「EM ANDAMENTO」Jeon Jungkook é um alfa capixaba, surfista e trabalhador que nasceu no Estado do Espírito Santo no Brasil. JK herdou o quiosque de praia do seu falecido pai e concilia os estudos, o surfe e o trabalho sempre com um sorriso em seu rosto...
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Último capítulo da semana ^^
Meta de no mínimo 200 comentários. Não é muito, então me ajudem em <3
🏄
Por Park Jimin da Silva
A faculdade de medicina do Espírito Santo é coisa de outro mundo. São vários blocos espalhados e alguns desses blocos são de frente para a praia o que eu acho chiquérrimo. Poder estudar com as janelas abertas, podendo observar as noites estreladas e o mar, sentindo a maresia parece um verdadeiro sonho para mim.
Noto muitos universitários mais novos do que eu espalhados por aqui, fato esse que me tranquiliza. Posso ser novo no país, mas pelo menos não serei novo no curso. Sou veterano, aceite os calouros brasileiros ou não. Lembro como se fosse ontem do meu primeiro dia de aula na faculdade de Seul, fiquei horrorizado. Nunca tinha visto tanto conteúdo assim antes.
É gente, faculdade não é fácil não... Faculdade de medicina então... Só Jesus.
Jeon Jungkook me deixa no bloco de numeração C4 que é o andar que eu terei a minha primeira aula, se despede e vai para a sua própria aula em um outro bloco.
—Obrigado Jungkook, obrigado por tudo...
—Que isso Jimin, não precisa me agradecer! Você é como um...
NAMORADO? ELE VAI DIZER NAMORADO, CERTO?! O lobinho dentro de mim simplesmente pira o cabeção.
—Como um irmão para mim. -Diz com um sorriso ingênuo enorme o que desmancha o sorriso esperançoso dos meus lábios na hora.
IRMÃO NÃO. QUE DIACHO...
DOOLY!
Desculpa meu dono, me empolguei mais do que deveria... Sou apenas um lobinho iludido.
Somos, penso. Mas não digo ao meu lobo, já que não quero deixar a situação ainda pior.
Assim que JK me deixa sozinho, o sinal toca e percebo que tenho que me apressar. A primeira aula vai começar.
Destrambelhado, entro tropeçando nos meus próprios pés dentro da sala. Tropeço então em um garoto.
—Quem ousa tropeçar e quase estragar toda a minha beleza...?
O ômega maior se vira indignado e então me procura, mas não me vê.
Só me nota quando olha para baixo.
MEU DEUS. Por que eu fui nascer tão baixinho? Meus um metro e meia de altura são uma vergonha.
—Ah, que pequenino. Me desculpe, não tinha te visto... Aliás, acho que nunca te vi aqui...-Para ele para pensar, dizendo tudo muito alto atraindo todos os olhares para nós.
