.

fui até a porta e nesse momento me toquei: confusão é na casa do camisa nove do time.
caminhei atravessando a rua e a porta deles estava aperta, luana estava muito transtornada berrando pela casa enquanto pedro ia atrás dela tentando acalma-la porém havia uma terceira pessoa além do casal que eu nunca vi.

essa moça era loira e estava praticamente seminua, estava tampando seu corpo com as almofadas. – ih, porra, o pastor traiu a mulher? – eu estava surpreso com aquele cenário e eles estavam surpresos comigo brotando de repente.

quem deixou você entrar? – a noite não estava sendo uma das melhores para o menino queixo

vocês deixaram a porta aberta e eu ouvi o barraco, aliás eu acho que o condomínio inteiro deve estar ouvindo e a barra também escuta. – ela suspirou pesadamente botando a mão na cintura. – eu não quero me meter na vida do casal sou super ateu desse comportamento mas acho que berrar não vai resolver, luana ele te traiu metendo em outra? pega tuas coisas e vai.

eu não um destino, meus pais não estão no rio e o lucca foi pra búzios com a bruna. – suspirei.
porra, eu tenho uma irmã e eu odiaria ver ela nesta situação sem ter o que fazer sem contar que ela acabou de ser corna então a mente deve estar quase explodindo

você pode dormir na minha casa, eu tenho quartos livres mas amanhã cedo você toma rumo até porque a minha mulher pode não gostar. – ela conhece a minha mina, vai respeitar o nosso relacionamento.

não tem problema mesmo? – o olho dela brilhou e eu concordei sem ter certeza, minha mulher pode se emputecer.

ela deu mais fechos no ex namorido e fomos para a minha casa, ela começou a chorar e eu não sei consolar nenhuma mulher sem ser a minha e por causa disso apenas ofereci minhas bebidas mas ela insistiu para que eu bebesse.
há um tempo eu evito tomar além do que dois copos, quero diminuir a bebida por causa dos meus filhos que estão chegando em breve e não vai ser bacana ter um pai com cheiro de brahma ou qualquer outra bebida alcoólica.

mas por algum motivo eu acabei passando do ponto.

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Flashbacks da noite anterior, envolvendo os lábios de Barbosa em contato com a minha pele, logo vieram à minha mente, me provocando suaves arrepios, ao meu lado, Gabriel dormia tranquilamente, seu peito desnudo subindo e descendo devagar, enquanto uma expressão serena tomava a conta de sua face.

Passei minha mão, suavemente por seu rosto, traçando suas feições com o meu polegar, sentindo meu coração se aquecer a cada toque. – bom dia. – Barbosa disse ao acordar, depois de algum tempo; sua voz rouca, me causando arrepios suaves.

Bom dia. – Respondi, depositando um selinho demorado em seus lábios.

Barbosa não demorou muito para aprofundar o beijo e trazer sua mão para minha cintura, distribuindo ali alguns apertões, meu corpo respondia imediata e involuntariamente a cada toque seu, ansiando por mais, e Barbosa não parecia muito diferente enquanto sua mão deslizava por meus braços e pernas, eu sentia meu corpo arder, com minhas mãos divididas entre manterem-se somente ao seu pescoço ou explorarem cada pedaço do corpo daquele homem - optando pela segunda opção.
assim que comecei a percorrer seu corpo com minha mão direita, sentindo cada músculo dele se contrair, Gabriel voltou as mãos à minha cintura e intensificou seu aperto, me puxando ainda mais para si. Interrompi o beijo e meus lábios foram de encontro a seu pescoço, distribuindo beijos e suaves mordidas pela região, ouvindo o suspirar e tentar colar nossos corpos ainda mais.

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