Capítulo 2

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O sol começava a se pôr quando os detetives chegaram a Daegu. A cidade estava agitada com a notícia da morte do prefeito e a polícia local já estava no local do crime fazendo as primeiras investigações. Jimin, Namjoon e Hoseok se aproximaram da cena do crime, preparados para começar sua própria busca por pistas. O local estava cercado por fitas de isolamento e os detetives podiam ver os policiais se movendo ao redor da casa, recolhendo evidências e entrevistando testemunhas. Jimin se aproximou do delegado de Daegu responsável pela investigação, prontamente se identificando e explicando que estavam ali para ajudar. O delegado olhou para os detetives com gratidão, reconhecendo a experiência que traziam consigo. Ele os acompanhou até a entrada da casa onde explicou o que sabiam até aquele momento.

— Encontramos o prefeito morto no andar de cima, no quarto principal. Parece que o criminoso entrou pela porta dos fundos que estava destrancada. Não há sinais de arrombamento, o que indica que a vítima possivelmente conhecia o assassino.

Jimin fez uma anotação mental observando a entrada da casa. A falta de arrombamento sugeria que o assassino tinha alguma relação com a vítima, o que podia ser uma pista crucial.

— Há algo mais que vocês tenham encontrado? — perguntou Namjoon, examinando a cena com olhos perspicazes. O delegado assentiu indicando para que o seguissem até o interior da casa. Ele os levou até o quarto onde o corpo do prefeito havia sido encontrado onde apontou para algo no chão.

— Encontramos isso perto do corpo. Parece ser uma rosa, mas não há espinhos. É semelhante ao que encontramos nos outros locais de crime ligados ao assassino. 

Jimin franziu o cenho examinando a rosa cuidadosamente. Era definitivamente um padrão estranho, mas significativo. Ele se perguntava qual seria o significado por trás desse símbolo macabro.

— Temos que descobrir quem deixou essa rosa aqui. Pode ser uma pista crucial para identificar o assassino. — Disse Hoseok com determinação em sua voz. 

Namjoon analisava o padrão de pétalas da rosa, Hoseok observou ao redor do quarto em busca de mais pistas. Seus olhos pousaram em uma janela de vidro quebrado refletindo os últimos raios do sol poente. Ele se aproximou cautelosamente examinando os cacos espalhados pelo chão.

— Ei, olhem isso! — Chamou Hoseok, chamando a atenção de seus colegas para a janela quebrada. — Parece que alguém entrou ou saiu daqui pela janela.

Jimin e Namjoon se aproximaram para examinar mais de perto. A quebra parecia fresca, sugerindo que o incidente ocorreu pouco tempo antes da chegada deles.

— Isso muda as coisas. Podemos ter outra entrada para o suspeito. — Observou Namjoon pensativo. Jimin concordou analisando a área em busca de possíveis pegadas ou outros vestígios que pudessem identificar quem passou por ali.

— Vamos informar a polícia local sobre isso e ver se conseguimos alguma informação sobre atividade suspeita nesta área. — Sugeriu Jimin, já fazendo planos para incluir essa nova descoberta em sua investigação.

Os detetives passaram mais tempo examinando a cena do crime  procurando por qualquer outra pista que pudesse lançar luz sobre o caso. Eles entrevistaram testemunhas, revisaram as gravações das câmeras de segurança e analisaram as evidências cuidadosamente. Ao final da noite eles ainda estavam longe de encontrar respostas definitivas, mas estavam determinados a continuar sua investigação até desvendar o mistério por trás dos assassinatos em série ligados à rosa. O destino das vidas futuras estava em jogo e eles estavam determinados a trazer justiça para as vítimas e capturar o criminoso antes que ele atacasse novamente. Enquanto deixavam a cena do crime para retornar à delegacia de Seul, Jimin sentiu uma sensação de urgência se apoderar dele. Eles estavam mais perto do que nunca de pegar o assassino, mas também estavam correndo contra o tempo. Cada segundo que passava significava mais uma vida em perigo, mais uma família dilacerada pela violência implacável do criminoso desconhecido. Ao chegarem à delegacia, os detetives se reuniram para discutir seus próximos passos. Eles sabiam que tinham que agir rápido e com precisão se quisessem capturar o assassino antes que ele escapasse novamente.

O silêncio da rosaOnde histórias criam vida. Descubra agora