Pedido: @dixxx_ash Universo: Boku no Hero Academia Gênero: Fluffy (Assisti esse anime faz anos, me perdoem se tiver horrendo.) Palavras: 837
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Desde que (Nome) entrou na Boku no Hero Academia nunca fizera amigos, claro que tinha colegas como Midorya, Denki ou Kirishima, mas não eram amigos, apenas trocavam algumas palavras e faziam atividades juntos.
(Nome) não gostava de "se mostrar", era tímido e não gostava de socializar como os outros, admirava aqueles que se sobressaiam na turma e sempre errava questões atoa para não ser almejado em frente de todos, nas aulas práticas de lutas sempre perdia, recebendo olhares questionadores de Aizawa.
Bom, mas perto do meio do ano, Ochaco se aproximou do mesmo, o puxando para socializar mais, mesmo que fosse contra a sua vontade, aos poucos conseguia se enturmar.
Uma aproximação estranha fruto de um trabalho foi com Bakugou, o bomba relógio da sala que era, incrivelmente, gentil com (Nome), aos poucos isso virou uma amizade, apesar de ninguém entender como aquilo aconteceu.
Agora era comum ver ambos juntos, eram raras as vezes que Bakugou perdia a paciência, estava fofo até, concentrado nos trabalhos ou conversando normalmente com (Nome).
Aos poucos as notas de (Nome) foram verdadeiras, sempre tirando o máximo, estava mais solto e sorridente também, fez mais amigos e etc.
Mas isso de sair com outras pessoas, mesmo que só por amizade, estava deixando um certo loiro enciumado, sempre que estava com (Nome) e outra pessoa se aproximava, fazia cara feia enquanto encarava a pessoa.
E depois de um tempo (Nome) percebeu isso, também notou alguns dramas que Bakugou fazia, achava até que fofo e quando pensava mais ficava bobo, mas não podia! Era claro que era ciúmes de amizade e não de romance.
Em seu dormitório escutou batidas na porta e quando abriu viu Bakugou, que entrou no quarto sem mais nem menos.
—Vou dormir aqui hoje. —disse, o loiro, deixando a bolsa no armário de (Nome).
—Dormir aqui?... Mas você não vai para a festa de pijama que vão fazer? —questionou, confuso.
—Claro que não, nem eu e nem você vai.
—Quê?... Por que? Eu prometi que ia.
O loiro bufou enquanto cruzava os braços, encarando (Nome).
—Não sei mesmo porquê te apresentei eles, agora você só quer saber deles, nem saiu mais comigo. Você é um idiota. —dramatizou, desviando o olhar com o semblante emburrado.
—Não é verdade, Bakugou. —se aproximou do loiro. —Eu não entendo, me diga o porquê de estar assim esses dias, eu não vou entender se não me contar. —murmurou.
—Estou normal. Quer saber? Se quiser ir pra essa festinha tosca pode ir. —se virou para pegar a mochila de volta.
—Katsuki! —o puxou pelo braço. —Você está com ciúmes, é isso? —o encarou, seriamente, enquanto esperava uma resposta.
O loiro encarou (Nome) por alguns segundos, antes de desviar o olhar e corar rapidamente, ficando sem jeito.
—Claro que não, que bobice. —respondeu.
—Então o que é? —choramingou, (Nome), balançando o loiro.
—Nada. —puxou (Nome) e o sentou na cama. —Vamos dormir aqui, você não vai sair. —disse, como uma ordem, se sentando ao seu lado. —Vai ficar comigo.
(Nome) o observou, corando um pouco, apenas tirou as pantufas e se deitou, logo o loiro deitou-se ao seu lado, era muito notório que ele estava meio inquieto enquanto encarava o teto do quarto.
Com um suspiro, após minutos, virou-se, o loiro, para (Nome), levando uma mão hesitante para seu cabelo e o acariciando. Notando o toque repentino, (Nome) abriu os olhos, dando de cara com os olhos de Bakugou em si, isso o fez corar, mas foi mais ainda surpreendido quando o loiro o puxou para um abraço... wow... um abraço bem apertado, aquilo era tão bom que (Nome) retribuiu rapidamente, se sentindo tranquilo e seguro nos braços do loiro.
Essa foi sua vez de suspirar, esses momentos eram muito raros, por isso gostava de aproveitar bastante.
—(Nome)... Não me troque por eles, por ninguém, por nada. —o loiro sussurrou, em meio ao silêncio daquela noite e daquele quarto.
—Eu nunca vou te trocar, Bakugou. Eu... gosto muito de você. —(Nome) disse, após um tempo enquanto tomava coragem.
—Você gosta de mim? Muito?
—Claro... Mais do que deveria. Me desculpe.
—Shhh... Tudo bem. —acariciou os fios de (Nome), o abraçando mais forte.
Tudo aquilo era reconfortante para ambos, quando estavam juntos, esqueciam todo o mundo lá fora, como se tudo fosse sobre eles, em meio aquelas conversas e risadas, havia a mais pura verdade. Eles se amavam, desde os primeiros gestos, mesmo que houve essa demora para uma confissão.
—Eu também gosto de você, (Nome), mais que tudo. —concluiu, o loiro, que fechava os olhos.
Houve minutos de mais silêncio, apenas a digestão das palavras.
—Eu te amo.
(Nome) riu, logo ambos riram em uníssono, se abraçando mais forte que podiam.
—Hnf... Eu também, (Nome). —confessou.
—Você é tão fofo. —(Nome) disse, beijando a bochecha do loiro, o vendo corar, logo se permitindo deixar mais beijos em seu rosto.
