Continuação de Livros e café.
Uma mensagem, o que uma mensagem poderia fazer? ele poderia lhe ignorar, poderia lhe responder. As duas hipóteses lhe davam medo.
☆ Não sei o que estou fazendo, na verdade a idéia só me veio a cabeça. Estou tão perdida tal qual o Dazai (Vocês vão entender quando lerem)
☆ Sem enrolação nenhuma, sem plano nenhum a seguir, só venho dizer a ordem de toda essa história: ⌕Livros e café ⌕????? ⌕Príncipe das rosas.
☆Para aqueles que leram esse último, sabem muito bem que o último episódio trás um pequeno spoiler sobre este casal de Livros e café, mas nunca consegui escrever o que aconteceu para que chegassem até aquele momento (e nem todos tem o dever de lerem a outra história para saber disso.
☆Não sei exatamente o que estou fazendo...mas tudo que faço sobre eles, me sinto no dever de mostrar a vocês.
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Eu te conheci na hora errada Eu sou o sol e o tempo vai me perdoar As coisas que eu fiz, já não posso voltar Mas sou quem eu sou por sua causa - RÁDIO | JÃO.
Existem coisas que nunca serão capazes de sumir das nossas vidas. Às vezes um livro, às vezes uma música que sem querer beija nossos tímpanos e nunca mais somos os mesmos, às vezes pessoas...
Como um escritor, creio que deveria viver mil vidas em meio a minhas páginas, eu deveria suprir a necessidade do leitor de que a história seja boa o suficiente para que se imaginassem ali. Se imaginassem naquele campo, naquele casa, naquelas ruas lotadas onde por um breve momento, com um simples tombar de ombros clichê o suficiente para que seus olhos se encontrassem...o estupido cupido fizesse seu trabalho de fazer com que se apaixonassem. Jovens demais, um buscando talvez um amor enquanto o outro perseguia a fama... poderíamos julgá-lo?
Facilmente é fácil julgá-lo, o amor lhe bateu à porta mesmo quando ele pensou que havia perdido e o que foi feito? Fugiu...a escolha mais simples era fugir com medo de tudo aquilo que havia acontecido. Mas será que o outro ainda sabe? Que o fugitivo nunca foi capaz de lhe esquecer, que todas as coisas que escrevia ainda eram sobre aqueles de madeixas ruivas e olhos azuis que lhe lembravam o oceano? De noite não havia fuga, seus sonhos lhe afogavam naquele oceano. Horas se passam, a madrugada passa tão lenta quanto e aquele número continua no telefone...ligue. Apenas ligue e talvez...por algum milagre as coisas dêem certo.
Não daria certo, claro que não e mesmo se desse... ele merecia alguém melhor, merece alguém que não fugisse por medo e vergonha do que fez.
- Dazai! - A voz um pouco rouca pela falta de sono do seu colega fazia com que o moreno suspirasse em protesto. Não era sempre que sua mente pegava tão leve ao lembrar daquele que fazia seu coração palpitar mais ferozmente. - Diga Edgar...
Edgar era um rapaz mais jovem, ele era alto, tinha cabelos desgrenhados e era tímido o suficiente para não saber falar em entrevistas. No passado, Kunikida tivera problemas com ele. Mori havia sido preso. E Kunikida assumirá a gerência da editora, foi a primeira vez que realmente notou Edgar. Era um escritor fascinante, seus leitores eram compreensíveis e amáveis, sabiam perfeitamente o jeito do escritor, alguns chegavam a achar "fofo" mas Kunikida o fazia ter de comparecer em entrevistas para que pudesse fazer o marketing e apresentar seus mais novos livros. Dazai riu do desespero do loiro cada vez que suspirava ao ver que teria de lidar com Edgar.
