livre.

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Eu estava sozinho, e sem reação.

A única coisa que eu conseguia fazer era chorar.

Depois de 2 horas eu subi pro meu quarto e tinha que arrumar minhas coisas, agora algo martelada na minha cabeça... pra onde eu iria?

Bom, só resta uma solução agora, eu tenho uma amiga que meus pais não sabiam nem de sua existência. Ela era tipo uma colega minha, mas eu precisava dela...

Chamada:

- Alô? Talia? - Eu já estava com a voz de melancólico.

- Oi! Oi jimmo, oque aconteceu? Sua voz é de triste - Ela já me conhecia pela minha voz.

- Eu... fui expulso de casa...E queria saber se eu poderia passar uns dias aí com vc, até eu arrumar um emprego.- Eu obviamente teria que trabalhar.

- COMO ASSIM?! É-É CLARO QUE VC PODE! QUANDO? HOJE?- Ela dizia muito preocupada.

-É uma longa história... mas eu prometo que te conto tudo quando eu chegar aí.- Tinha uma coisa a menos pra me preocupar.

-Ok! Vou te mandar o endereço.- Ela dizia isso mais calma, mas eu percebia o quanto ela estava preocupada.

Eu desliguei o telefone e fui terminar minhas malas, eu tinha muita roupa de marca, como falei meus pais tinham condições. Mas acredito que isso não irá mudar, pois trabalharei muito pra conseguir minhas coisas e quem sabe comprar meu tão sonhado apartamento.

Depois de uma hora eu desci com minhas malas, eram quatro no total. Elas estavam muito pesadas mas não era um problema nesse momento.

Peguei meu celular e abri o aplicativo do Uber e Coloquei o endereço que Talita havia me mandado e em poucos minutos achou um carro e agora era só esperar chegar.

Bom, nunca imaginei ter que deixar essa casa, muito menos dessa maneira. Mas agora serei livre, poderei usar as coisas que eu quiser e as roupas que eu quiser. Quando eu queria vestir uma roupa diferente eu tinha que comprar e enviar pra casa de talia, e quando nós íamos sair eu tinha que inventar alguma coisa pra quando chegar lá vestir e nós saímos.

Talia era uma menina de 19 anos e era independente mas não tinha problemas com seus pais, ela era a melhor pessoa que eu conheci, me ajudava sempre que eu precisava e vice-versa.

Ela morava em uma comunidade que tinha em sitka, Era diferente da minha, mas não seria um problema para mim.

Eu estava prestes a sair de casa com minhas malas, eu não queria me despedir daqueles monstros e pretendia nunca mais falar com eles. Mas quando menos espero minha mãe desce das escadas e eu já comecei a ficar nervoso e meus olhos marejaram.

- Onde você vai ficar? - Ela perguntava com uma cara calma e suave.

(-Não te interessa!- Era oque eu queria falar. Mas eu nunca mais iria ver ela, entt...)

- Na casa de uma amiga.- Foi a única coisa que eu disse. Eu devia satisfações de mais nada.

- Toma. - ela dizia me entregando uma chave.

- É do seu apartamento. Nos compramos pra você como presente de aniversário. E eu fiz um pix de 70 mil pra sua conta. -

Eu... não sabia oque falar.

Eu me recusei a pegar mas ela colocou a chave em meu bolso e virou as costas, mas antes de subir as escadas ela soltou.

- Era só isso, até nunca mais. - Disse e sumiu de minha vista.

Drug dealer boy [EM ANDAMENTO]Onde histórias criam vida. Descubra agora