01 ── A sad reality.

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Yoon Ye-ji suspirou profundamenteenquanto olhava pela janela da pequena padaria onde trabalhava

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Yoon Ye-ji suspirou profundamente
enquanto olhava pela janela da pequena padaria onde trabalhava. A garota se perguntava se sua irmã do meio já havia chegado da escola, pois estava preocupada com a irmã mais nova, que estava sozinha em casa.

As mãos ásperas e ressecadas de tanto lavar pratos e amassar massas, descansavam um pouco no balcão. Eram 19h, e o que mais a preocupava era se Ah-yi já tinha chegado em casa. Com um último olhar para o céu tingido de laranja pelo pôr do sol, ela decidiu que era hora de fechar o caixa e encerrar mais um dia de trabalho.

Ela foi atrás de seu chefe, Sr. Han, que estava na despensa da cozinha, organizando algumas caixas. Hoje era o dia de seu pagamento mensal, então foi cobrar o homem.

── Licença, senhor. ── Ela entrou na despensa, vendo o mais velho pegando suas coisas, pronto para ir embora.

── Veio pedir pelo seu pagamento, certo? ── O homem parecia estar esperando por Ye-ji.

A garota assentiu com a cabeça, tímida.

── Aqui, amanhã eu te dou o restante. ── Sr. Han entregou à menina algumas notas, totalizando 10 mil wones.

── Mas Sr. Han, meu pagamento não é de 60 mil wones?

── Está reclamando? Como eu disse, amanhã te darei o resto. Hoje não consegui.

Ye-ji engoliu seco. Poderia estar enganada, mas 10 mil wones não pagariam todo seu aluguel, suas comidas e as escolas de suas irmãs. Decidiu deixar quieto e começou a caminhar direto para casa.

Caminhando pelas ruas estreitas e sombrias de seu bairro, Ye-ji refletia sobre a rotina exaustiva que se tornara sua vida desde a ausência de seus pais. Cada dia era uma batalha constante para colocar comida na mesa e manter um teto sobre suas cabeças. Mas, apesar das dificuldades, ela nunca deixava transparecer suas preocupações para as irmãs, sempre mantia um sorriso encorajador.

No entanto, algo inesperado aconteceu. Enquanto pegava um atalho por um caminho pouco iluminado, o dinheiro que havia recebido de seu chefe, foi jogado longe pelo vento. Ye-ji, ficando desesperada, por medo de perder seu único dinheiro, correu atrás das notas. Depois de alguns minutos, a garota nem percebeu que havia chegado em um parque abandonado, apenas correndo atrás de algumas notas de dinheiro.

Ye-ji conhecia aquele parque, tinha fotos nele com sua família. Afinal, como poderia se esquecer daqueles momentos tão bons?

Ao perceber que não via mais suas notas, pensou que elas poderiam estar dentro do parque, então decidiu se aproximar. Ao cruzar o portão enferrujado e rangente, Ye-ji foi recebida por um silêncio quase sobrenatural. As antigas atrações estavam envoltas em uma aura de nostalgia, com luzes piscando fracamente e uma roda-gigante parada. Ela estava prestes a se virar e ir embora quando um som suave capturou sua atenção.

No meio do parque, um cara vestido com um manto preto estava fazendo truques de mágica para ninguém em particular. Ele fazia coisas aparecerem e sumirem com uma habilidade que parecia quase impossível. Curiosa, Ye-ji se aproximou, e o mágico misterioso olhou para baixo, como se já tivesse percebido que ela estava ali.

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