𝘈𝘓𝘜𝘊𝘈𝘙𝘋 - Memórias. -Castlevania

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Alucard

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Alucard

Pedido: Vozes da minha cabeça
Universo: Castlevania (Algumas Modificações)
Gênero Melancólico/Fofo
Sem revisões.
Curto (651 palavras)

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Eu poderia lembrar-me perfeitamente de como foi a primeira vez, vagamente nesses momentos isso se passava em minha mente: a primeira vez, esses momentos, claro, quando estava com um certo loiro, deitados enquanto dedilhava os dedos em seus fios dourados, sentindo sua respiração em meu pescoço.
A sensação de finalmente conquistar Alucard e tê-lo apenas para mim era tão boa... Ele era perfeito para mim, admiro-me de cada detalhe, até os mais imperceptíveis, que ele continha.
E eu confio nele cegamente, o amo perdidamente, e ele parecia muito confuso com toda essa devoção, as vezes contando-me histórias de seu passado, isso me fez entender o porquê daquele homem ser tão recluso, no início.

Sempre fui um homem calmo e paciente, não seria diferente com Alucard, nunca pude aproximar-me bruscamente, então, quando percebi que estava apaixonado acabei por tentar o conquistar por completo. E bem... não é como se ele já confiasse 100% em mim, mas dediquei-me a conseguir ao menos os 90%, e isso se concretizou, felizmente.
Talvez eu ainda seja meio bobo, ou ingênuo sobre a vida, mas nunca pude compreender a mente dos antigos amantes de Alucard, e ele como um vampiro parecia mais esperto, tendo usufruído de várias experiências.

Ah, tem também quando descobri que ele era um vampiro, consegui descobrir o quão pequeno e fraco eu era perto do loiro, afinal, continuo sendo um simples humano.
Alucard sabia esconder as coisas, quando queria, mas falhou em sua missão de esconder sua raça, talvez o que vivenciei fosse um pouco bruto demais, mas eu não me senti intimidado ou aterrorizado com esse fato, era legal até, além do mais o loiro me salvara, para mim era era perfeito.

Quando Alucard percebeu que eu já estava bem próximo dele ele questionou-me, corei e me senti intimidado, e acabei por confessar o que sentia, quando acabei recuperei o fôlego, ouve um minuto de silêncio até ele rir genuinamente e corar também, eu fiquei bem confuso se ele havia gostado ou se estava rindo da minha cara...

—O que tanto pensas, querido? —Alucard perguntou, com o rosto afundado em meu pescoço.

—No começo. —respondi, soltando um suspiro, pela paz que sentia naquele momento.
Sinto o loiro sorrir em dúvida e erguer o rosto para me encarar com seus olhos dourados.

—No começo de quê? —voltou a questionar, depositando um beijo em minha bochecha.

—No nosso. —não consegui não deixar escapar uma risada, minhas bochechas corando enquanto apreciava o homem loiro em cima de mim.

Ele soltou um som de compreensão, se deitando ao meu lado na cama e me puxando novamente para seus braços.

—Está com fome? Já amanheceu faz um tempo. —perguntou, o loiro, acariciando meu cabelo.

—Não.

—Não? —riu. —Tem certeza?

—Vamos ficar mais um pouco aqui...

—Preguiçoso. —acusou, abraçando-me enquanto passeava as mãos por meu corpo, me causando arrepios.

—Você me ama? —perguntei, como um adolescente bobo e carente.

Escutei risadas do loiro que afundava o rosto em meus fios, de alguma forma me tratando como se eu fosse a coisa mais preciosa e sensível do mundo, eu me sinto tão... amado.

—Claro que sim. Eu te amo, (Nome). —concluiu, enchendo-me de beijos e cócegas.
O quarto se encheu de risadas, boas e sinceras, livres. Naquele castelo eu e Alucard vivíamos longe de tudo e de todos, eu nunca fiz uma escolha tão certeira, desejo passar todos os dias ali, junto com ele.

E... que se foda o passado! Tudo vai ficar bem se eu continuar com ele.
Eu seria capaz de qualquer coisa por ele, mesmo que ele não precise mesmo de proteção... talvez eu que precise, mas não importa.

Para silenciar o barulho dos monstros da floresta, escuto a voz de Alucard, sua risada e qualquer coisa sobre ele.
Construindo boas memórias, dessa vez, para ele.

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𝚁𝙴𝙼𝙰𝚂𝚃𝙴𝚁 乡ᵐᵃˡᵉ ʳᵉᵃᵈᵉʳOnde histórias criam vida. Descubra agora