Quem é viva sempre aparece né.. desculpa a quem ainda estiver aqui, eu esqueci totalmente que tinha que atualizar... Não vou demorar tanto pra postar o próximo..
E se tiver algum erro, me avisem para arrumar
-----------------------Emily Dickinson
4 dias depois.
Os últimos dias haviam sido muito tranquilos.
Comecei meu estágio no setor de fotojornalismo do The New York Times e fiquei feliz ao ter sido recebida com tanto carinho pelos colegas de profissão.
Meu trabalho era muito parecido com o que eu fazia no estúdio com Jane. Eu auxiliava na criação de imagens fotográficas, manuseava máquinas e lentes, retocava os negativos dos filmes e tratava de imagens digitais e, quando sobrava algum tempo ou entre um intervalo e outro, eu dava uma fugidinha até a redação, onde as notícias eram produzidas.
Aquele lugar era um mundo à parte.
Todos aqueles monitores com milhões de palavras escritas, as pessoas se comunicando umas com as outras, as matérias sendo criadas...
Tudo aquilo me encantava.
Acabei fazendo amizade com o chefe da redação, Maia Mitchell que foi super gentil e receptiva comigo, tanto no meu setor, quanto em seu próprio.
A princípio seu sobrenome não me recordou muita coisa, apesar de eu ter sentido que o conhecia de algum lugar, porém em poucos dias acabei tendo minha resposta.
Alex Mitchell.
Ou melhor dizendo, o diretor geral do The New York Times, pai de Maia.
Eu havia começado com o pé direito em meu novo trabalho e estava orgulhosa disso.
Agora, no meu horário de intervalo, estava sentada na mesa do refeitório com Maia e seus amigos da redação enquanto trocava mensagens pelo celular.
Janie alterou nome do grupo para
"Casais".
Janie: Piranhas, é o seguinte: hoje é sexta
feira e antes que vocês inventem de irem para barzinho ou balada, quero lembrar que estão CONVOCADAS para me encontrar depois do expediente para provarem seus vestidos.
Janie: Destaquei a palavra convocadas para lembrar que não é um convite e sim um mandato.
Janie: O endereço da loja vocês já sabem. Espero todas vocês lá.
Essa Jane...
Olhei para as mensagens durante alguns. segundos, assimilando o seu conteúdo, e não pude deixar de me emocionar.
Com toda a correria da minha vida, o término com Ben e o início do meu relacionamento com Susan, acabei esquecendo que o casamento de
Jane e Vinnie estava cada vez mais perto.
As duas iriam se casar em Malibu, do outro lado do país, onde a família de ambas morava.
Confesso que estava animada. Seria a primeira vez que eu iria a um casamento na praia.
E além disso, era a minha melhor amiga que iria se casar.
Sorri ao imaginá-la caminhando de mãos dadas com Vinnie entre os convidados jogando arroz sobre elas e quando vi algumas lágrimas já escorriam pelas minhas bochechas.
Eram lágrimas de alegria.
Alegria por elas, por estarem oficializando a união diante da família e amigos, por mais que sempre soubéssemos que elas estavam juntas.
VOCÊ ESTÁ LENDO
THE RAIN - EMISUE
RomanceNoiva há 3 anos e pressionada pela família para se casar, Emily Dickinson começa a se questionar sobre seu relacionamento, porém, o que ela menos esperava era se apaixonar pela estilista de seu vestido de casamento ADAPTAÇÃO AUTORIZADA. A história f...