Capitulo 4 (Revisado)

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Voltei, bom primeiro quero pedir muitas desculpas pelo sumiço, quando comecei a escrever essa história tinha acabado de me mudar e começado uma faculdade que acabei desistindo e agora ano passado estabilizei minha vida em outra cidade e com outra faculdade.
Quero muito terminar essa história por que vejo um pequeno potencial nela e ainda tenho criatividade para escrevê-la, mesmo que tenha parado ela por 2 anos, mas bora lá, que ainda tem capítulo pela frente.


 Quero muito terminar essa história por que vejo um pequeno potencial nela e ainda tenho criatividade para escrevê-la, mesmo que tenha parado ela por 2 anos, mas bora lá, que ainda tem capítulo pela frente

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"—Oi Siya- estendo a mão- prazer"

—Eai, Flora não é?

—Isso.

—Certo, podemos ir pra casa agora? Nem jantei ainda, tô numa larica do carai.

—Jaé, tem alguma mala pequizinha?

—Não, só a mochila mesmo.

—Beleza, bora então.

Em nenhum momento eu me desgrudei da Clara, depois que abracei o Lipe e cumprimentei a Syia logo voltei pro seu aperto. Não sei o que fizeram da motorista, sinceramente não desejo o mal dela, mas também não quero saber do seu paradeiro.

Enquanto Lipe me perguntava das minhas malas, Syia já foi pro carro, é essa tem cara de poucos amigos mesmo, Lipe foi logo atrás e Clara me ajudou a pegar minha mochila e depois fomos até o carro.

O caminho foi tranquilo, fiquei abraçada com Clara, vendo as paisagens se passarem como um borram pela janela, minha cabeça me incomodava um pouco pela batida, mas nada que uma dipirona não resolvesse, Clara fazia um leve carinho nos meus braços e Lipe ia falando brincadeiras bobas com a Syia, sinceramente, coragem porque com o olhar que ela tava eu já teria corrido e me escondido, quem dirá abrir a boca pra falar alguma coisa.

Ao chegarmos no que acredito ser o pé do morro, vejo vários homens com coletes e fuzis atravessados, mas assim que avistam o carro já abrem passagem, o que o carro da patroa não faz em minha gente.

Ela sobe direto, passando por varias ruelas e posso ver vários moradores, vários senhorzinhos felizes e isso enchi meu coração, sempre quis morar em um lugar alegre, finalmente posso viver isso, mesmo que com o início conturbado não vou quebrar todas as minhas expectativas, tenho potencial de felicidade aqui, posso sentir.

O carro para e Lipe é o primeiro a descer e correr pra dentro do que acredito ser a sua casa e a de Clara, logo em seguida Syia desce, e eu e Clara descemos.

Paro Clara que me levava para dentro de sua casa.

— Amiga, muito obrigada por tudo hoje, de coração mesmo, mas queria minha casinha, você se importa se a gente se ver e botar a conversa em dia amanhã?

—Eu não me importo pequizinha, mas você tá bem pra ficar sozinha? Não quer dormir aqui em casa? Ou pelo menos jantar? A comida já tá pronta.

—Eu agradeço demais o convite prainha, mas eu tô bem, sério mesmo, só tô cansada, quero um banho e dormir, amanhã assim que acordar vem pra minha casa e a gente conversa, pode ser?

— Claro, deixa eu te levar até sua casa.

Syia que fica encostada no carro nos observando, nesse momento se manifesta.

—Pode entrar Clara, deixa que eu levo ela.

—Tem certeza Syia, você disse que estava com fome, pode deixar que eu le...

—Ja disse Clara, vamos Flora, é subindo duas casas.

—Ta bom, até amanhã prainha, beijos.

—Até pequizinha, beijos.

Depois de me despedir vou acompanhando Syia logo atrás enquanto ela sobe exatamente duas casas e para na terceira, uma casinha do jeito que queria, um mini sobradinho, pequeno, com um quarto, uma sala, um banheiro, uma cozinha, uma lavanderia, e uma mini sacada, e não posso esquecer do quintalzinho que tem atrás, posso plantar o que eu quiser, simplesmente perfeita, sou interrompida da minha admiração por Syia me chamando.

—Tá entregue- ela respira fundo e eu caminho em direção a entrada da casa- amanhã, depois do almoço fala pro Lipe te levar pra falar comigo.

—O que vc quer comigo amanhã?

—Amanhã você descobre.

—Mas, não faz sentindo eu tô aqui agora, é só falar.

—Olha só garota eu tô tendo muita da paciência com você, pelo que você passou mais cedo, mas se abusar mais um pouquinho vai descobrir o porque da minha fama- neste momento eu nem sabia o que era respirar mais, uma pra dentro e duas pra fora? ela se vira e começa a caminhar na direção da casa de Clara, mas logo para, e minha respiração também, oh deuses, pessimo momento pra ser cagona- tá aqui a chave da sua casa.

Após dizer isso ela me entrega as chaves e sai, eu mais que depressa, como o diabo foge da cruz, tento abrir a porta de casa pra fugir dessa mulher o mais rápido possível.

Oh mulher gostosa, gostosa? Não eu quis dizer sebosa, que raiva de ter gay panic logo por quem tem cara de quem vai te matar no segundo em que você abre a boca.


Ola taiobinhas, voltei! Espero muito continuar essa história e terminá-la, mas será uma história curta, não mais que 20 capítulos, por que não tenho mais muita ideia do que ia escrever, apesar de ainda ter uma criatividade nela.
O mesmo de sempre né, votem e comentem por favor isso me ajuda a não sumir!!!!!

Amor de Novela (romance lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora