Eu sempre precisei de você

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☆CHEGAAAAAAAAYYYYY COMO ESTÃO???? ESPERO QUE BEM

☆ E aqui chegamos, ao nosso último capítulo.

☆ Momentos um tanto.... ilícitos serão desenvolvidos apartir da quebra "[...]" Para aqueles aqueles q não gostam muito desse tipo de leitura, tentarei marcar um ponto onde você possa ser ler sem perder o contexto da história.
(As coisas começam e acabam com esse símbolo ⌕)
Boa leitura

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"Você mesmo disse que não acredita em amor"

Era inquietante cruzar aquelas portas novamente. Dentro daquele estabelecimento parecia de que o tempo não havia passado. Não havia passado um ano, talvez no máximo algumas semanas...era isso que o local passava para o escritor.

Algumas coisas mudaram, é claro. Existia algumas pessoas na quais não conhecia, e não encontrava rostos conhecidos como Yosano por exemplo, talvez estivesse de férias ou alguma folga.

"A verdade era de que nunca fora apenas a aparência que me fazia ser completamente louco pelo rapaz; Me via constantemente admirando a maldita porta que dava para os fundos da cafeteria, onde normalmente era onde os funcionários ficavam quando não tinham tanta freguesia e ali...era ali onde normalmente eu poderia ver um pouco mais do que um simples atendente, pois ali ele sorria, ele ria, conversava e fazia graça, ou até em momentos que parecia extremamente irritado por algum comentário feito já para lhe irritar. Eram tantas emoções que eu poderia dizer que as vezes eu poderia perfeitamente lhe chamar de "tempestade em copo d'água" não por uma espécie de drama...mas ele parecia saber perfeitamente viver, sentir emoções como alegria, raiva, medo, tristeza e até...se apaixonar." Se lembrava de escrever isso enquanto ficava sentado observando o ruivo passar diversas vezes por sua mesa. Vez ou outra escutava alguns sussurros dos funcionários sobre o fato do cliente parecer interessado naquele ruivo, não era uma mentira, no início nem o próprio sabia disso.

Observando o balcão, Dazai se recordava vagamente de quando criou alguns pensamentos sobre o seu protagonista e o ruivo tendo uma conversa de poucas palavras sobre aquele balcão, fora a primeira vez em que quis se tornar um ator e não um escritor. Ele quis atuar naquela cena não a escrever.

- Aqui está, um suco de laranja natural. - Uma moça viera lhe atender assim que se sentou em uma das mesas. Fora inesperado já que não fora preciso nem fazer um pedido, sequer avistou o ruivo em meio aos funcionários.

- Perdão, eu não pedi nada ainda.

- É por conta da casa. - A mulher disse enquanto se afastava. Com as feições franzidas, Dazai observa a mulher voltar para trás do balcão, onde naquela maldita porta que levava para os fundos da cafeteira, um ruivo lhe observava de longe.

Por um segundo Dazai desejou de que não estivesse mais ali, o olhar do homem sobre si era quase como se tivesse o sentimento de que estava adentrando o fogo. Era mortífero sem poder dizer uma palavra. Era como se o mundo pudesse parar para que pudessem enfim interagir, mas sabia de que alguém daquela cafeteria iria lhe chamar para voltar ao trabalho.

O desespero estampou os olhos de Dazai assim que o ruivo desviará o olhar, talvez devesse fingir de que estava trabalhando, talvez ligasse para Edgar ou Kunikida para que lhe salvassem da péssima ideia que era estar ali, o moreno era fácil influenciado por esses dois. Dazai tateou seu bolso interior do sobretudo, agarrando o telefone onde ousava a digitar o mais rápido possível para o loiro dessa vez.

"Kunikida socorro" Ele digitava o mais não tinha resposta. A mensagem era visualizada, mas não respondida. Dazai sabia que provavelmente o amigo estava rindo em seu escritório, talvez o chamando de previsível.

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