Imagine Hong Jisso/Joshua (SVT)

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- (S/N) - choro tentando ir até a casa que estava em chamas, mas mamãe me segurava com força - Mamãe, ela precisa sair - minhas pernas perdem a força e o choro se torna incontrolável.

- Os bombeiros estão procurando meu amor - mamãe abaixou me fazendo sentar na rua ainda me segurando - Ela vai ficar bem, ouviu - a abracei forte.

- Uma ambulância - ouço alguém gritar e me viro e vejo um bombeiro carregando (S/N) no colo.

Imediatamente me separei de minha mãe e corri até a garotinha, que estava sendo colocada em uma maca. Meu choro se torna mais alto ao ponto de soluçar assim que coloco os olhos nela. Seu rosto estava sujo com fuligem, mas o que me deixou em choque foi ver seus olhos, estavam cobertos com um pano, porém pude ver sangue escorrendo e o pano manchado.

- Jisoo - mamãe me puxou para longe da garota e apenas vejo ela sendo levada pela ambulância - Vai ficar tudo bem - diz, mas apenas olhava a ambulância se afastando - Vai ficar tudo bem.

15 anos depois

Me aproximo devagar tentando ao máximo não fazer barulho ao me aproximar da garota que estava próxima a piscina, sentada no sofá.

- Bom dia Oppa - parei ao ouvir sua voz.

- Aish, não tem graça - me aproximo e vejo ela rir - Eu ainda irei te pegar de surpresa - me sento ao seu lado.

- O que tem aí? - novamente me surpreendo, ela percebeu que segurava algo? - Eu escutei o som do embrulho - se explica - E você sempre me dá algo no meu aniversário - sorri olhando para ela.

- Sempre atenta não - vejo ela sorrir e imediatamente sinto meu coração falhar uma batida - Feliz aniversário (S/N) - pego sua mão devagar e coloco o presente sobre ela - Está uma mulher crescida agora - vejo ela tocando, tentando descobrir o que ela - Eu quis te dar algo mais significativo esse ano - ela parece perceber o que era e posso ver algumas lágrimas saindo por trás dos óculos escuros.

- Joshua - sua voz saiu falha, porém pude ver um sorriso se formando - Não acredito que fez isso - abaixo a sua frente, minha mão foi para seu rosto limpando as lágrimas.

- Você me dizia que sente falta da sua antiga casa - vejo ela passando as mãos por cada pequeno corredor, cada pequeno cômodo - Tentei deixar ao máximo como me lembrava.

Após o acidente, (S/N) perdeu a visão. Demorou um bom tempo para ela se adaptar, e eu tentava ajudar ao máximo.
Nos conhecemos desde que nascemos, nossos pais eram muito amigos, eu a vi crescer e se tornar a mulher que me apaixonei hoje. Eu só pensava em cuidar e proteger ela de tudo, mas mais importante, amá-la cada dia mais.

Hoje, em seu aniversário de vinte anos, fiz uma pequena casinha de pedra. Ela se mudou com a família, mas sempre dizia sentir falta de quando brincávamos em sua antiga casa.

- Eu amei - diz sorrindo - Obrigada - colocou a casinha ao seu lado - Posso te pedir mais um presente?

- Claro que pode - ela se aproximou um pouco e abriu os braços.

- Quero um abraço - sorri - O último que me deu éramos pequenos e me lembro que era maior que você - dou uma risada - Ainda continua mais baixo certo?

- Levante e perceba por si - me levanto e seguro sua mão para que levante também.

- Eu sinto o calor do seu corpo - diz baixo - Você está perto - sorriu - Mas ainda não sei se está maior.

Apenas me aproximei mais, abraçando a garota. Senti seus braços em volta da minha cintura e sua cabeça encostando em meu peito. Minha mão foi para seu cabelo, começando um breve carinho ali.

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