❝Yoon Ye-ji luta diariamente para sustentar suas duas irmãs mais novas em meio a dificuldades financeiras. Em meio a essa luta, Ye-ji encontra Rieul, um misterioso mágico que vive em um parque de diversões abandonado. E com a aparição desse mágico...
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Mais uma vez trabalhando, a rotina era sempre a mesma. Minhas mãos ficavam ásperas de tanto amassar massas e lavar pratos. Eu não aguentava mais.
Percebi que havia chegado a hora de fechar a padaria. Como não vi meu chefe hoje, saí assim que coloquei a plaquinha de "fechado" na porta.
Enquanto pegava meu celular para ligar para Ah-yi, ouvi o som familiar da porta de vidro se abrindo. Olhei para trás e vi o Sr. Han, que eu não tinha visto no comércio. Ele devia ter passado o dia todo no quartinho de limpeza, fumando.
── Já está indo embora, Ye-ji? ── disse ele, com uma sacola na mão.
── Sim, meu horário já acabou ── respondi, tentando esboçar um sorriso.
── Aqui, leve isso ── Ele ergueu a sacola. ── Tem algumas comidas e o restante do pagamento que eu estava te devendo.
── Oh... é sério? ── perguntei, incrédula.
── Claro, estava te devendo o resto do pagamento, e a comida é só algo que sobrou lá em casa hoje, bem básico.
── Certo, muito obrigado, Sr. Han ── agradeci, me curvando.
Antes que eu pudesse sair, o mais velho interrompeu meu ato, começando a dizer algo.
── Então... está indo para aquele lado? ── Ele apontou para a esquerda, e eu concordei com a cabeça, hesitante. ── Eu também estou, vou te acompanhar.
── Certo ── respondi, envergonhada.
Começamos a andar, e enquanto isso, o Sr. Han falou sobre seus pais falecidos e seu filho rebelde, que não ligava para ninguém.
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Depois de um tempo andando e subindo aquelas escadas enormes, decidimos parar um pouco. Sr. Han acendeu um cigarro, perguntando se eu me importava que ele fumasse ao meu lado.
── Sabe... meu pai não mora comigo, e ele não pode voltar. A fábrica de brinquedos dele faliu ── comecei a falar sobre minha família, já que o mais velho passou o caminho inteiro desabafando sobre a sua.
